Remédios proibidos e ordem da ANVISA: A interdição urgente da Vigilância contra farmácia gigante de SP

Anvisa barra farmácia após encontrar o pior por lá

A Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, é responsável pelo controle de qualidade de que tudo que é produzido em território nacional. O órgão tem regras rigorosas, que as empresas precisam cumprir para poder seguir operando.

Por exemplo, caso essa empresa descumpra algumas das exigências da Vigilância Sanitária, ela tem autoridade para barrar o empreendimento e ele só terá autorização para voltar a funcionar, após o cumprimento das exigências.

Logo da Anvisa e remédio proibido em farmácia – Foto Reprodução Internet

E uma famosa farmácia de manipulação não cumpriu com o desejo da Anvisa e precisou ser barrada. Conforme informações do R7, divulgadas no dia 27 de setembro de 2023, após uma fiscalização da Vigilância Sanitária, uma farmácia de manipulação em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, precisou ser interditada após o órgão encontrar cerca de 1 milhão de frascos e ampolas estéreis com “diversas associações medicamentosas”.

Conforme nota da Anvisa, a ação fazia parte de uma intensificação das inspeções nesse tipo de estabelecimento em todo o país, que incluíram os estados de São Paulo, Bahia e Santa Catarina. De dez locais visitados, sete foram fechados.

Além disso, dentre os produtos vendidos irregularmente, estavam “emagrecedores, hormônios esteroides, redutores de medidas corpóreas e preenchedores estéticos”.

Anvisa / Medicamentos – Montagem TVFOCO

O QUE DISSE A ANVISA SOBRE A SITUAÇÃO DO ESTABELECIMENTO?

Ainda em nota, a Anvisa descreveu que a situação da farmácia de São Caetano do Sul podia ser descrita como “um caso de desvio completo da atividade licenciada para o estabelecimento, que fabricava, sem a devida autorização, produtos em larga escala”.

Além disso, conforme o órgão fiscalizador, “as empresas interditadas descumpriam a legislação em pontos críticos, como esterilidade, controle de qualidade e origem dos insumos”, algo que “põe em risco a saúde dos consumidores, uma vez que tais produtos estão fora dos padrões de qualidade e, portanto, são impróprios para o consumo”.

Anvisa (Foto: Reprodução/ Internet)