Varejista está à beira da falência com dívida milionária e 100 lojas fechadas
Portanto, a varejista de eletrodomésticos Polishop entrou com um pedido de recuperação judicial na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), neste mês de maio.
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Desse modo, a justiça de São Paulo aceitou nesta última segunda-feira (20) o pedido que protocolado reportando dívidas de R$ 395 milhões.
Vale ressaltar que segundo informações do G1, a varejista vinha tentando negociar seus débitos com credores, mas já apresentava dificuldades, ainda em reflexo da pandemia de Covid-19.
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A empresa vinha passando por dificuldades desde a pandemia quando, em meio à queda de faturamento.
Com isso, a varejista chegou a fechar mais da metade de suas lojas físicas e a demitir aproximadamente 2 mil colaboradores.
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Inclusive, desde 2022, os shoppings onde a empresa mantinha lojas começaram a entrar com processos na Justiça por falta de pagamento do aluguel. À época o valor acumulado era de R$ 9 milhões, conforme dados da CNN Brasil.
Em uma tentativa de reestruturar o negócio, a empresa fechou mais de 100 unidades em shoppings. Paralelo a isso, também começou a ser alvo de despejo por calote nos aluguéis das lojas que permaneciam abertas.
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Dados de julho de 2023 indicam que a rede reduziu de 280 unidades para 122, e o quadro de funcionários caiu pela metade, de 3.000 para 1.500.
Do ano passado para cá, outras 42 lojas já foram fechadas, mas sua loja emblemática no Morumbi, continua operando.
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Em abril deste ano, o presidente e fundador da Polishop, João Appolinário, afirmou ao Broadcast que a companhia buscava uma reestruturação extrajudicial junto a seus credores.
Em um pedido à Justiça feito à época, ele disse que o endividamento bancário da empresa havia diminuído de R$ 270 milhões em janeiro de 2022 para R$ 84 milhões em 2024.
Segundo a movimentação do processo no site do TJ-SP, na última segunda-feira (13) foi feita uma petição para que o perito se manifestasse no processo.
Porque as lojas da Polishop estão fechando?
Em entrevista a Veja, em outubro de 2023, o fundador da rede, João Apolinário, disse que os complexos comerciais estavam com “movimeno abaixo do pré-pandemia”.
“A gente decidiu ‘pivotar’ o negócio devido ao aumento da venda no comércio eletrônico. Além disso, vários shoppings ficaram com movimento abaixo do pré-pandemia. Então, stamos fazendo uma readequação”, afirmou o empresário.