700kg de carne no lixo: Vigilância Sanitária interdita açougue n°1 e faz alerta: “Não podemos permitir”

Entenda os motivos que levaram a Vigilância Sanitária a descartar cerca de 700 kg de carne no lixo e os impactos dessa ação na comunidade atingida

Em uma operação realizada no dia 10 de dezembro de 2024, a Vigilância Sanitária de Paraíso das Águas apreendeu e descartou cerca de 764 kg de carne imprópria para consumo, em um açougue popular e nº1 da região após uma série de irregularidades, entre outros estabelecimentos dos arredores.

A ação ocorreu tanto na sede do município quanto no distrito de Pouso Alto, após denúncias anônimas feitas por moradores da região.

Problemas detectados:

Durante a fiscalização, foram identificadas as seguintes irregularidades:

• A carne estava em condições inadequadas,com temperaturas fora dos padrões exigidos pela legislação.

• Produtos cárneos sem comprovação de origem e, além disso, comercializados sem registro oficial;

• Por fim, estabelecimentos e depósitos sem autorização para armazenamento ou venda de carnes.

Elviton Mariano, diretor da Vigilância Sanitária, ainda emitiu o seguinte alerta:

“Essa operação visa proteger a saúde pública e garantir que alimentos de qualidade cheguem à mesa dos consumidores. Não podemos permitir que produtos em condições inadequadas sejam comercializados”.

Descartaram todo o material apreendido de forma ambientalmente correta, respeitando os protocolos estabelecidos.

Além disso, os estabelecimentos notificados foram interditados e tiveram um prazo para se regularizar e atender às normas sanitárias.

Caso contrário, novas sanções poderiam ser aplicadas. No entanto, devido ao fato do estabelecimento não ter sido divulgado, não encontramos manifestações e declarações oficiais, tampouco a sua situação atual.

Importância da denúncia

As denúncias da população foram essenciais para a realização da operação. De acordo com o coordenador da Vigilância Sanitária, Helisson Garcia Marques:

“As denúncias são fundamentais para que possamos atuar de forma eficaz e garantir a segurança da comunidade”.

Porém, além desse caso mencionado, a Vigilância Sanitária atendeu outra denúncia referente à realização de exames oftalmológicos no município, que não atendiam aos critérios sanitários exigidos.

A equipe impediu a realização dos procedimentos e notificou os responsáveis.

A Vigilância Sanitária garantiu que continuarão realizando fiscalizações regulares, tanto na sede quanto nos distritos de Paraíso das Águas, visando a segurança alimentar da população.

Como escolher os cortes de carne com segurança ?

Para evitar consumir carne imprópria, siga estas orientações:

• Verifique a procedência: Primeiramente, prefira comprar carnes em estabelecimentos confiáveis e que apresentem certificados de inspeção sanitária.

• Observe o armazenamento: A carne deve estar acondicionada em temperatura adequada. Carnes frescas devem estar refrigeradas entre 0°C e 4°C, e congeladas, a -18°C.

• Se atente aos sinais: Perceba se a carne fresca tem cheiro característico e cor avermelhada ou rosada, sem manchas escuras ou esverdeadas.

• Embalagens lacradas: Em caso de carnes embaladas, verifique se o pacote está bem fechado e sem acúmulo de líquido estranho.

• Jamais compre produtos sem rótulos: Os rótulos costumam conter informações como data de validade, local de fabricação e registro no serviço de inspeção.

• Cuidado ao descongelar: Jamais descongele carne em temperatura ambiente. Use a geladeira ou o micro-ondas para evitar proliferação de bactérias.

• Higienização: Por fim, lave bem as mãos, utensílios e superfícies ao manipular carne crua para evitar contaminação cruzada.

Sendo assim, essas medidas ajudam a proteger sua saúde e a evitar intoxicações alimentares. Mas, em caso de dúvida, denuncie irregularidades aos órgãos competentes.

Considerações finais:

Em suma, a Vigilância Sanitária de Paraíso das Águas apreendeu e descartou cerca de 764 kg de carne imprópria para consumo em um açougue popular.

Além disso, a operação, realizada após denúncias anônimas, identificou irregularidades como armazenamento inadequado e produtos sem comprovação de origem.

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