Enforcamento, tiro e carta de adeus: 3 astros da Globo que decidiram tirar a própria vida

Relembre a trajetória e as despedidas trágicas de três astros brasileiros, os quais brilharam na Globo; Veja o tributo aos grandes talentos.
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Relembre os astros da Globo que nos deixaram (Foto Reprodução/Montagem/TV Foco/Canva/Lennita/Cena da novela "Senhora do Destino"/ Globo)

Relembre os astros da Globo que nos deixaram (Foto Reprodução/Montagem/TV Foco/Canva/Lennita/Cena da novela "Senhora do Destino"/ Globo)

Relembre a trajetória e as despedidas trágicas de três astros brasileiros, os quais brilharam na Globo; Veja o tributo aos grandes talentos da TV e um alerta sobre a saúde mental

Ao mesmo tempo que a história da teledramaturgia brasileira guarda capítulos de imenso brilho, ela também resguarda fatos de profunda tristeza, os quais chocam milhares até hoje. Inclusive, grandes talentos da Globo chegaram a enfrentar batalhas silenciosas que culminaram em despedidas trágicas.

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Entre eles, temos o nome de Flávio Migliaccio, Walmor Chagas e Ariclê Perez. Estes três artistas não apenas interpretaram personagens; eles moldaram a identidade cultural do país ao longo de décadas.

No entanto, em momentos distintos, cada um deles optou por colocar um ponto final em suas próprias histórias.

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Sendo assim, com base em informações do “Observatório da TV”, trazemos abaixo mais detalhes de cada caso:

Flávio Migliaccio e um triste desabafo

Flávio Migliaccio foi responsável por dar vida aos personagens mais inesquecíveis. Ele esteve presente em obras como Rainha da Sucata, Tapas & Beijos e Caminhos das Índias.

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Infelizmente, em maio de 2020, durante o isolamento imposto pela pandemia, o ator de 85 anos partiu de forma solitária em seu sítio no Rio de Janeiro.

As autoridades confirmaram a morte por enforcamento, mas o que mais impactou o Brasil foi a carta de despedida deixada por ele.

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Flávio Migliaccio (Foto: Reprodução/ Globo)

Escrita à mão, a mensagem carregava um tom de protesto e desilusão:

“Me desculpem, mas não deu mais. A velhice neste país é o caos… A humanidade não deu certo”.

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Migliaccio encerrou sua jornada com um apelo para que cuidássemos das crianças, deixando um vazio imenso na comédia e no drama nacional Veja mais aqui*.

Walmor Chagas e o adeus de uma referência intelectual

Walmor Chagas representava a aristocracia da atuação brasileira. Com uma voz marcante e presença cênica impecável, ele brilhou em novelas como A Favorita e Selva de Pedra.

Em 2013, o país recebeu com choque a notícia de sua morte em uma pousada de sua propriedade, em Guaratinguetá (SP).

Aos 82 anos, o ator disparou tiros contra a própria vida. A polícia encontrou o veterano em sua cadeira favorita, com o revólver no colo.

Walmor Chagas em A Favorita, da Globo (Foto Reprodução/Globo)

Walmor, que sempre prezou pela autonomia e pelo intelecto, enfrentava os desafios do envelhecimento e da saúde debilitada, escolhendo o momento de sua própria saída do palco da vida.

O mistério silencioso de Ariclê Perez

Por fim, Ariclê Perez possuía uma elegância rara, muitas vezes interpretando mulheres fortes e sofisticadas.

Fatalmente, em março de 2006, a atriz faleceu aos 62 anos ao cair da janela de seu apartamento em São Paulo.

Embora o caso guarde contornos de mistério por ela estar sozinha no momento da queda, a investigação principal apontou para o suicídio motivado por um quadro de depressão profunda.

Ariclê Perez (Foto: Reprodução / Globo)

A partida de Ariclê revelou como a melancolia pode se esconder atrás de carreiras de sucesso, interrompendo trajetórias que ainda teriam muito a oferecer.

Por que devemos dar atenção à saúde mental?

Esses três nomes permanecem vivos na memória do público por meio de suas obras. Mas, a defesa de suas trajetórias passa pelo reconhecimento de que o sofrimento mental não escolhe classe social ou nível de fama.

Falar abertamente sobre esses casos ajuda a sociedade a entender que a busca por ajuda é fundamental.

Se você ou alguém que você conhece está passando por um momento difícil e precisa de apoio, o Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece atendimento gratuito e sigiloso por meio do telefone 188, 24 horas por dia. Honrar a memória de nossos ídolos também significa aprender com as dores que eles enfrentaram em silêncio.

Mas, para saber mais casos como esse, clique aqui*.

Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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