4 shoppings amados de SP, MG e SC lutam contra falência, pedem socorro e estão vivendo dessa maneira hoje

Veja a situação desses 4 shoppings amados de SP, MG e SC que estão à beira da falência e pedindo socorro
Gerir uma empresa não é uma tarefa nada fácil. Isso porque uma série de fatores pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nesta matéria, por exemplo, falaremos a respeito de 4 shoppings gigantescos e muito amados de SP, MG e SC, que estão à beira da falência e pedindo socorro, lutam para sobreviver.
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Estamos falando sobre o processo de recuperação judicial do PCS Shoppings (Portfólio Centro-Sul Participações). Para quem não sabe, o grupo é dono de 4 empreendimentos nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais. Segundo o portal Poder 360, o processo foi aprovado no dia 21 de agosto de 2023.
As informações dão conta de que, na época, eles entraram com uma petição inicial, alegando uma dívida no total de R$ 650 milhões. Assim, possuindo várias origens, sendo R$ 125,6 milhões se referem a dívidas trabalhistas, dívidas sem garantias e com empresas, micro e pequenas. Os outros R$ 500 milhões se referem a uma alienação fiduciária do Bradesco.
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Segundo o portal ‘Valor Econômico’, o Bradesco, por ser o principal credor, tem direito à propriedade dos bens em caso de inadimplência, através de um acordo chamado alienação fiduciária. Vale dizer que, o grupo pediu recuperação judicial na 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, no dia 7 daquele mesmo mês.
Entretanto, só teve o pedido deferido após o seu maior credor, o Bradesco, pedir para assumir a propriedade dos imóveis. Sendo assim, o banco tem a possibilidade de assumir as unidades. Os quatro shoppings estavam em um dos fundos do Pátria, cujos ativos foram vendidos em meio ao prejuízo financeiro.
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Os pedidos de recuperação judicial envolvem:
- Bragança Shopping Center, em Bragança Paulista (SP);
- Via Vale Shopping Centers, em Taubaté (SP);
- Lages Shopping Center, em Lages (SC);
- Via Café Shopping Center, em Varginha (MG).
Vale lembrar que a empresa dona dos shoppings se explicou. O grupo falou em “desequilíbrio da estrutura de capital, aumento da inadimplência de aluguel, vacância das lojas e queda de receitas” e disseram que a pandemia da Covid-19 “não apenas prejudicou o crescimento global, como desencadeou a maior recessão econômica desde a Grande Depressão de 1929”.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal ‘Vem Pra Dome’, ambos os institutos pretendem a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento. No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa.
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Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas. Assim, a ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.
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Autor(a):
Larissa Caixeta
Larissa Caixeta é redatora no TV Foco desde 2023 e atua na produção de conteúdos voltados aos bastidores da TV, ao universo das celebridades, ao futebol e aos principais acontecimentos do momento. Além disso, também se dedica à cobertura de temas de interesse público, como benefícios sociais, beleza, saúde e assuntos que impactam diretamente o dia a dia do leitor. Desenvolve seu trabalho com responsabilidade e precisão, sempre em sintonia com o que acontece no Brasil e no mundo. Contato: larissa.caixeta@otvfoco.com.br