Dois anúncios do Banco Central que afetam a nossa moeda nacional foram confirmados por César Tralli e Renata Vasconcellos nos principais jornalísticos da Globo

Em edições dos principais jornalísticos da Globo (JN e JH) que foram ao ar em agosto de 2023 e maio de 2024, César Tralli e Renata Vasconcellos pararam o Brasil ao confirmar algumas novidades envolvendo a nossa moeda nacional:

• Na edição de agosto de 2023, Renata Vasconcellos deu mais detalhes sobre o DREX, uma nova moeda digital que tem tudo para enterrar de vez a forma como nós brasileiros encaramos o dinheiro.
• Já na edição que foi no ar em maio de 2024, César Tralli anunciou sobre uma moeda de edição comemorativa de 200 anos desde a primeira constituição, lançada e vendida pelo Banco Central.

Veja abaixo todos os detalhes de cada um desses acontecimentos históricos noticiados que mudaram e ainda tem muito o que revolucionar em nosso sistema financeiro e todos os seus impactos:

1- Moeda Comemorativa no Jornal Hoje

No dia 24 de maio, o Banco Central lançou uma nova moeda que ficou disponibilizada para que o público a adquirisse.

Esse feito anunciado pelo âncora César Tralli, representou uma grande virada no dinheiro, deixou milhares de brasileiros surpresos.

A moeda comemorativa mencionada pelo âncora foi lançada em homenagem aos 200 anos da primeira Constituição do Brasil, que foi outorgada em 1824 pelo imperador D. Pedro I:

“Olha só, o Banco Central lançou hoje no Congresso Nacional, uma moeda que comemora os 200 anos da primeira Constituição do Brasil. Essa moeda que você vê aqui comigo, ela será produzida em prata e terá o valor de face de 5 reais”

Vale dizer que o Banco Central emitiu um comunicado a respeito do lançamento e informou que o nascimento dessa nova moeda coincidiu com outro fato marcante, os 30 anos do Plano Real.

De acordo com o InfoMoney, no último dia 17 de maio, em meio a 2º Conferência Anual do Banco Central (BC) do Brasil, Roberto Campos Neto, presidente da autarquia, considerou o Plano Real, cujo qual celebrou os seus 30 anos em 2024: “um marco histórico e sucesso na história econômica do Brasil”

Ele complementou que o Banco Central se orgulha de ter tido um papel fundamental para o sucesso do Plano Real e para os ganhos que se seguiram após a implementação do mesmo.

Para Campos Neto, o cenário anterior era de inflação alta e baixo crescimento econômico, com planos fracassados anteriores ao Plano Real:

“A estabilidade proporcionada pelo Plano Real contribuiu para a redução da inflação e um ambiente mais previsível e seguro para investimentos, com mais confiança nas transações com moeda nacional e no sistema financeiro nacional”

Voltando a falar sobre a nova moeda, a segunda edição da moeda comemorativa citada acima, a edição foi emitida em quatro mil unidades, com valor de face de R$ 5,00 e preço de venda de R$ 440,00.

De acordo com a IstoéDinheiro, essa comercialização foi executada pela Casa da Moeda do Brasil por meio de seu e-commerce (Clube da Medalha), ainda no dia 24 de maio.

MAS ATENÇÃO! Essa aquisição ficou restrita a 5 unidades por CPF e as vendas só iriam até durar os estoques.

A moeda tem as seguintes características:

• Em sua frente ela conta com o livro da primeira Constituição brasileira aberto com suas páginas retratadas na cor sépia, que representa a passagem do tempo.

•  No lado de trás da moeda, há o prédio do Congresso Nacional.

Drex anunciado no Jornal Nacional

Já no Jornal Nacional, da Globo, exibido no dia 07/08/2023, Renata Vasconcellos anunciou detalhes sobre o DREX, a moeda digital que como mencionamos acima tem tudo para substituir de certa forma o nosso real.

Como ocorreu no ano de 2020, quando o Banco Central superou todas as expectativas ao criar o PIX, o DREX será a nossa próxima revolução:

“O Banco Central do Brasil anunciou, nesta segunda-feira (7), o nome da moeda digital brasileira. O Drex deve facilitar o acesso a serviços financeiros, como empréstimos e investimentos” – Informou Vasconcellos na época

Inclusive, de portal Valor Econômico, agora em julho, tanto a Caixa Econômica Federal como o Banco do Brasil (BB), em consórcios separados e com acesso ao projeto piloto do Drex, estão tentando viabilizar soluções de pagamentos off-line, com a devida liberação do BC.

O objetivo é permitir que com um celular ou um cartão as pessoas possam pagar compras em maquininhas POS mesmo que estejam em uma região sem acesso à internet, algo que ainda é realidade para algumas localidades do Brasil.

Ou seja, uma evolução capaz de enterrar o real de vez, pelo menos da forma em que o conhecemos … Afinal de contas, com tamanha tecnologia, as cédulas ficaram cada vez mais defasadas e podem cair em desuso total.

Segundo a pesquisa TIC Domicílios de 2023, 16% dos domicílios brasileiros ainda não possuíam acesso à internet e 29 milhões de pessoas afirmaram não terem se conectado à rede naquele ano no país.

Em meio a esse cenário, a Caixa chegou a anunciar um projeto em parceria com a Elo e a Microsoft – seus parceiros dentro do Drex – um sistema de pagamentos digitais off-line.

Segundo as empresas, a ferramenta visa permitir a realização de transações financeiras especialmente nas regiões mais remotas e pouco assistidas do país.

Um dos casos de uso citados pelas instituições é o do recebimento do voucher pelos beneficiários do Bolsa Família sem que eles precisem se deslocar para áreas urbanas.

Apenas para contextualizar, atualmente os habitantes de comunidades ribeirinhas precisam ir para outras cidades para conseguir sacar os valores nos quais os mesmos tem direito através do programa social.

Já o Banco do Brasil, têm trabalhando em parceria com a empresa alemã Giesecke + Devrient (G+D), que já implementou soluções parecidas ao redor do mundo, como no caso do da moeda digital de banco central (CBDC) de Gana.

O projeto testou pagamentos off-line duplos consecutivos em locais fora da rede, quando tanto pagador quanto beneficiário estão sem conexão à internet.

Segundo o diretor de vendas da G+D, Hélio Inoue, foi possível fazer transações digitais mesmo em aldeias remotas da África Subsaariana, região na qual apenas cerca de 29% das pessoas possui internet móvel.

Rodrigo Mulinari, diretor de tecnologia do BB, diz que o desenvolvimento das funcionalidades reflete o quanto o banco entende e estuda o potencial do Drex para reestruturar ou rever processos das instituições financeiras.

Ainda de acordo com o portal Valor, a Caixa ainda afirmou que sua solução deve trazer ainda mais benefícios e que a utilização da tecnologia pode ajudar a criar novos produtos e oportunidades de negócios.

A disponibilidade das ferramentas para a população depende do Banco Central, que é quem coordena o piloto do Drex e avaliará os casos de uso trazidos pelos bancos.

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Como o Drex deverá impactar diretamente a vida dos brasileiros?

De acordo com o portal Terra, o Drex, trará impactos bem relevantes, tanto para o setor financeiro como para empresas.

Fora isso, ele terá um potencial enorme em mexer com o cotidiano das pessoas e com a maneira em que elas lidam com o dinheiro e suas transações.

Emitida e regulada pelo Banco Central (BC), a moeda será usada para todo tipo de repasse como compras, pagamentos e até mesmo recebimentos.

Quanto às empresas, essa nova tecnologia deve estimular a criação de novos modelos de negócios e serviços.

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