300 bilhões em dívidas: Renata paralisa JN com falência de empresa gigantesca: “A Justiça decretou”

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

12/07/2024 7h00

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Renata Vasconcellos noticiou falência de grande empresa no JN (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Canva/Globo)

Renata Vasconcellos parou o Brasil ao anunciar em meio a uma edição do Jornal Nacional a falência de gigante empresa após um amontoado de dívidas

Em edição do Jornal Nacional, que entrou no ar no dia 29 de janeiro de 2024, na Globo, Renata Vasconcellos paralisou o Brasil com uma notícia de falência envolvendo uma empresa gigantesca e extremamente relevante do setor imobiliário após se afundar em uma dívida bilionária:

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“A Justiça de Hong Kong decretou a falência de um dos símbolos do crescimento chinês. A Evergrande já foi a incorporadora imobiliária com o maior valor de mercado do planeta – com obras em 280 cidades da China. Hoje, acumula dívidas de US$ 300 bilhões”

Ainda de acordo com o jornalístico, economistas temiam que o risco da quebra da Evergrande afetasse as siderúrgicas e mineradoras.

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Apenas para nível de conhecimento, US$ 300 bilhões equivale a R$ 1,47 trilhão, na cotação de atual. Na época da notícia essa falência foi considerada uma das maiores já vistas.

Motivos da quebra

O decreto de falência ocorreu no âmbito de uma ação jurídica movida por alguns credores estrangeiros da Evergrande, porém a companhia chegou a anunciar que continuaria a operar.

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A decisão da Justiça então deu início ao processo de liquidação dos ativos da Evergrande no exterior e a substituição de sua diretoria.

Segundo o portal UOL, o presidente-executivo da empresa nessa região, Shawn Siu, disse que a decisão da justiça era “lamentável” e que os projetos de construção de casas ainda seriam entregues.

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Ainda era possível recorrer da decisão, porém o processo de liquidação continuaria enquanto a companhia aguardasse o resultado do recurso.

Para o mercado, essa decisão da justiça não deveria impactar fortemente a operação da empresa em um primeiro momento.

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Isso porque poderia levar meses ou anos para que o liquidante nomeado pelos credores assumisse o controle das subsidiárias na China continental, que é uma jurisdição diferente da de Hong Kong.

Entendendo a crise

No ano de 2020, o presidente Xi Jinping anunciou limites para o volume de dívidas que empresas como a Evergrande poderiam acumular. 

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Só pata ter ideia, o limite das companhias não poderia exceder 70% de seus ativos. Ou seja, o total da dívida deveria estar 100% abaixo de seu valor de mercado e as reservas financeiras deveriam permanecer em 100% do endividamento de curto prazo.

Porém, as restrições, chamadas de “Três Linhas Vermelhas”, mostravam que a incorporadora operava de maneira insustentável. 

Na época a Evergrande já somava mais de US$ 300 bilhões em despesas e dívidas. Há anos, a incorporadora financiava projetos de construção em andamento com os depósitos de clientes para iniciativas imobiliárias futuras.

A falta de pagamento colapsou o mercado imobiliário chinês e causou um golpe na economia do país.

Importância da Evergrande

Ainda de acordo com o UOL, a Evergrande é uma incorporadora imobiliária fundada ainda no ano de 1996 na cidade de Guangzhou, na China, por Xu Jiayin, cujo qual já foi considerado o homem mais rico do país. 

A companhia teve um crescimento exponencial ao acompanhar o processo de urbanização da China.

No ano de 2021, a Evergrande chegou a ser considerada o 122º maior conglomerado do mundo em termos de receita pela lista Fortune Global 500.

O grupo imobiliário tem mais de 1.300 projetos em mais de 280 cidades na China.

Ao longo dos anos, a companhia também investiu em outros setores além do imobiliário. 

A Evegrande expandiu para os segmentos de carros elétricos, parques temáticos, ramo de seguros e até mesmo para o futebol ao comprar o clube Guangzhou Evergrande FC no ano de 2010.

O que a falência da Evergrande impactou no Brasil?

Segundo o InfoMoney, uma das influências da crise no setor imobiliário chinês, evidenciada pela crise da Evergrande no Brasil foram:

  • Menor demanda por minério de ferro;
  • Crescimento econômico desacelerado;
  • Menor consumo por parte da população chinesa.

Com essa queda na procura pelo minério, o preço cai e as receitas de empresas que exportam ferro também são afetadas.

Vale destacar que naquela mesma semana da falência, empresas brasileiras já estavam sendo afetadas:

  • As ações da Vale (VALE3) recuaram 1,42%;
  • As ações da Gerdau (GGBR4) recuaram 1,97%;
  • As ações da CSN (CSNA3) recuaram1,21%;
  • Por fim, a Usiminas (USIM5) apresentou a maior queda, em 3,05%.

As notícias não foram nada boas para as exportações brasileiras no geral.

Como o setor imobiliário gera empregos para a China, a dissolução de companhias deixou milhares de pessoas desempregadas o que de certa forma influenciou no crescimento econômico.

Uma possibilidade preocupante é que, com uma consequente diminuição no consumo, a China poderia deixar de importar produtos do Brasil, enfraquecendo de certa forma a economia brasileira.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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