O maior rombo da história: Quais 2 bancos tiveram falência decretada pelo Banco Central no Brasil?

O Brasil enfrentou o maior rombo da história quando o Banco Central decretou a falência de dois bancos, deixando o setor bancário em tensão

O maior rombo bancário do país tomou forma através do Banco Econômico e Banco Santos. Além disso, o impacto desses dois colapsos até hoje aparece em debates sobre regulação.

O caso do Econômico surgiu primeiro e expôs falhas profundas na fiscalização. O Banco Santos veio depois e revelou como a aparência de prosperidade pode esconder um cenário frágil.

O Banco Econômico nasceu em 1834 e cresceu como símbolo da economia baiana. A instituição parecia sólida, mas relatórios internos mostraram problemas recorrentes.

No entanto, o Banco Central interveio em 1995 e apontou patrimônio fictício. As investigações mostraram balanços maquiados e operações que já não se sustentavam. Além disso, o rombo chegou a R$ 15,8 bilhões e abalou a confiança no mercado.

Contudo, a crise ganhou força após sucessivas tentativas frustradas de resgate. O banco encerrou atividades e deixou lições sobre governança.

O que aconteceu com o Banco Santos?

O Banco Santos ganhou destaque nos anos 1990 e atraiu clientes com imagem moderna. Além disso, o banco cresceu rápido e ganhou espaço entre investidores.

No entanto, os sinais de alerta apareceram internamente. Em 2004 o Banco Central decretou intervenção e informou que o patrimônio estava negativo. A instituição enfrentou corrida de saques e perdeu capacidade de operação. O Ministério Público confirmou manipulações contábeis. O episódio avançou para a Justiça e culminou com a falência em 2005.

Porém, o rombo do Santos ultrapassou R$ 2,2 bilhões e afetou credores por anos. A massa falida iniciou processos de venda de ativos e pagamentos graduais. Embora parte dos valores tenha sido recuperada, os prejuízos permaneceram altos. As investigações mostraram erros de gestão.

Por fim, os dois casos marcaram o sistema financeiro pela dimensão dos prejuízos. As falências reforçaram a necessidade de supervisão constante. O Banco Central aprimorou normas e ampliou exigências de capital.

Então, a partir disso as instituições passaram a adotar práticas mais rígidas. A história de Econômico e Santos continua presente em análises sobre riscos.