Anvisa barra produtos que estavam relacionados a morte de cães

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é responsável por tudo que é produzido e vendido no Brasil. Afim de entregar sempre o melhor para os consumidores, o órgão tem um controle de qualidade rigoroso.

Dessa maneira, se uma empresa não cumprir com o esperado, pode ter seus produtos suspensos. E uma empresa estava comercializando um produto que causou a morte de cães.

Anvisa precisou barrar produtos que poderiam fazer mal a cães (Foto: Divulgação)

Conforme informações da CNN,  no dia 12 de setembro de 2022, a Anvisa proibiu a comercialização, distribuição, manipulação e uso de dois lotes do ingrediente propilenoglicol da marca Tecno Clean Industrial Ltda.

Na ocasião, a medida determinou o recolhimento dos lotes AD5035C22 e AD4055C21 da substância. Os lotes foram analisados primeiro pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e foi detectada contaminação por etilenoglicol, composto químico extremamente tóxico quando ingerido.

Petiscos para cães e a proibição da Anvisa (Foto: Divulgação)

QUAL A RELAÇÃO COM OS CÃES?

Conforme informações da reportagem, ao analisar os óbitos de diversos cães, as ocorrências foram associadas ao consumo de petisco para cachorros fabricado com propilenoglicol com evidências de contaminação por etilenoglicol.

Assim, o ministério, ao identificar a possibilidade de distribuição do ingrediente contaminado para fábricas de alimentos de uso humano, notificou a Anvisa para que a agência pudesse adotar ações relacionadas aos produtos sujeitos a Vigilância Sanitária.

Dessa forma, a Anvisa publicou a medida preventiva, proibindo e determinando o recolhimento dos dois lotes do produto contaminado com etilenoglicol, para evitar que os mesmos sejam utilizados na fabricação de alimentos.

Petiscos para cães e a proibição da Anvisa (Foto: Divulgação)

A EMPRESA OPERA NORMALMENTE?

Sim, a empresa teve o problema com a Anvisa em 2022, mas atualmente funciona normalmente. Cabe ressaltar que ter problemas com o órgão só fazem os produtos serem barrados, mas, após entrar nas normas de controle de qualidade, podem operar normalmente.

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