Chegou a vez do leite em pó: ANVISA proíbe marca escolhida por milhares de mães em 2025

Anvisa proíbe leite em pó famoso entre mães por falta de registro e alerta internacional de botulismo; Veja os riscos e a decisão oficial.
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ANVISA confirma recolhimento de leite em pó após risco (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco/Canva/Lennita/)

Anvisa proíbe leite em pó famoso entre mães por falta de registro e alerta internacional de botulismo; Veja os riscos e a decisão oficial

A rotina de uma casa com bebê começa, muitas vezes, na lata de fórmula infantil, a qual se subentende por leite em pó. Para os pais, principalmente quando falamos das mães, as quais conciliam trabalho, pouco sono e a busca por alternativas nutricionais seguras, o leite em pó precisa oferecer confiança absoluta.

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Por isso, qualquer alerta sanitário vira motivo de atenção imediata. Inclusive, neste mês de novembro, essa preocupação ganhou força quando a ANVISA determinou a proibição da Fórmula Infantil ByHeart Whole Milk 0–12 meses (720 ml) no Brasil.

O produto já circulava em plataformas digitais, alcançava famílias que buscavam marcas importadas e, à primeira vista, parecia uma das opções mais escolhidas pelas mães.

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Só que a marca não tinha registro sanitário, não tinha empresa responsável no país e ainda estava associada a um alerta emitido pelo FDA (funciona como a ANVISA nos Estados Unidos) sobre um recolhimento voluntário ligado a uma investigação de suspeita de botulismo.

A decisão acendeu um sinal claro sobre um movimento crescente:

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Sendo assim, com base na resolução da autarquia, trazemos abaixo os riscos que esse tipo de consumo representa, os lotes atingidos e como comprar com a mais total segurança.

A proibição

A ANVISA publicou a medida cautelar no Diário Oficial da União (DOU) nº 220, em 18 de novembro de 2025, após deliberar a decisão em 14 de novembro de 2025.

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Conforme citamos acima, a agência determinou a proibição da fórmula ByHeart Whole Milk 0–12 meses (720 ml), classificada como um produto sem registro sanitário e alvo de alerta internacional.

O processo foi registrado:

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A empresa BYHEART aparece sem CNPJ e sem endereço no território nacional, o que caracteriza ausência de representante legal e impossibilidade de rastreamento adequado.

Veja o vídeo abaixo:

A Anvisa baseou sua decisão em três pontos centrais:

Qualquer alimento para lactentes precisa passar por avaliação rigorosa e autorização da agência antes de ser vendido. A fórmula da ByHeart não possuía nenhum registro, o que viola dispositivos do Decreto-Lei nº 986/1969 e das resoluções RDC 724/2022 e RDC 843/2024.

O alerta internacional motivou atenção imediata. O FDA havia informado a existência de um recolhimento voluntário relacionado à investigação de um possível surto de botulismo.

Mesmo sem confirmar contaminação no lote que chegava ao Brasil, a simples associação ao caso já justificava a medida de precaução.

A Anvisa identificou anúncios circulando em marketplaces brasileiros, o que viola a regulamentação, pois alimentos infantis importados só podem ser comercializados após autorização formal.

Para a agência, o conjunto das irregularidades comprometia totalmente a segurança do produto.

Bebês em risco:

Botulismo é uma intoxicação grave, potencialmente fatal, causada pela toxina botulínica. Bebês até 12 meses têm risco ainda maior por terem sistema imunológico imaturo.

A ANVISA destacou que qualquer suspeita relacionada a produto infantil exige ação imediata para impedir danos à saúde pública.

Além disso, a ausência de registro impede que a agência avalie:

Importância da ByHeart no mercado internacional

Apesar da proibição, a ByHeart é reconhecida nos Estados Unidos como uma fabricante de fórmulas premium, conhecida por processos de produção próprios e por atuar em um segmento de alto padrão.

A marca ganhou popularidade entre consumidores interessados em alternativas importadas.

Até o momento, não há posicionamento oficial da ByHeart especificamente sobre a circulação de seus produtos no Brasil.

Mas, nos Estados Unidos, a empresa já havia confirmado o recolhimento voluntário relacionado ao alerta do FDA, o que demonstra preocupação pela qualidade dos seus produtos comercializados.

Além disso, ela não reconheceu a distribuição oficial no mercado brasileiro, o que reforça que o produto chegou aqui por vias não regulamentadas.

Como o consumidor identifica produtos irregulares?

A ANVISA recomenda que pais e responsáveis:

Mas, para saber mais informações sobre a ANVISA, clique aqui*.

Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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