Decreto do Banco Central: A falência de banco queridinho dos aposentados do INSS por rombo de R$1,3B

O Banco Central surpreendeu ao decretar o fim de um banco queridinho dos aposentados do INSS. A providência foi tomada após um rombo de R$ 1,3 bilhão ser encontrado
Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre a falência de um banco queridinho dos aposentados do INSS por conta de um rombo de R$ 1,3 bilhão. A instituição financeira acabou fechando as portas após um decreto do Banco Central.
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Estamos falando do Banco Cruzeiro do Sul. Segundo a Wikipédia, ele foi fundado em agosto de 1989 a partir da empresa Cruzeiro DTVM do Grupo Pullman, dona do grupo Pão Americano. Em 1993, a família Indio da Costa adquiriu o Banco Cruzeiro do Sul do Grupo Pullman. Em 1994, o Banco Cruzeiro do Sul foi nomeado como agente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Em 2003, o banco foi nomeado dealer especialista oficial do Banco Central para negociação dos títulos do Tesouro Nacional nos mercados secundário e de derivativos. O papel do Banco Cruzeiro do Sul era atuar como intermediário entre o Banco Central e o mercado na compra e venda de títulos pós-fixados. Em 2004, o Banco Cruzeiro do Sul começou a operar no segmento de crédito.
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Segundo a Wikipédia, em 2004, o Banco Cruzeiro do Sul ingressou no segmento de crédito consignado para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e, em 2005, lançou um cartão de crédito que utiliza o mesmo método de cobrança do crédito consignado. Entretanto, em 2011 começaram os problemas em torno a situação da instituição financeira.

Tanto que em 4 de junho de 2012, o Banco Central do Brasil decretou intervenção no Banco Cruzeiro do Sul. Os controladores, da família Indio da Costa, foram afastados e a gestão passou ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC), sob o Regime de Administração Especial Temporária por 180 dias. O Banco Central comunicou à imprensa que o motivo foi a identificação de um rombo de R$ 1.3 bilhão.
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Isso resultou num patrimônio líquido negativo de R$ 150 milhões, provocado por créditos fictícios. Em 18 de junho de 2012, o Banco Central anunciou a formação de uma Comissão de Inquérito para investigar o banco e suas empresas controladas. Em setembro de 2012, após as negociações com o Santander terem fracassado, o Banco Cruzeiro do Sul foi liquidado pelo Banco Central.
Na prática, a liquidação significou que o banco seria fechado. Em comunicado, o BC disse que ia continuar tomando todas as medidas cabíveis para apurar as responsabilidades (do rombo financeiro), nos termos de suas competências legais. Assim, em 11 de agosto de 2015, foi decretada pela Segunda Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo, a falência do Banco Cruzeiro do Sul.
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Banco Cruzeiro do Sul teve falência decretada em 2015 (Foto: Reprodução / Internet)

Banco Cruzeiro do Sul (Reprodução Internet)

O Banco Cruzeiro do Sul teve falência decretada em 2015 (Foto: Divulgação)
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
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A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.
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Autor(a):
Larissa Caixeta
Larissa Caixeta é redatora no TV Foco desde 2023 e atua na produção de conteúdos voltados aos bastidores da TV, ao universo das celebridades, ao futebol e aos principais acontecimentos do momento. Além disso, também se dedica à cobertura de temas de interesse público, como benefícios sociais, beleza, saúde e assuntos que impactam diretamente o dia a dia do leitor. Desenvolve seu trabalho com responsabilidade e precisão, sempre em sintonia com o que acontece no Brasil e no mundo. Contato: larissa.caixeta@otvfoco.com.br