Varejista teve fim decretado e ação ainda corre na Justiça
Uma gigante do varejo enfrenta, até hoje, uma situação financeira caótica. Após bater de frente com as Casas Bahia e as Americanas, as antigas lojas Arapuã tiveram falência decretada, mas processo ainda existe.
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Para se ter uma ideia, o grupo já teve mais de duzentas unidades espalhadas pelo país. A primeira delas foi aberta ainda na década de 50, sob o comando do descendente de libaneses Jorge Wilson Simeira Jacob.
Antiga rival das Casas Bahia e Lojas Americanas, as lojas Arapuã fecharam as portas em 2002, após uma forte crise (Foto: Reprodução / Redes Sociais)
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A história das lojas, que começou no ramo de tecidos, teve alguns altos e baixos, por causa dos problemas financeiros. Mas, a persistência do proprietário fez com que vários momentos complicados fossem superados, até que não fosse mais possível.
Uma parceria com a grandíssima Walita, na época ainda dando início à comercialização de liquidificadores no Brasil, foi o pontapé do sucesso. E a trajetória se funde às concorrentes que ainda seguem em atividade, como Casas Bahia, Ponto Frio e Americanas.
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No entanto, na virada do milênio, a crise irreversível da companhia foi exposta ao mercado. Isso aconteceu diante das demissões em massa dos funcionários e do fechamento de 120 lojas, após ser revelada uma dívida de nada menos que R$ 1 bilhão, em 2002.
O processo judicial correu por longos anos. Em 2009, o Superior Tribunal de Justiça julgou o recurso de duas empresas credoras que pediam que assim os bens da marca pudessem ser utilizados para quitar as dívidas. Em 2020, uma nova falência foi decretada.
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Em 2020, a Justiça decretou falência para as lojas Arapuã pela segunda vez (Foto: Reprodução / Redes Sociais)
O que acontece em casos de falência?
O processo reúne os bens do empresário e dos sócios em questão. A Justiça, então, decide o que deve ser liquidado para levantar verba e pagar as dívidas, seja com credores, fornecedores ou funcionários.
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Se o profissional for dispensado, é indicado que ele procure um advogado trabalhista o quanto antes para dar entrada em uma ação que garanta que a rescisão seja paga. O pagamento pode ser demorado, mas deve ser cobrado em juízo.