Alguns dos doces mais amados da infância desapareceram das prateleiras brasileiras em meio a falências e sumiços inesperados, fazendo milhares de clientes chorarem
Alguns doces marcaram gerações, tornando-se parte inseparável da infância brasileira. Entre recreios escolares, festas de aniversário e tardes em família, essas guloseimas sempre estiveram lá, fazendo história.
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No entanto, em meio a falências e até sumiços inesperados, muitos deles deixaram as prateleiras de redes como Assaí e Atacadão, restando apenas lembranças doces e, por vezes, amargas.
Sendo assim, a partir de informações do portal Wiki e Mundo das Marcas, trazemos abaixo mais detalhes sobre cada despedida.
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Bala Soft – “A bala da morte”
Quem viveu os anos 80, a Bala Soft conquistou o público infantil com cores vibrantes e sabor intenso.
Mas a sua fama ganhou contornos preocupantes. Isso porque o formato cilíndrico e a superfície lisa faziam com que fosse considerada perigosa, por risco de engasgo.
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A polêmica foi tão grande que ela ganhou o apelido de “bala da morte” e acabou retirada do mercado ainda naquela década.
Em 1990, ela chegou a voltar em formato quadrado para reduzir os riscos, mas não recuperou a popularidade. As vendas caíram, e o doce desapareceu de vez.
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Não foram encontradas declarações oficiais da marca sobre o encerramento definitivo.
Chiclete Ping Pong – O primeirão!
Lançado pela Kibon em 1945, o Chiclete Ping Pong foi o primeiro do gênero fabricado no Brasil.
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Com o seu formato quadradinho, com riscas e cor de rosa, esse amado chiclete conquistou crianças com figurinhas colecionáveis que viraram febre nacional.
Inclusive, nos anos 2000, a edição de Sandy & Júnior vendeu mais de 160 milhões de unidades, confirmando o sucesso.
Mas a forte concorrência de Babalu e, posteriormente, o Big Big, reduziu seu espaço.
Depois que a Kraft Foods assumiu as marcas Ping Pong e Ploc, ela optou por unificá-las.
Assim, o chiclete pioneiro perdeu espaço e saiu de linha. Nenhum comunicado oficial explicou o motivo da descontinuação.
Chocolates Pan – Do auge à falência
Fundada em 1935, a Chocolates Pan ficou marcada pelos polêmicos cigarrinhos de chocolate, sucesso absoluto nos anos 40 e criticados décadas depois por estimular o hábito de fumar entre crianças.
Tanto é que o substituíram pelo lápis de chocolate, outro ícone dos anos 2000.
Infelizmente, essa icônica empresa não resistiu às crises financeiras e, em fevereiro de 2023, a Justiça decretou sua falência após dívidas de R$ 300 milhões e mais de 20 anos sem recolhimento regular de impostos.
Em nota oficial, a administradora judicial declarou:
“Há mais de 20 anos a recuperanda (Pan) não paga seus impostos regularmente, conduta que já foi considerada em outras oportunidades como fraudulenta e contumaz.”
Inclusive, na época, mais de 50 funcionários foram demitidos.
Posteriormente, a Cacau Show arrematou o complexo industrial de São Caetano do Sul, avaliado em R$ 105 milhões, por R$ 71 milhões, em outubro de 2023.
Além disso, a empresa Real Solar, do Rio Grande do Norte, adquiriu as 37 marcas da Pan em leilão por R$ 3,7 milhões. Para saber mais informações, clique aqui*.
Caramelo Nestlé – Um clássico deu adeus
Queridinho das décadas de 80 e 90, o Caramelo da Nestlé desapareceu no início dos anos 2000.
A empresa nunca explicou publicamente o motivo, mas especialistas atribuem o fim à baixa demanda e à reorganização do portfólio da fabricante.
Até hoje, fãs organizam petições pedindo sua volta, sem sucesso.
Chiclete Azedinho – A sensação das lancheiras:
O Chiclete Azedinho Doce conquistou crianças e adolescentes com suas tiras coloridas e sabor marcante.
Mas, em 2005, perdeu espaço para concorrentes maiores, como balas de goma e chicletes importados, e acabou descontinuado. A fabricante nunca anunciou planos de relançamento.
Qual é o doce mais amado do Brasil?
Se muitos doces industriais desapareceram, um caseiro e muito amado se mantém imbatível: o brigadeiro.
Presença obrigatória em festas de aniversário, casamentos e padarias, o doce feito de leite condensado, manteiga e chocolate em pó segue como o mais queridinho pelos brasileiros.
Sua força está na simplicidade e na versatilidade:
- Pode ser enrolado;
- Servido de colher;
- Presente em bolos;
- E, até em versões gourmet.
Mesmo diante de novos hábitos de consumo, o brigadeiro segue soberano, ocupando o topo da preferência nacional.
Mas, para saber mais informações de outros produtos que sumiram, clique aqui*.