Xuxa Meneghel faz publicação e desabafa na internet

13/10/2017 18h59

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A apresentadora Xuxa Meneghel comanda o reality Dancing Brasil. (Foto: Divulgação)
Xuxa Meneghel na final da segunda temporada do "Dancing Brasil" (Foto: Reprodução/Record)

Xuxa Meneghel
(Foto: Reprodução/Record)

A apresentadora da Record, Xuxa Meneghel, resolveu fazer um desabafo na internet. Colunista da revista Contigo, a profissional resolveu comentar sobre o preconceito, enfatizando o que é amor de verdade. Em um longo texto, ela refletiu sobre o tema.

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“Eu preciso perguntar: estamos em 2017 e as pessoas ainda se preocupam com quem os outros ficam? É isso? Ainda existe gente que quer saber se João gosta de José e se Maria está interessada em Paula? Não é possível! Algo deve estar errado! Alguém me explica o que está acontecendo?”, questionou.

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“Pelo amor de Deus, me falem, não é verdade que existem juízes e políticos preconceituosos, desrespeitosos e homofóbicos capazes de dizer que ser gay é ser doente. Criaturas que defendem a necessidade de cuidados terapêuticos e psicólogos para supostamente curar uma determinada forma de amar. E vamos combinar, isso já nem deveria estar mais em pauta. O que as pessoas fazem da própria vida sexual não é da conta de nenhum político, igreja, escola ou meio de comunicação. Preconceito é crime!”, afirmou.

“E, falando em crime, doença e ajuda de médicos, por que esses políticos não se preocupam em prestar mais assistência às crianças que sofrem algum tipo de abuso? Afinal, jovens e adultos que crescem com o sentimento de terem sido molestadas de alguma maneira podem desenvolver vários tipos de transtornos e os carregar por toda a vida. Sabe quantas crianças são abusadas diariamente? Nos últimos dois anos, o Disque 100 recebeu 37 mil casos de denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes. Esses seres humanos não pediram para viver uma situação dessas. Eles não quiseram passar por isso e não tiveram outra opção, além de se calar, aguentar e viver com essa dolorosa memória até criarem coragem de falar sobre o assunto com alguém”, completou.

“Por que não usam o poder judicial para fazer o bem e ajudar quem precisa de auxílio? Os corpos dessas pessoas foram violados, abusados. Porém, preferem taxar os gays de doentes e propor “cura” a eles que têm o direito de fazer o que quiserem com seus corpos”, prosseguiu.

“Por favor, digam que nada disso está acontecendo. E que políticos, juízes, religiosos e pessoas capazes de mobilizar a opinião pública pensarão com respeito e carinho na possibilidade de ajudar realmente a quem precisa.

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E às pessoas limitadas e sem escrúpulo, que adoram repetir que Deus, por ter criado Adão e Eva, não aceita os homossexuais, que o amor deles é pecado…Simplesmente parem de usar o nome Dele para motivar guerras e disseminar algum tipo de preconceito. A única linguagem que Deus entende é a do amor. Ame ao próximo como a ti mesmo”, assegurou.

“Retomando o início da nossa conversa, é vergonhoso ouvir pessoas dizendo que ser gay é ser doente. É revoltante! Antes de almejar uma carreira política, todos os interessados deveriam passar por um psicanalista para descobrirem se são doentes. Preconceito, sim, é doença. E quem sofre disso não poderia se candidatar nem a síndico.”, finalizou.

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Aloizio Júnior ingressou na faculdade de Direito, mas é encantado por Medicina e hoje em dia é um vestibulando. Falar sobre TV sempre foi um hobby e faz isso desde 2008. Atento sobre todas as novidades no mundo da TV, entrou para a equipe do TV Foco em agosto de 2012.

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