R$217 bilhões na mesa: A compra colossal da Shell de gigante para aniquilar postos rivais em país

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

05/01/2024 11h53

4 min de leitura

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Shell fez compra colossal e aniquilou rivais em país (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco)

A compra de bilhões da Shell para aniquilar rivais em país e se tornar ainda mais gigante no setor petrolífero

E no ano de 2015, a Shell, uma das maiores empresas do setor petrolífero, fez uma compra colossal (e até mesmo audaciosa) que fez a mesma se destacar no mercado e passar como um rolo compressor em demais postos rivais em país (e até mesmo a nível mundial).

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Isso porque a companhia petrolífera naquele ano chegou em um acordo para adquirir a gigantesca e britânica BG Group por 64,2 bilhões de euros (equivalia a R$ 217,7 bilhões na época).

De acordo com o portal Reuters, essa foi a maior fusão do setor na época em mais de uma década e reduziu e muito a diferença que havia entre a Shell e uma de suas maiores rivais, que até então era líder de mercado, a norte americana Exxon Mobil

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Conforme publicado pelo G1, essa fusão deu à Shell plenos poderes para acessar  às operações multibilionárias da BG no Brasil, leste da África, Austrália, Cazaquistão e Egito.

Elas incluíam alguns dos mais ambiciosos projetos de gás natural liquefeito do mundo.

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Na época, a Shell tinha como expectativa ampliar suas  reservas de petróleo e gás natural em 25%, aumentando a produção em 20% e acelerando também a estratégia de crescimento da empresa.

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A negociação

Em função do acordo entre as duas empresas, os acionistas da BG Group receberam uma parte do valor em dinheiro e outra em ações da Shell, o equivalente a 19% do grupo formado pelas duas companhias, de acordo com a EFE.

Costurado pelo até então presidente-executivo da Shell, Ben van Beurden, que permaneceu no cargo até o ano de 2020, e pelo até então presidente do Conselho da BG,  Andrew Gould, o acordo ocorreu após a forte queda dos preços do petróleo que vinha acontecendo desde  junho de 2015.

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O que acabou estabelecendo um prêmio maior sobre o acesso a reservas provadas do que sobre exploração. Apesar do cenário de queda, os analistas consideraram que este poderia ser um dos principais negócios daquele ano.

1- Impactos no Brasil

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Ainda de acordo com o G1, a Shel afirmou que esse acordo representaria uma melhora significativa na posição da companhia também aqui no  Brasil, como detentora de reservas e investidora.

A expectativa era de que a produção aqui passasse dos 52 mil barris de óleo equivalente por dia produzidos em 2014 para um 550 mil até o fim do ano de 2020.

Vale dizer que a BG Group, em 20215, estava como a terceira maior empresa do setor energético do Reino Unido, tendo 5.200 colaboradores em 24 países tendo um valor de mercado em US$ 46 bilhões.

Já a Shell foi avaliada em US$ 202 bilhões, enquanto a Exxon, a maior petroleira em valor de mercado do mundo, era avaliada em US$ 360 bilhões.

No ano de 2022, a Shell bateu recorde quando registrou um lucro anual de US$ 40 bilhões. Esse valor foi  o maior da companhia desde sua fundação, em 1907, e quase o dobro do registrado em 2021 (US$ 20,1 bilhões)

Como está os planos da Shell no Brasil?

Em dezembro de 2023, durante evento no Rio de Janeiro, o CEO da companhia Cristiano Costa afirmou que a expansão da produção da Shell é apoiada em um crescimento orgânico das atividades e no “ramp-up” das unidades.

De acordo com o portal Terra, o Brasil tem um peso expressivo na produção global da Shell cujo segmento de “upstream” encerrou o terceiro trimestre deste ano com 1,750 milhão de boed no mundo.

Em julho, a empresa chegou atingir a marca recorde 458 mil de boe ao dia no país, disse ele.

O presidente da Shell no Brasil aposta que o combustível fóssil ainda será necessário por um bom tempo, uma vez que as fontes alternativas aos derivados de petróleo ainda estão sendo implementadas e não se mostram suficientes para atender a demanda global por energia.

Nos próximos anos, novos projetos da Shell em parceria com a Petrobras vão entrar em operação. O campo de Mero 2 foi  até o fim de 2023, e agora terá o Mero 3 e Mero 4, no pré-sal da bacia de Santos, em 2024 e 2025, respectivamente.

 

 

 

 

 

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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