O desastre que virou até seriado de TV
Segundo informações do site Estado de Minas, em fevereiro de 2022 a farmácia em questão chegou a oferecer até US$ 6 bi para resolver processo de opiáceos.
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A farmácia se ofereceu a pagar o valor às vítimas de opiáceos dos Estados Unidos para não ter problemas com as diversas ações judiciais, de acordo com um relatório apresentado em fevereiro de 2022 por um mediador federal.
Os Sacklers, família proprietária do laboratório “pagariam, no total, nada menos que US$ 5,5 bilhões e até US$ 6 bilhões”, de acordo com proposta apresentada ao Tribunal de Falências do Distrito Sul de Nova York.
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A crise do vício em opiáceos deixou mais de 500.000 mortes por overdose nas últimas duas décadas nos Estados Unidos.
Na medida que enfrentava os milhares de processos, a farmácia entrou com pedido de falência em 2019 e se declarou culpada em 2020 de três acusações criminais por seu marketing agressivo do OxyContin.
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QUAL FARMÁCIA FOI LEVADA À FALÊNCIA?
A Purdue Pharma, foi uma empresa farmacêutica americana privada fundada por John Purdue Gray levada à falência.
Foi vendido para Arthur , Mortimer e Raymond Sackler em 1952, e então propriedade principalmente da família Sackler e seus descendentes até ser levada à falência.
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A empresa fabricava analgésicos como hidromorfona, fentanil, codeína, hidrocodona e oxicodona, também conhecidos pela sua marca, OxyContin.
A Purdue Pharma levada à falência, foi grande responsável pela grave epidemia de dependência química nos Estados Unidos devido ao consumo de seu principal produto, o analgésico opioide OxyContin.
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A empresa pediu falência em 2019, em uma tentativa de resolver as mais de 3.000 queixas criminais apresentadas por estados, condados, tribos e outras entidades locais
Segundo o site El País, a empresa que foi levada à falência tinha campanha de marketing agressiva, incluindo pagamentos a médicos para prescrever o altamente viciante OxyContin.
A trama OxyContin e a ascensão e queda da família Sackler foram o assunto de um documentário arrepiante na plataforma da HBO, detalhando suas campanhas de marketing selvagens, bem como um livro do jornalista Patrick Radden Keefe.