Relação gay, ataque na cadeia e estupr0: 3 revelações do Maníaco do Parque dentro da prisão

Relatos reais revelam as agressões sofridas pelo Maníaco do Parque na prisão, ataque na cadeia e laudo que revela sua real sexualidade
O universo do true crime sempre ofereceu um olhar frio sobre a natureza humana, mas poucos casos exibem a complexidade do mal como o de Francisco de Assis Pereira, o temido Maníaco do Parque.
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Apesar de ter sido condenado a uma das mais longas sentenças da Justiça brasileira, superior a 280 anos por estupro, estelionato e homicídio, a legislação brasileira na época dos crimes estabelecia um limite máximo de cumprimento de pena privativa de liberdade em 30 anos.
Mas a saga do serial killer não terminou com sua captura. Ao ingressar na Casa de Custódia de Taubaté, um dos presídios mais temidos do país, ele confrontou a brutalidade máxima do sistema carcerário.
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Sendo assim, com base em informações do portal O Globo, Metrópoles e diversas entrevistas de profissionais por meio de podcasts, no YouTube, trazemos abaixo as revelações mais perturbadoras e detalhadas sobre a violência que ele sofreu e infligiu dentro das grades, esclarecendo a complexidade implacável de sua mente criminosa.
Um padrão de violência
Mesmo sob a vigilância das penitenciárias, o comportamento psicopata do Maníaco do Parque não cessou.
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De acordo com declarações da psiquiatra forense Dra. Hilda Morana, a qual realizou a análise de seu perfil, a profissional foi alvo de um ataque violento que serviu de alerta sobre o risco de reincidência do criminoso.
Durante uma avaliação, Francisco de Assis escalou a mesa e agarrou a médica pelo pescoço e questionando-a com total frieza: “E se eu matar a senhora agora?”.
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Esse ataque na cadeia revelou o profundo prazer que ele obtém no ato de dominação e ameaça, confirmando sua irrecuperabilidade.
Além disso, ele demonstra que a psicopatia persiste, independentemente do regime de custódia.
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Uma revelação chocante
De acordo com o renomado jornalista Ulisses Campbell, um dos fatos mais chocantes veio à tona quanto a uma retaliação sofrida pelo Maníaco do Parque.
Enquanto ele esteve na Casa de Custódia de Taubaté, ele cruzou o caminho de Pedrinho Matador, outro famoso assassino.
A inimizade escalou rapidamente quando Pedrinho o ameaçou de morte.
Em um ato de desafio que marcou o código prisional, o Maníaco cuspiu no rosto de Pedrinho, selando o seu destino.
Embora o líder do PCC na época tenha proibido o assassinato, ele não impediu a punição:
Durante uma rebelião, Pedrinho e outros detentos invadem a galeria. Não o matam, mas executam um ato de vingança brutal e degradante: “Eles o estupram usando um cabo de vassoura”.
Essa agressão, que ocorreu sob a lei interna da cadeia, demonstra a suprema violência que marca a vida dos serial killers no Brasil.
Maníaco do Parque é gay?
Por fim, as investigações psiquiátricas sugerem que o motor por trás dos crimes hediondos reside em um profundo e destrutivo transtorno de identidade. Laudos indicaram que, no fundo, o Maníaco do Parque nutria o desejo de ser mulher.
Essa disforia desencadeou uma violência de dominação: como ele não conseguia ser a mulher que desejava, ele passou a matar aquelas que ele não podia ser.
O padrão de sua vida íntima na prisão, envolvendo relações gays com detentos, em que ele supostamente agia de forma passiva, aponta para a complexa e tortuosa confusão sexual que define sua psicopatia.
Os crimes eram a expressão máxima dessa dominação frustrada.
Quando o Maníaco do Parque cumprirá a pena?
Conforme mencionamos, o Maníaco do Parque continua vivo, porém cumprindo sua pena agora na Penitenciária de Iaras, no interior de São Paulo.
Diante de um diagnóstico de psicopatia e das revelações sobre a violência extrema que sofreu e praticou, especialistas mantêm o alerta máximo de periculosidade.
O próprio serial killer teria afirmado que, se for solto (o que pode ocorrer em 2028 devido ao limite de 30 anos no regime fechado), irá voltar a matar, confirmando a ameaça que sua libertação representa para a sociedade.
O que tem gerado grande debate e preocupação entre autoridades e a sociedade, com promotores e especialistas alertando para o perigo de reincidência.
Mas, para saber sobre mais crimes reais e brutais, cujos quais viraram livros de Campbell, clique aqui*
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

