3,2 B em dívidas e 2 falências: Supermercado nº1 é levado ao buraco e devasta país após colapso

A história de uma das principais redes de supermercado que acabou em declínio após passar por duas falências e se afogar em dívidas.
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Supermercado faliu afundado em dívidas (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco/Canva/Lennita)

A história de uma das principais redes de supermercado que inaugurou um modelo extremamente eficiente, mas acabou em declínio após duas falências e dívidas

No geral, supermercados movimentam bilhões e sustentam a espinha dorsal da economia de consumo.

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Afinal, eles conectam diretamente a produção agrícola, a indústria de alimentos e o consumidor final, além de gerar milhões de empregos e influenciar o preço de produtos básicos.

E, nos Estados Unidos, esse modelo comercial evoluiu rapidamente a partir do século XX.

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Inclusive, nenhuma empresa simbolizou melhor esse crescimento do que a A&P (The Great Atlantic & Pacific Tea Company).

A&P na época em que vendia apenas café e chá (Foto Reprodução/Internet)

Fundada antes da Guerra Civil Americana, a rede se transformou na maior varejista do mundo no século XX.

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Mas, após dois processos de falência, foi levado ao buraco e, afundado em uma dívida na casa de US$ 3,2 bilhões, desapareceu sem deixar herdeiros diretos no mercado e devastou o país após o colapso.

Sendo assim, a equipe de economia do TV Foco, com base em informações do portal Wiki, traz abaixo mais detalhes sobre o que levou a rede à falência e quais foram os seus reais impactos.

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1. Fundação e crescimento (1859–1915):

2. Supremacia e revolução no varejo (1915–1950):

A&P expandiu de forma exponencial (Foto Reprodução/Internet)

3. Estagnação (1950–1970)

4. Reestruturações furadas (1980–2000)

A&P durou cerca de 150 anos (Foto Reprodução/Internet)

5. Declínio e duas falências (2010–2015)

Qual foi o legado deixado pelo supermercado A&P?

Após a falência definitiva, a marca A&P desapareceu do mercado. Nenhuma das novas redes absorveu o nome ou a estrutura da empresa.

Não foram encontradas manifestações, protestos ou tentativas organizadas de resistência. Inclusive, o espaço segue em aberto caso representantes queiram expor as suas versões dos fatos.

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O que restou foram ativos fragmentados, adquiridos por concorrentes regionais como Stop & Shop e Acme, e uma memória corporativa arquivada em estudos de caso acadêmicos.

Conclusão:

A história da A&P reflete com precisão o risco da estagnação em um setor que exige adaptação constante.

Seu colapso ilustra como mesmo um império comercial pode desaparecer diante da inércia estratégica.

O declínio silencioso da rede, sem resistência pública, marca não apenas o fim de uma empresa, mas a extinção de uma era do varejo.

O caso da A&P permanece como referência obrigatória para quem estuda gestão, economia e varejo no século XXI.  Mas, para conhecer mais histórias e bastidores do varejo como esta, clique aqui*.

Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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