A revelação inédita de delegado com o que Bruno realmente fez com Eliza Samúdio no RJ

Delegado Edson Moreira quebra o silêncio e revela real participação do goleiro Bruno na morte de Eliza Samúdio; Veja todos os detalhes.

26/11/2025 7h15

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Delegado expõe indicio que coloca o goleiro Bruno dietamente na cena do crime de morte de Eliza Samudio (Foto Reprodução/Montagem/TV Foco/Lennita/Canva/GMN/Imagens televisionadas pela Globo/YouTube)

Delegado Edson Moreira quebra o silêncio e revela real participação do goleiro Bruno na morte de Eliza Samúdio

O assassinato de Eliza Samúdio em 2010 não foi apenas um crime brutal, ele paralisou o noticiário nacional, expondo a face mais sombria da violência e da impunidade, com o então goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes, no centro do escândalo.

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Mesmo após a condenação e sua recente liberdade condicional, o caso continua gerando interesse.

Ainda mais após o lançamento do documentário A Vítima Invisível: O Caso Eliza Samúdio, que a Netflix lançou em setembro de 2024.

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O delegado Edson Moreira (MG), no dia 01 de outubro de 2024, trouxe à luz no podcast Pod ou Não Pode detalhes cruciais que a série da Netflix não abordou.

Além disso, tais revelações reforçaram a tese da premeditação e a frieza dos envolvidos, incluindo a participação exata de Bruno no crime.

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Do início

A narrativa do crime, conforme as autoridades apuraram, tem seu ponto de ignição no Rio de Janeiro.

Mas, a grande revelação do delegado Edson Moreira recai sobre o método de comprovação da rota de sequestro e transporte de Eliza.

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O delegado detalhou um artifício investigativo de 2010 que mostrou-se essencial; o uso do rastreador veicular, uma vez que a Rand Rover usada pertencia ao jogador.

Esse artificio permitiu à polícia mapear a jornada criminosa:

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  • Desde o momento em que Eliza foi dominada e sequestrada no Rio de Janeiro (RJ);
  • O longo percurso em direção ao cativeiro;
  • Por fim, ao local da execução em Minas Gerais (MG):

“Esse crime começou a ser planejado em fevereiro de 2010” – Afirmou o delegado.

Ele ainda fez questão de enfatizar que não se tratava de um crime de ocasião, mas sim de uma execução friamente elaborada.

Pode-se dizer até que esse dado foi o que mais corroborou com a versão de que o planejamento inicial de Bruno e seus comparsas envolvia:

  • Tirar Eliza da esfera de atuação das autoridades do Rio;
  • Levá-la para um local de fácil execução

Inclusive, aparentemente a ocultação do corpo seria ainda mais facilitada em uma propriedade rural em Minas Gerais.

Assim, a precisão do rastreio demoliu qualquer tese de defesa que pudesse alegar desconhecimento do plano por parte de Bruno ou de seus motoristas e cúmplices.

Ou seja, a prova demonstrou que o goleiro, então no auge de sua carreira no Flamengo, participou ativamente da logística que garantiu a remoção de Eliza do RJ para o desfecho fatal em MG.

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Do que Eliza Samudio morreu de fato?

Apesar de o corpo de Eliza Samúdio jamais ter sido encontrado, um fato que, por anos, alimentou o sensacionalismo e a dúvida pública, a Justiça determinou o desfecho do crime e a causa da morte.

Ainda de acordo com o delegado Edson Moreira, Eliza Samúdio morreu vítima de asfixia.

Esta informação extraíram do depoimento crucial de Jorge Rosa, um dos envolvidos no crime, durante as investigações.

A confissão de Rosa e a prova da rota do sequestro foram suficientes para a Justiça.

A juíza responsável pelo caso emitiu a certidão de óbito mesmo sem o cadáver, uma decisão judicial que se baseou:

  • Na riqueza de provas materiais;
  • Indícios forenses;
  • Testemunhos que, em conjunto, comprovaram a materialidade do homicídio e a autoria dos condenados.

(Um indício forense é um fato, circunstância ou vestígio conhecido e provado que, por meio de inferência lógica, autoriza a conclusão sobre outro fato desconhecido, como a autoria de um crime. Ele serve como um elemento de prova indireta, que precisa ser analisado em conjunto com outros dados, como documentos, testemunhos e outras evidências, para construir uma hipótese investigativa mais clara).

Vale destacar que esse caso tornou-se um marco no Direito Penal brasileiro, provando que podemos condenar por homicídio e ocultação de cadáver mesmo com a ausência do corpo.

Mas, para saber mais informações sobre esse e outros crimes, clique aqui*.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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