ANVISA determina o recolhimento do vinagre de marca popular após laudo identificar excesso de dióxido de enxofre e falha no rótulo

Se tem um produto que nunca falta na rotina doméstica, é o vinagre. Presente nas saladas, no preparo de conservas, na elaboração de receitas caseiras e, até mesmo, sendo usado em funções de limpeza, esse item é cada vez mais procurado em todos os supermercados e pontos de venda direta.

Mas, justamente por ser um produto de uso amplo e diário, qualquer irregularidade acende um alerta sanitário imediato, ainda mais quando envolve uma marca extremamente tradicional do setor.

E foi isso que aconteceu com o vinagre de maçã da marca Castelo. Sendo assim, com base em um informe oficial da ANVISA, trazemos abaixo o que fez ela retirar um lote desse item tão popular das prateleiras.

A resolução

Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou nesta última quarta-feira, 26 de novembro de 2025, o recolhimento do vinagre de maçã Castelo, lote 12M2*, produzido pela Castelo Alimentos S/A.- Conforme podem ver por aqui*.

A medida também suspendeu a comercialização, distribuição e consumo do lote.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União após o Laudo de Análise Fiscal Definitivo, emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) do Distrito Federal, reprovar o produto no ensaio de pesquisa quantitativa de dióxido de enxofre.

MAS ATENÇÃO! * A situação afetou somente o lote mencionado, ou seja, os demais produtos continuam sendo comercializados normalmente e sem nada que os desabone.

O que o laudo encontrou?

O Lacen identificou:

• 340 mg/L de dióxido de enxofre no produto — acima do limite permitido de 200 mg/L para vinagres;

• Ausência da informação no rótulo, que deveria alertar os consumidores sobre a presença do aditivo.

Essa omissão viola normas sanitárias e pode trazer riscos à saúde, especialmente para pessoas sensíveis ao composto, que podem apresentar reações alérgicas.

• Importância da marca no mercado: A Castelo Alimentos S/A é considerada uma das marcas mais tradicionais, quiçá a mais tradicional, no setor de vinagres e condimentos no Brasil. A empresa ocupa espaço relevante nas prateleiras de grandes redes varejistas e possui forte presença no consumo doméstico. Por isso, determinações que envolvem seus produtos têm impacto direto no público e exigem apuração rigorosa das autoridades sanitárias;

• Defesa da empresa: Até o momento, não encontramos nenhuma manifestação ou nota da Castelo Alimentos sobre o ocorrido; no entanto, o espaço segue em aberto para que ela possa expor a sua versão dos fatos.

O que o consumidor de vinagre deve fazer agora?

• Primeiramente, se você tem como costume comprar produtos dessa marca, verifique se em seu armário possui algum frasco com o lote 12M2;

• Caso constate isso, evite o consumo de forma imediata;

• Acompanhe as orientações de recolhimento fornecidas pela empresa e por órgãos sanitários;

• Notifique a vigilância sanitária local caso encontre o produto à venda em supermercados, vendas e comércios no geral.

Mas, para saber mais informações sobre outras proibições da ANVISA, clique aqui*

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