R$ 125 milhões na mesa: A venda colossal da Assolan a queridinho das donas de casa para aniquilar a Bombril

Assolan foi vendida à marca amada dos lares brasileiros para acabar com a Bombril
No ano de 2011, a empresa Assolan, marca famosa de palhas de aço, acabou sendo vendida a outra marca gigantesca, queridinha das donas de casa, e acabou se tornou um verdadeiro tormento para suas rivais, principalmente para a a Bombril.
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A marca no caso é a famosa Ypê, pertencente à empresa Química Amparo, um dos nomes mais fortes do segmento.

Ypê comprou a Assolan no ano de 2010 (Foto Reprodução/Internet)
Venda de milhões
De acordo com a Veja, além da marca, foi vendida também a unidade industrial que produz a palha de aço em Goiânia.
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Foram mais de dois meses de negociações, idas, vindas e várias vezes o martelo quase foi batido.
Vale dizer que a palha de aço Assolan, que pertencia a Hypermarcas, tem uma história especial e singular para a empresa.
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Isso porque foi com o lançamento do produto, que ainda é concorrente direto do Bombril, que João Alves de Queiroz Filho, voltou ao mercado de varejo, logo depois de vender a Arisco.

Hypermarcas (Foto Reprodução/O Globo)
E assim, deu início ao império Hypermarcas, que atualmente tem foco em medicamentos e cosméticos.
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Essa venda custou aos cofres da dona da Ypê uma bagatela de R$125 milhões.

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Mas por que a Hypermarcas vendeu a Assolan?
De acordo com o portal Ouni, A Hypermarcas, nos anos anteriores à venda da Assolan, tinha se tornado uma grande compradora de empresas, porém, no ano de 2010, a empresa não estava conseguindo atingir suas metas, fato atribuído a falta de sinergia entre seus negócios.
Devido ao grande volume de compras realizadas, a maioria das empresas ainda não estavam conseguindo alinhamento no plano de venda e distribuição do grupo, a exemplo de Fraldas Sapeka, Facilit (Sanifill) e Bitufo.
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Fora isso a empresa absorveu um grande número de pequenos laboratórios, que ficaram com suas marcas deslocadas dentro do conglomerado.

A Hypermarcas, nos anos anteriores à venda da Assolan, tinha se tornado uma grande compradora de empresas (Foto Reprodução/Montagem/@arredão)
Como foi o caso da Luper, marca que deveria ter sido abandonada ou recategorizada, junto com Farmasa e a própria Neo Química que passou a ser concorrente de seu irmão Brainfarma (Mantecorp), no segmento de genéricos e também concorrente das linhas OTC da Cosmed (nome da divisão de cosméticos e medicamentos da Hypermarcas).
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.