Banco faliu no Brasil e foi comprado pelo Bradesco
Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nesse sentido, podemos citar a falência de um banco tradicional do Brasil, que acabou sendo vendido ao Bradesco após sucumbir à crise financeira.
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Para quem não sabe, estamos falando sobre o Banco Auxiliar S/A. Ele foi fundado em 1942 por Alberto Bonfiglioli. A instituição tinha sua sede em São Paulo, e foi considerado um dos que estavam mais a frente tecnologicamente no mercado financeiro das instituições financeiras no Brasil.
De acordo com o portal ‘Canal Consulta Pública’, o Banco Auxiliar S/A acabou tendo sua falência decretada em 19 de novembro de 1985, pois foi liquidado extrajudicialmente, em um momento bastante delicado da economia brasileira. Entretanto, a ruína da instituição financeira tem uma explicação.
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O banco chegou a essa situação por conta de perder depósitos e posições no mercado, precisando pagar mais para reter os seus clientes e com isso acumulando prejuízos. Assim, em 1985, as cartas patentes, que é a licença concedida pelo Banco Central para uma instituição poder atuar no mercado financeiro, foram vendidas para diversos bancos que estavam atuantes no mercado.
Ainda segundo o site, os bancos compradores foram o Banco Econômico, Banco Noroeste, Chase Manhattan Bank, City Bank, Bradesco, Itaú e o Geral do Comércio. Atualmente, vale dizer, o banco que o sucede é o Bradesco, que segue sendo um dos maiores do Brasil e conquistando cada vez mais espaço no cenário nacional.
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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
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A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.
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