Parada cardíaca e falência múltipla dos órgãos: 5 estrelas de Laços de Família, da Globo, levadas pela morte

Relembre “Laços de Família”, novela de Manoel Carlos que marcou a TV brasileira com temas polêmicos e emocionantes, e conheça a trajetória de cinco atores consagrados que já faleceram
A novela Laços de Família, obra-prima de Manoel Carlos e exibida originalmente nos anos 2000, solidificou-se como uma das novelas mais emblemáticas da teledramaturgia brasileira.
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A trama mergulhou em temas profundos como o amor incondicional de uma mãe pela filha, o devastador impacto da leucemia na dinâmica familiar e os complexos dilemas éticos e emocionais que surgem em momentos de decisões difíceis.
Com personagens multifacetados e uma narrativa envolvente, a novela cativou o público e se tornou um marco inesquecível na história da televisão brasileira.
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Mas, infelizmente, com o passar dos anos, o elenco de “Laços de Família” sofreu perdas irreparáveis.
Atores talentosos, que deram vida a personagens memoráveis, foram levados pela morte após enfrentarem batalhas pela saúde, entre outros problemas.
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Sendo assim, com base no portal Wiki e TV História, trazemos a seguir, a história de 5 desses brilhantes atores que marcaram a novela e já faleceram.
Leonardo Villar (1923–2020)
Leonardo Villar deu vida a Paschoal, o pai superprotetor e afetuoso de Capitu (Giovanna Antonelli).
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Seu personagem emocionou o público ao retratar o sofrimento de um homem simples que lutava para compreender e apoiar a filha diante de suas escolhas difíceis.
Além disso, Villar foi um gigante da atuação brasileira e imortalizou-se no cinema com o papel icônico de Zé do Burro em “O Pagador de Promessas” (1962), filme que conquistou a Palma de Ouro em Cannes.
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Na televisão, sua carreira foi igualmente notável, com atuações marcantes em novelas como “Barriga de Aluguel” e “Passione”.
No dia 03 de julho de 2020, aos 96 anos, ele nos deixou em decorrência de uma parada cardíaca, encerrando uma trajetória de imensa contribuição à arte brasileira.
Fernando Torres (1927–2008)
Em “Laços de Família”, Fernando Torres interpretou Aléssio, o pai rigoroso de Helena (Vera Fischer) e Íris (Deborah Secco), um homem doente e amargurado que vivia isolado no sul do país.
Suas cenas, carregadas de melancolia e ressentimento, foram fundamentais para o desenvolvimento do arco dramático das duas irmãs.
Torres foi uma figura central no teatro brasileiro, não apenas como ator, mas também como diretor e produtor.

Ao lado da lendária Fernanda Montenegro, fundou o “Teatro dos Sete”. Pai da atriz Fernanda Torres e do cineasta Cláudio Torres, ele formou uma das famílias mais importantes da cultura nacional.
Infelizmente, Fernando Torres faleceu em 4 de setembro de 2008, aos 80 anos, em consequência de uma enfermidade no pulmão, causando um vazio devastador no mundo artístico. Entretanto, o seu legado será eterno.
Umberto Magnani (1941–2016)
Umberto Magnani interpretou Eládio, o marido de Olívia (Marly Bueno) e pai de Cínthia (Helena Ranaldi), a veterinária do haras.
Seu personagem representava um homem de valores tradicionais, que frequentemente entrava em conflito com as visões de mundo de sua esposa e filha.

Magnani foi um rosto familiar nas novelas de Manoel Carlos, com participações em tramas de sucesso como “Por Amor” e “Páginas da Vida”, sempre entregando atuações consistentes e verossímeis.
Tragicamente, no dia 27 de abril de 2016, ele faleceu aos 75 anos após sofrer um acidente vascular encefálico (AVE) nos bastidores da novela “Velho Chico”, na qual interpretava o Padre Romão, deixando a classe artística e o público em luto.
Marly Bueno (1933–2012)
Marly Bueno encantou o público como Olívia, a elegante e, por vezes, espirituosa mãe de Cínthia. Sua personagem trazia um contraponto de sofisticação e modernidade ao núcleo familiar, gerando diálogos memoráveis com seu marido, Eládio.
Marly iniciou sua carreira na era de ouro do rádio e da televisão, destacando-se como uma das primeiras apresentadoras da TV brasileira na Tupi.

Com uma versatilidade notável, transitou com maestria entre papéis cômicos e dramáticos ao longo de décadas.
Sua presença carismática e talento inegável deixaram uma marca indelével na teledramaturgia.
A atriz faleceu, no dia 12 de abril de 2012, aos 79 anos, devido a uma infecção generalizada após uma cirurgia de emergência no intestino.
Cléa Simões (1927–2006)
Cléa Simões viveu Irene, a dedicada babá de Ciça (Júlia Feldens), a filha mimada de Miguel (Tony Ramos). Com sua atuação sutil e carinhosa, Cléa transmitiu a sabedoria e o afeto de uma figura que era o porto seguro da jovem.
Uma pioneira entre as atrizes negras na televisão brasileira, ela construiu uma longa e respeitável trajetória.

Com dezenas de participações em novelas, minisséries e programas humorísticos, quebrando barreiras e abrindo caminho para novas gerações.
De fato, sua carreira é um testemunho de talento e perseverança. Cléa Simões nos deixou aos 79 anos, em decorrência de falência múltipla de órgãos.
Como assistir Laços de Família em 2025?
Entretanto, embora a novela já tenha passado na TV, para quem deseja reviver ou conhecer essa história emocionante, “Laços de Família” está disponível na íntegra no Globoplay.
Afinal de contas, a novela continua a tocar corações e a inspirar o público, mantendo vivos os laços familiares que retratou de forma tão sensível e inesquecível.
Mas, para saber mais informações sobre a trama e outros atores da Globo, clique aqui*.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

