À beira da falência e despejo: 4 mega lojas queridinhas de shopping e que você ama lutam para sobreviver

As lojas tradicionais e presentes nos grandes shoppings de todo o Brasil, enfrentam uma verdadeira luta para não sucumbir à crise de vez
Em tempos onde a diversidade de empresas no mercado está cada vez mais comum, vários motivos podem levar os negócios ao fim. Nessa matéria, por exemplo, falaremos a respeito de uma situação difícil enfrentada por 4 lojas de shoppings no Brasil que estão à beira da falência.
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Quem acompanha as notícias a respeito da economia do país, deve saber que a pandemia da Covid-19 gerou uma crise financeira em todo o mundo. Assim, um dos setores mais afetados foi o de varejo, principalmente, em função das restrições impostas para conter a enfermidade.
Confira a seguir as varejistas que se afundaram na crise amarga:
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MARISA

No ano de 2023, a Marisa esteve na difícil situação. De acordo com o portal UOL, nesse período, a loja enfrentou ao menos 10 ações de despejo pela inadimplência em contratos de aluguel. Segundo informações divulgadas pelo jornal O Estado de S.Paulo, o montante total das ações referentes aos aluguéis atrasados chegou na faixa de R$ 10,1 milhões.
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Além disso, a rede enfrentou três pedidos de falência, partindo de credores, cujas dívidas eram de cerca de R$ 800 mil. Por meio de comunicado, divulgado ainda em maio de 2023, a empresa afirmou que estava em “rota de ajuste”. A loja ainda afirmou que possuía “números positivos na operação de varejo, notadamente na receita e margem bruta”.
Atualmente, a empresa vem investindo em novos meios para conseguir driblar a crise financeira.
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LIVRARIA CULTURA

A loja amada dos shoppings vivia uma crise desde 2015. Porém, em fevereiro de 2023, segundo o portal G1, a Justiça de São Paulo decretou a falência da empresa. Na época de entrada de recuperação judicial, a livraria alegava estar em crise econômico-financeira e dívidas de R$ 285,4 milhões, desde o ano de 2018, sendo a maior parte com fornecedores e bancos.
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A Livraria Cultura ainda conquistou uma liminar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para suspender sua falência. Dessa forma, no dia (30) de junho de 2023, foram tomadas as medidas para retomar o funcionamento das livrarias. Vale dizer que a mesma permanece aberta, até então. Apesar disso, a rede segue enfrentando dificuldades para se manter funcionando.
Ainda segundo o G1, a rede confirmou no último dia (28) de maio, a abertura de duas lojas em São Paulo, com início de funcionamento previsto para agosto de 2024.
AMARO

No dia (28) de março de 2023, a Amaro, icônica marca de roupasários shoppings e presente em v, também teve seu pedido de recuperação judicial atendido depois de acumular dívidas. A empresa tem uma conta milionária que chega a R$ 244,6 milhões. O mesmo foi protocolado um pouco antes, no dia (22) de março, pela 3º Vara de Falências e Recuperação Judicial de São Paulo.
De acordo com a Forbes, a Amaro alegou no pedido de recuperação que o setor de varejo, em geral, vem sofrendo com a alta da taxa de juros e a volatilidade do câmbio, o que gerou um aumento considerável de seu passivo nos últimos anos. No, restou à empresa reduzir os gastos, priorizando despesas operacionais que são essenciais.
STARBUCKS

No fim de 2023, a Starbucks, queridinha dos shoppings, sofreu o despejo da unidade localizada no Boulevard Shopping, no Bairro Santa Efigênia, na Região Leste de BH. Segundo o Correio de Minas, o fato se deu em novembro de 2023, cuja decisão partiu do juiz Eduardo Veloso Lago, da 25ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte. Ainda em outubro do dito ano, mais precisamente no dia (31), sua controladora, a SouthRock, havia entrado com um pedido de recuperação judicial.
De acordo com a determinação judicial, a razão do despejo é a falta de pagamento de três meses de aluguel e, a empresa recebeu 15 dias para desocupar o imóvel sob pena de desalojamento compulsório. O juiz ainda fixou o pagamento de caução no valor de três aluguéis vigentes, o que deveria ser depositada no prazo de cinco dias. A SouthRock ainda se encontra em recuperação judicial e, agora em março, também adicionou a Subway no processo.
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.
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Autor(a):
Kelly Araújo
Kelly Araújo é formada em Biologia pelo IFCE. Desde 2014, escreve sobre televisão, bastidores da fama, celebridades e reality shows. Apaixonada por esse universo, acompanha de perto tudo o que movimenta o mundo dos famosos nas redes sociais.Com ampla experiência em produção de conteúdo para o público digital, integra a equipe do TV Foco, contribuindo com matérias que misturam informação, curiosidade e entretenimento.Contato profissional: kelly.araujo@otvfoco.com.br