R$16 BI: A rasteira do Bradesco no Itaú ao abrir os cofres e garantir compra de rival no Brasil

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

01/09/2024 6h00

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Bradesco gasta bilhões para comprar rival e passar o Itaú para trás ( (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Bradesco)

Banco Bradesco, um dos maiores bancos do país, adquiriu gigante do setor e transação caiu como uma grande rasteira no banco Itaú, uma das suas maiores rivais

A história de grandes bancos no país, assim como ocorre com empresas e varejistas, na maioria das vezes são constituídas de reviravoltas, fusões, quedas e até mesmo despedidas abruptas. Inclusive, ao longo de todos esses anos, milhares de brasileiros tiveram que lidar com essas despedidas e muitos deles até lamentaram esses casos.

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Como ocorreu no ano de 2015, quando o Banco Bradesco abriu os cofres e gastou uma verdadeira fortuna ao comprar as operações de uma importante e icônica instituição financeira. Tal transação fez com que o vermelhinho chegasse a um outro patamar, causando o desespero da concorrência, principalmente do banco Itaú.

Trata-se do HSBC Brasil, cujo qual encerrou suas atividades no ano de 2014, após registrar prejuízos bilionários e amargar uma série de fracassos como podem ver através desse link*

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Uma compra de encher os olhos

De acordo com o o portal G1, essa transação custou aos cofres do Bradesco um valor de R$ 16 bilhões após a conclusão da compra de 100% das operações do HSBC no Brasil.

Vale destacar que compra foi anunciada pelo Bradesco ainda em agosto do ano de 2015 com uma estimativa de valor em US$ 5,2 bilhões (o que na época equivalia a R$ 17,6 bilhões) em dinheiro.

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Porém, segundo o próprio branco, o valor ficou sujeito a ajustes até a conclusão do balanço do HSBC Brasil, sendo assim, o valor final chegou nos R$16 bilhões mencionados.

Ainda de acordo com informações divulgadas pelo G1, apesar da compra ter sido iniciada em 2015, somente em junho de 2016 que o Bradesco recebeu a aprovação do Cade, porém com restrições.

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Na época, entre as ações que o Bradesco teria que adotar, ele teria que estimular os novos clientes, presentes nas 106 cidades do país a transferir operações de crédito (como empréstimos pessoais) para outros bancos.

Além disso, o acordo impedia que o banco comprasse uma nova instituição financeira por um período de  30 meses.

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Itaú aterrorizado

Conforme dito acima, com a venda, o Bradesco assumiu 100% das operações do HSBC no Brasil, incluindo varejo, seguros e administração de ativos, bem como todas as agências e clientes.

Com a união das operações, o Bradesco alcançou um aumento no valor total de seus ativos em 15,9%, ou R$ 175 bilhões, totalizando R$ 1,276 trilhão, segundo informou o banco, para o terror do seu maior concorrente, o Itaú.

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Segundo os dados do Banco Central, o Bradesco passou a rasteira e ultrapassou o Itaú, ficando atrás somente do Banco do Brasil, que na época era o líder e, ainda assim, de forma bem acirrada. Já a carteira de crédito do Bradesco cresceu 15,4%, alcançando R$ 534,5 bilhões.

Como ficaram os clientes e as agências do HSBC após a compra do Bradesco?

Os cinco milhões de clientes do HSBC Brasil foram integrados ao Bradesco no dia 08 de outubro de 2016. Com isso, as fachadas das 851 agências do HSBC passaram a ter somente a marca do Bradesco.

Segundo o portal Exame, apesar da tristeza de muitos correntistas que gostavam do sistema do antigo HSBC Brasil, os mesmos foram devidamente orientados, na época, sobre os procedimentos para a integração com o Bradesco.

Fora isso, o Bradesco enviou, a cada um deles, um kit de boas-vindas, com informativos a respeito do que mudaria ou não na vida desses correntistas com a mudança de gestão, assim como  um cartão de débito para que eles pudessem movimentar as suas contas.

De acordo com o portal IDinheiro, na internet, a página do HSBC Brasil, assim como contas no Twitter, Youtube, Linkedin e Facebook foram desativadas.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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