ALERTA, são 190 bancos: Falência deles pode estar de frente e você precisa saber agora disso

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

23/05/2023 11h13

3 min de leitura

Imagem PreCarregada
190 bancos estão correndo sérios riscos de falência (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

Falência está batendo na porta de muitos bancos e situação causa pânico entre correntistas e investidores …

Como já analisamos em algumas matérias anteriores, a onda de falências anda se espalhando muito rápido e até instituições financeiras não estão sendo poupadas dessa crise.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Pois é, segundo a conclusão de um estudo realizado pelas faculdades de Columbia, Stanford, Kellog School e Chicago Booth, cerca de 190 bancos norte americanos estão correndo risco de falência assim como ocorreu com um grande banco americano, o Silicon Valley Bank*SAIBAMAIS*

Essa quebra deixou o setor bancário completamente em pânico causando temor em clientes e investidores.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O estudo ainda afirmou que, como resultado do aumento das taxas de juros praticada pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) o valor de mercado dos ativos de um banco médio no país se tornou cerca de 9% menor do que seu valor no papel.

O sistema bancário dos EUA acumulou US$ 2,2 trilhões em perdas não realizadas somente no ano passado.

NOTÍCIAS DE PARCEIROS

Zona de risco

Segundo o E-investidor, portal do Estadão, nesse estudo foram analisados mais de  4.800 bancos norte-americanos para avaliar sua exposição aos riscos que causaram a falência do SVB .

O estudo publicado na Social Science Research Network chegou concluiu de maneira similar a este das universidades dos EUA.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Um exemplo de clara preocupação do risco que os bancos norte-americanos correm, e também outras instituições financeiras do mundo, ocorreu durante um discurso feito poucos dias antes da quebra do SVB pelo presidente da Federal Deposit Insurance Corporation(FDIC, órgão equivalente ao Fundo Garantidor de Créditos brasileiro), Martin Gruenberg.

Na ocasião, ele disse que o valor de mercado dos ativos de longo prazo dos bancos dos EUA recuou em US$ 620 bilhões em 2022.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Fora isso, foi constatado que as perdas não realizadas dos bancos não são refletidas nos balanços, mas podem ser calculadas marcando os investimentos pelo seu valor atual de mercado.

No caso do SVB, entre o início de março de 2022 e o início de março de 2023, o valor de mercado dos ativos caiu quase 16%, ou US$ 34 bilhões.

O que a queda do SVB pode ocasionar no setor bancário?

Sendo assim, o estudo deflacionou os investimentos de longo prazo mantidos nas carteiras dos bancos e chegou ao resultado de que os ativos de um banco médio dos EUA perderam cerca de 10% de seu valor no ano passado.

Além disso, cerca de 11% dos bancos norte-americanos tinham perdas não realizadas piores do que o SVB.

Pensando em um pior cenário, se todos os  os clientes bancários, não segurados,  sacassem todo o seu dinheiro dos bancos do país, mais de 1.600 instituições financeiras ficariam sem fundos suficientes para cobrir seus depósitos segurados.

Segundo o mesmo estudo, isso atingiria em cheio 2,6 trilhões de dólares  em depósitos totais, e exigiria que o FDIC pagasse 300 bilhões de dólares.

Em um cenário mais condizente com a realidade, caso metade dos clientes decidissem sacar seu dinheiro, isso forçaria o FDIC a gastar  10 bilhões de dólares só para proteger depósitos em quase 190 bancos, que estariam suscetíveis à mesma situação do SVB.

Que sufoco!

NOTÍCIAS DE PARCEIROS

Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.