Emissora de TV aberta viveu situação financeira tensa, vendeu sede mas voltou a fazer negócio com a compradora
Uma grande emissora de TV Aberta, considerada por muitos a maior do Brasil, precisou vender uma de suas sedes por valor impressionante.
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Essa venda, segundo os empresários, facilitou o novo momento que vive a emissora, reduzindo gastos e organizando a situação financeira (que não estava nada fácil).
Acontece que a Globo nos últimos anos se viu na necessidade de equilibrar as contas, acabar com o super salários e até vender sua própria sede.
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Nos últimos meses, a maior emissora do país está passando por problemas em sua audiência e nos bastidores. A ideia da emissora em bater recordes de audiência com o BBB não deu certo.
O maior programa da emissora atingiu o seu segundo pior resultado, considerando todas as edições passadas, no dia 19 de abril. Neste ano, a audiência do “BBB23” foi menor do que a reprise da novela “Chocolate com Pimenta”.
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A baixa audiência dos programas não é o único problema da Globo. Nos últimos meses, as demissões viraram os destaques da empresa. Desde o início do ano, o canal está realizando uma onda de desligamentos dos principais nomes da casa.
Em março, a empresa demitiu Cléber Machado, um dos maiores narradores, após 35 anos. No início do abril, a Globo demitiu os repórteres Eduardo Tchao, Monica Sanches, Marcelo Canellas, Flávia Januzzi e Luciana Osório.
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Jorge Espírito Santo, o Jorjão, lenda dentro da Globo, também foi demitido. Assim como Arthur Guimarães, Ernesto Paglia, Jota Júnior, André Hernan e outros.
A GLOBO FOI VENDIDA?
Segundo o Jornal Estados de Minas, a emissora faturou R$ 522 milhões com a venda de sua sede em São Paulo para uma empresa especializada em investimentos e exploração de imóveis a Vinci Partners.
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Mas, a emissora não deixou as instalações, uma vez que fez um acordo para poder continuar ocupando o espaço por mais 15 anos. E ainda pode ser prorrogável por mais 15 anos. Mas, a emissora não poderá sublocar o ambiente para terceiros.
E para ficar no espaço terá que desembolsar cerca de R$ 84,67 mensais pelo aluguel de cada metro quadrado. Uma vez que a área construída dos edifícios ultrapassa dos 56 mil m², o canal dos Marinhos pagará cerca de R$ 4.741.520,00 a cada mês para continuar ocupando as suas atuais instalações na cidade.
Isso que diz que em um ano, o canal desembolsará mais de R$ 56 milhões em aluguel. Mas o valor será ajustado anualmente, com base no IGPA. Além disso, a área vendida conta com uma metragem de mais de 43 mil metros quadrados.
