Casas Bahia enfrenta fase difícil em 2025. Entenda o que isso significa para o futuro da marca
O cenário econômico de 2025 apresenta desafios contínuos para diversos setores, e o varejo não constitui exceção. Diante disso, grandes empresas do ramo enfrentam a necessidade de adaptação e reestruturação para manter a competitividade.
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Recentemente, um importante nome do mercado nacional divulgou informações financeiras que acenderam um alerta. Os números indicam um período de dificuldades, refletindo a complexidade do ambiente de negócios atual.
A partir de informações divulgadas pelo portal “Metrópoles”, a equipe do TV Foco, especializada em economia e negócios, traz agora mais detalhes sobre o assunto.
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Resultados financeiros preocupantes
O Grupo Casas Bahia comunicou um prejuízo líquido considerável no primeiro trimestre de 2025. Este montante atingiu a cifra de R$ 408 milhões, conforme os dados que a companhia publicou.
Este resultado representa, portanto, um aumento significativo de 56,3% no prejuízo. A comparação considera o mesmo período do ano anterior, 2024, quando a perda registrada foi de R$ 261 milhões.
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Desempenho da receita e ebitda
Apesar do prejuízo, o balanço financeiro da varejista apontou que a receita líquida da Casas Bahia alcançou R$ 6,9 bilhões entre janeiro e março. Tal valor demonstra, assim, uma alta de 10,1% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
Este incremento na receita líquida derivou, primordialmente, do aumento de 15,8% nas vendas das lojas físicas. Adicionalmente, a receita do marketplace também contribuiu, com um crescimento de 17,5%.
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Enquanto isso, o Ebitda ajustado, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ficou em R$ 570 milhões no período. Isso significou, desse modo, uma expansão anual de 47%.
O peso dos encargos financeiros
Segundo a Casas Bahia, as despesas financeiras sofreram impacto direto da elevação da taxa básica de juros da economia, a Selic. Além disso, o aumento do endividamento da empresa também pesou sobre esses números.
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Consequentemente, o resultado financeiro líquido apresentou um saldo negativo de R$ 922 milhões. Este valor representa um salto anual de quase 90%, evidenciando o impacto dos juros e do endividamento.
Qual a estratégia para as lojas físicas?
Dentro da estratégia da companhia, a varejista efetuou o fechamento de 21 lojas no mês de abril. Elcio Ito, diretor financeiro da Casas Bahia, confirmou essa informação à Reuters, logo após a abertura de uma nova unidade nos primeiros três meses de 2025.
Ito afirmou que a empresa não possui um plano de expansão de lojas para este ano. Ele mencionou que aberturas ocorrerão somente se surgir uma grande oportunidade, como o caso específico da nova sede, mas ressaltou que nada expressivo está no radar.
Quanto ao encerramento de unidades, o diretor indicou que mais fechamentos podem ocorrer. Contudo, as decisões serão avaliadas individualmente para cada caso. Ito explicou que a empresa monitora constantemente o que denomina “UTI de lojas”, uma análise que atualmente envolve cerca de 70 unidades.
Diante do quadro exposto, alguns pontos se destacam na situação financeira da empresa no início de 2025:
- Prejuízo líquido de R$ 408 milhões no primeiro trimestre.
- Aumento de 56,3% no prejuízo em comparação com o mesmo período de 2024.
- Fechamento de 21 lojas em abril como parte da estratégia.
- Monitoramento de aproximadamente 70 unidades para possíveis novos fechamentos.
Considerações finais
Os dados financeiros do Grupo Casas Bahia para o primeiro trimestre de 2025 revelam um período desafiador.
A empresa busca, portanto, ajustar suas operações frente ao cenário de juros elevados e endividamento, enquanto observa atentamente o desempenho de suas unidades físicas.