O famoso, que brilhou na televisão, enfrentava luta contra a pressão estética e o peso, mas teve um forte quadro de depressão e morreu precocemente

Na década de 80, um conhecido jornalista decidiu trocar a escrita pela atuação. Ela ainda era jovem e confessou que, apesar da formação, sempre quis estar na TV, onde teve grande destaque na Globo e na extinta Rede Manchete.

Foram algumas novelas no currículo, além das peças de teatro e do cinema. Apesar de bem-sucedida, a carreira foi bem curta, comparada a outros atores com quem dividiu cena, como Lima Duarte, Francisco Cuoco, Betty Faria e Maitê Proença.

Luiz Maçãs nasceu em maio de 1963, no Rio de Janeiro. Ele se formou como jornalista, mas sua verdadeira vocação era nos palcos. “Deixei de lado a máquina de escrever e nunca me arrependi desta decisão”, contou em entrevista à revista Sétimo Céu.

Segundo o TV História, o famoso passou a integrar a Casa de Artes de Laranjeiras e, em meados de 1987, tentou a sorte na televisão. “Deixei meu currículo na Manchete. Fiz um teste, passei e recebi o Beraldo de presente”, revelou sobre o papel da novela Helena, de Mário Prata.

Porém, com a exposição, Maçãs passou a enfrentar a pressão estética da época, lidando com problemas sobre o peso. Após conseguir fama, ele se internou em um spa, no Rio de Janeiro, onde perdeu mais de 35 quilos no período de quatro meses, virando alvo de notícias na época.

O ator apareceu também no elenco de O Salvador da Pátria e Fera Radical, que são alguns dos clássicos da Globo. Mas, ainda assim, não conseguiu conciliar o sucesso com as questões pessoais sobre a aparência física, que o deixavam bastante abalado, como revelou a nota.

Nos anos 90, já com um forte quadro de depressão, Luiz foi chamado para participar do filme Tiradentes, de Oswaldo Caldeira, mas as filmagens acabaram sendo interrompidas e ele nunca mais voltou. Ainda de acordo com a publicação, em julho de 1996, o artista cometeu suicídio, aos 33 anos.

Onde acompanhar as notícias da Globo?

O grupo carioca é dono de um importante núcleo de comunicação. Além da televisão aberta, onde lideram a audiência, eles também são responsáveis pelo G1, Extra, O Globo, Globoplay, GloboNews, um canal oficial no YouTube, rádios, entre outros portais de informação.

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