Falência decretada: A empresa que exigiu seu fim após crise https://tvfoco.uai.com.br/a-empresa-que-exigiu-seu-fim-apos-crise O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Fri, 26 Sep 2025 03:00:00 +0000 pt-BR hourly 1 GN Publisher v1.5.24 https://wordpress.org/plugins/gn-publisher/ Falência decretada e demissão em massa: A empresa que exigiu seu próprio fim após enfrentar crise https://tvfoco.uai.com.br/a-empresa-que-exigiu-seu-fim-apos-crise/ Thu, 14 Sep 2023 12:00:38 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1789641 http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Empresa tradicional pediu pela sua falência após não suportar cenário adverso e a crise (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)
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Empresa tradicional brasileira teve falência inevitável e acabou prejudicando milhares de funcionários

E a onda implacável da crise financeira engoliu, com força, diversas empresas e companhias em todo o território nacional. Inclusive ficamos até em choque em ver que, entre elas, existem empresas gigantes que marcaram a história do país.

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Entre tantas, temos uma empresa com  42 anos de existência e que contava com2,5 mil funcionários.

Infelizmente, após uma crise ferrenha, ela pediu pelo seu fim através de um pedido de autofalência e fechou as suas portas. O negócio atuava nos mercados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, no setor de vigilância e facilites.

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Fechamento inevitável …

Estamos falando do Grupo Mobra, que apesar de tantos anos e confiança no mercado, em maio de 2023, por meio de um comunicado enviado a todos os seus funcionários parceiros, informou os motivos que resultou em sua derrocada

Segundo o portal Edital Concursos, o comunicado deixou bem destacado que uma das principais razões para esse triste desfecho foi a concorrência desleal, com preços muito abaixo do mercado.

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Grupo Mobra, após 40 anos no mercado, fecha as portas e demite funcionários (Foto Reprodução/Internet)

Grupo Mobra, após 40 anos no mercado, fecha as portas e demite funcionários (Foto Reprodução/Internet)

Isso sem falar dos  impactos que a pandemia trouxe, o que os levou a um endividamento insustentável.

Segundo o que foi dito pelo próprio sócio administrador, Antônio Carlos Coelho, eles fizeram o que foi “humanamente possível” para garantir a permanência da empresa no mercado.

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Fora isso, os preços incompatíveis da concorrência foram determinantes e inviabilizaram ainda mais a operação de tentar “sobreviver”.

Funcionários em apuros

Toda essa situação se desencadeou após a empresa não conseguir mais arcar com todas as despesas. O pedido de falência foi protocolado no dia 21 de maio de 2023.

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Pela primeira vez em quatro décadas, o grupo começou a atrasar o pagamento dos salários dos funcionários em janeiro de 2023. Toda essa situação insustentável levou a consequências ainda mais difíceis como à rescisão de contratos por parte de alguns clientes.

Pra se ter ideia, segundo o portal GZH, a dívida chegava a 15 milhões de reais fora essa questão dos salários atrasados.

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Além disso, houve também a proibição da participação em processos licitatórios. Há poucos dias, o grupo quitou parte de suas dívidas trabalhistas.

A Mobra já estava atravessando um cenário de salários atrasados entre outros problemas causados pela concorrência (Foto Reprodução/Internet)

A Mobra já estava atravessando um cenário de salários atrasados entre outros problemas causados pela concorrência (Foto Reprodução/Internet)

Auto falência

Com o processo de auto-falência, a Mobra pretendia liquidar as demais dívidas que estavam em aberto e todo o processo estava sendo conduzido pelo escritório MSC Advogados.

Ainda segundo Antônio Carlos Coelho, em mais de quatro décadas, a empresa nunca havia atrasado o salário. Ele ainda reafirmou que fizeram de tudo para manter as atividades, principalmente os funcionários, mas infelizmente não conseguiram prosseguir.

Mas quando a falência da Mobra foi finalmente decretada?

De acordo com o SindiVigilantes, no dia 19 de junho de 2023, a juíza Giovana Farenzena, da Vara Regional Empresarial de Porto Alegre, decretou a falência da Mobra Serviços de Vigilância Ltda, atendendo enfim o pedido de autofalência dos próprios donos, protocolado no mês de maio.

a juíza Giovana Farenzena, da Vara Regional Empresarial de Porto Alegre, decretou a falência da Mobra Serviços de Vigilância Ltda (Foto Reprodução/Internet)

No decreto de falência, a juíza ressalta que a grave situação financeira da empresa era irreversível:

A requerente (Mobra) refere não possuir ativos financeiros em montante suficiente para lastrear suas provisões técnicas, não sendo possível a reversão da sua grave situação patrimonial e financeira, eis que o passivo circulante atual alcança o montante de R$ 15.082.804,06 (quinze milhões, oitenta e dois mil e oitocentos e quatro reais e seis centavos)

Ela nomeou como administradora judicial da massa falida uma empresa de São Paulo, a TLG Administradora Judicial Ltda.

Também fixou o prazo de 15 dias para que os credores da empresa se apresentem, ao mesmo tempo em que ordenou “a suspensão das ações e execuções em tramitação contra a falida…”.

A juíza informou ainda que realizou o bloqueio das contas bancárias existentes em nome da SV e Mobra, bem como ordenou a indisponibilidade dos seus imóveis, que irão a leilão em data a ser marcada e seus créditos serão, possivelmente, destinados aos credores (o que inclui os seus trabalhadores (as), prioritariamente).

 

 

 

 

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