Aconteceu na TV: confira os ocorridos mais marcantes dos canais https://tvfoco.uai.com.br/aconteceu-na-tv/ O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Sun, 20 Jul 2025 21:37:11 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Aconteceu na TV: confira os ocorridos mais marcantes dos canais https://tvfoco.uai.com.br/aconteceu-na-tv/ 32 32 Sinal cortado e falência: Fim devastador de 3 emissoras de TV tão grandes quanto a Globo https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-fim-3-emissoras-tv-gigantes-como-globo/ Mon, 21 Jul 2025 08:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2451817 Três grandes emissoras de TV enfrentaram o colapso após anos de sucesso; Entenda os motivos por trás do adeus dessas redes históricas e como isso impactou a televisão nacional No cenário da televisão brasileira, poucas coisas causam tanto espanto quanto o fim de uma emissora. Inclusive, esse tipo de situação não é algo isolado, uma […]

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Três grandes emissoras de TV enfrentaram o colapso após anos de sucesso; Entenda os motivos por trás do adeus dessas redes históricas e como isso impactou a televisão nacional

No cenário da televisão brasileira, poucas coisas causam tanto espanto quanto o fim de uma emissora. Inclusive, esse tipo de situação não é algo isolado, uma vez que, em um setor movido por audiência, publicidade e reputação, grandes canais já passaram do auge à ruína em um intervalo surpreendentemente curto.

Falando nisso, três dessas grandes emissoras, as quais eram tão grandes quanto uma rede Globo, sofreram um fim devastador após passarem por fases gloriosas na história da TV.

Estamos falando da TV Tupi, Manchete e MTV Brasil que, após decisões administrativas, conjunturas políticas e mudanças no mercado, presenciaram a queda dos seus impérios da comunicação.

Sendo assim, com base em informações do CNN Brasil e Wiki, listamos abaixo os detalhes de cada uma dessas quedas e a tristeza causada em milhares de telespectadores:

TV Tupi:

A TV Tupi entrou para a história como a primeira emissora de televisão do Brasil e da América Latina. Inaugurada em 18 de setembro de 1950, em São Paulo, ela fez parte dos Diários Associados, conglomerado liderado por Assis Chateaubriand, um dos principais nomes da imprensa brasileira do século 20.

A estreia foi marcada por uma solenidade com a presença de autoridades, inclusive o então presidente Eurico Gaspar Dutra.

Inclusive, nos anos seguintes, a emissora lançou programas de auditório, novelas e coberturas jornalísticas que moldaram a identidade da TV nacional.

Durante os anos 50 e 60, a Tupi foi sinônimo de inovação. Lançou a primeira telenovela diária da TV brasileira, Sua Vida Me Pertence, e revelou nomes como Lima Duarte, Hebe Camargo e Lolita Rodrigues.

No entanto, a morte de Chateaubriand, em 1968, deu início a um processo de desorganização interna. A sucessão foi mal conduzida. Faltou um comando forte e competente que conseguisse administrar um grupo que incluía jornais, rádios, revistas e estações de TV.

A crise financeira ganhou corpo nos anos 1970, com atrasos salariais, greves e estrutura técnica defasada.

Em 1978, a emissora perdeu a liderança no Ibope para a Globo e passou a acumular dívidas com o governo e fornecedores.

Por fim, o golpe final veio em julho de 1980, quando o Ministério das Comunicações cassou suas concessões.

Funcionários protestaram em frente às sedes da emissora, fazendo com que a emissora desse adeus em meio à falência.

Assim, um canal pioneiro foi encerrado sem conseguir modernizar sua gestão e acompanhar a profissionalização do setor.

TV Manchete:

Lançada em 1983, a Manchete foi uma tentativa de criar uma televisão de padrão internacional. Fundada pelo empresário Adolpho Bloch, dono da Bloch Editores (que publicava revistas como Manchete, Amiga e Fatos & Fotos), a nova rede apostou em uma programação refinada, com forte investimento em dramaturgia, jornalismo e conteúdo cultural.

A emissora ficou famosa por sua estética sofisticada e por investir em grandes produções, como Pantanal (1990), que revolucionou a teledramaturgia ao gravar cenas externas em locações naturais.

Também se destacou em minisséries, desfiles de carnaval, programas infantis e shows de auditório. Foi berço de nomes como Angélica, Xuxa, Marília Gabriela e Clodovil Hernandes.

Porém, o alto custo das produções, somado à gestão deficiente e à dependência de publicidade pública, levou a emissora ao declínio. No final dos anos 1990, a situação era crítica: salários atrasados, estúdios sucateados e queda drástica na audiência.

Em 1999, Bloch morreu, e os herdeiros venderam a concessão para um grupo que criaria a RedeTV!.

A transição foi marcada por disputas judiciais e denúncias trabalhistas, e a Manchete saiu do ar em meio ao caos.

A emissora deixou um legado visual e artístico, mas afundou sem sustentabilidade financeira.

MTV Brasil:

Por fim, voltada ao público jovem, a MTV Brasil surgiu em outubro de 1990 como a primeira filial da MTV fora dos Estados Unidos.

Operada pelo Grupo Abril, a emissora rapidamente se tornou um fenômeno cultural.

Trouxe ao Brasil o videoclipe como linguagem televisiva e lançou apresentadores carismáticos, como:

  • Astrid Fontenelle;
  • Maria Paula;
  • Zeca Camargo;
  • Marcos Mion;
  • Marcelo Adnet;
  • Tatá Werneck.

Além disso, ao longo dos anos 1990 e 2000, a MTV formou uma identidade irreverente, alternativa e próxima dos adolescentes.

Ela oferecia desde programas de humor como Hermes e Renato até o Disk MTV, como premiações musicais, debates sociais e reality shows como Beija Sapo e MTV na Rua, o canal construiu uma audiência fiel e uma marca poderosa.

No entanto, a entrada da internet e do YouTube como plataformas de consumo musical, somadas à chegada de canais pagos e plataformas de streaming, minaram sua relevância.

Além disso, a MTV sofria com cortes orçamentários e mudanças constantes de direção. Em 30 de setembro de 2013, a emissora encerrou oficialmente suas transmissões como canal aberto.

A marca foi comprada pela Viacom, que passou a exibir a MTV em versão fechada.

Por fim, vários ex-VJs migraram para a Globo ou canais pagos, entre eles Tatá Werneck, Adnet e Dani Calabresa.Conforme podem ver por aqui*

O que leva uma emissora de TV à falência?

Geralmente, as emissoras acabam por três fatores interligados:

  • Má gestão administrativa;
  • Dificuldade de adaptação ao mercado;
  • Perda de receita publicitária.

No caso da Tupi e da Manchete, o excesso de centralização e a ausência de sucessão clara minaram a governança.

Quando esses fatores convergem, nem mesmo o prestígio histórico ou o apelo cultural são suficientes para impedir seu adeus.

Mas, se você quer saber mais sobre histórias e falências envolvendo emissoras, clique aqui*

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“Independentemente”: Carta psicografada de Batoré traz recado de arrepiar a Carlos Alberto https://tvfoco.uai.com.br/carta-de-batore-traz-recado-de-arrepiar-a-carlos-alberto/ Sat, 12 Jul 2025 16:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2444979 Carta psicografada de Batoré traz recado de arrepiar a Carlos Alberto; Veja mais Uma carta psicografada que seria do humorista Batoré, famoso por participar do programa A Praça É Nossa, deixou um recado emocionante para Carlos Alberto de Nóbrega.  Batoré ficou conhecido pelo seu papel no humorístico do SBT e faleceu em janeiro de 2022, […]

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Carta psicografada de Batoré traz recado de arrepiar a Carlos Alberto; Veja mais

Uma carta psicografada que seria do humorista Batoré, famoso por participar do programa A Praça É Nossa, deixou um recado emocionante para Carlos Alberto de Nóbrega.

 Batoré ficou conhecido pelo seu papel no humorístico do SBT e faleceu em janeiro de 2022, aos 61 anos.

Segundo informações do portal TV Foco, que conversou com pessoas que entendem de psicografia, veja o que o espírito de Batoré teria dito a Carlos Alberto.

Carta psicografada de Batoré

A mensagem foi publicada no canal “O Espiritualista”, no YouTube, no dia 16 de março de 2025.

Logo no começo da carta, o espírito de Batoré diz que está bem, em paz e cercado de luz. 

Ele também afirma que deixou mágoas para trás. Durante a vida, Batoré teve desentendimentos com Carlos Alberto, mas agora, na mensagem, fala sobre perdão e reconciliação.

Falas

“Durante minha vida terrena, confesso que alimentei sentimentos de tristeza e rancor, especialmente em relação a algumas situações profissionais”.

“Um dos nomes que me veio à mente com mais intensidade foi o de Carlos Alberto de Nóbrega”, revela a carta psicografada do humorista.

“Por muitos anos carreguei uma mágoa em relação a ele, fruto de situações que na época me pareceram injustas”, diz o espírito de Batoré.

“No entanto, os mentores [espirituais] me ajudaram a enxergar além das aparências e a compreender que tudo o que vivemos tem uma razão de ser”.

“Com o tempo e muita reflexão, entendi que as mágoas que sentia eram em grande parte fruto do meu orgulho”, alegou.

“Eu não estava preparado para lidar com certos desafios ao compreender isso. Consegui me abrir para o perdão”, relatou em psicografia.

“Hoje não carrego mais nenhum sentimento negativo em relação a ele [Carlos Alberto], pelo contrário, envio-lhe vibrações de paz e luz”.

Por fim, a carta psicografada de Batoré finaliza com seu recado a Carlos Alberto: “Desejando que sua jornada na terra seja plena de realizações e aprendizados”.

Carlos Alberto de Nóbrega chorou na Globo?

Por fim, homenageado no quadro Linha do Tempo, do Domingão com Huck, deste domingo (25), o famoso acabou chorando na Globo.

“Direto do banco da ‘Praça é Nossa’ para a poltrona da Linha do Tempo”, anunciou Luciano Huck sob a música que marca o programa exibido no SBT há 38 anos.

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Falência, despejo e deixada no meio da rua: O que levou essa emissora, popular como a Globo, ao buraco https://tvfoco.uai.com.br/o-que-levou-emissora-popular-como-globo-falencia/ Fri, 27 Jun 2025 11:50:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2429474 Falência, despejo e abandono no meio da rua: O colapso de uma das mais populares emissoras, tão grande como a Globo, deixa milhares de telespectadores em choque E uma das maiores e mais influentes emissoras brasileiras nas décadas de 50 e 60, tão popular quanto a Globo, teve seu fim decretado após uma sequência de: […]

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Falência, despejo e abandono no meio da rua: O colapso de uma das mais populares emissoras, tão grande como a Globo, deixa milhares de telespectadores em choque

E uma das maiores e mais influentes emissoras brasileiras nas décadas de 50 e 60, tão popular quanto a Globo, teve seu fim decretado após uma sequência de:

  • Crises financeiras;
  • Crises administrativas;
  • Problemas estruturais.

Fatores que culminaram na perda da concessão, despejo da sede e, literalmente, no abandono das suas operações em meio às ruas.

Trata-se da TV Continental, cuja história de ascensão e queda se tornou um marco sobre como até gigantes da comunicação podem sucumbir diante de erros graves e falta de apoio, deixando milhares de telespectadores e profissionais desamparados.

Sendo assim, a partir de informações divulgadas pelo portal Wiki e o canal TV Formosa, do YouTube, a equipe especializada em bastidores e fatos históricos, do TV Foco, traz todos os detalhes do que fez ela ir para o buraco.

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TV Continental (Foto: Reprodução/Internet)

Fundação e auge da TV Continental:

Fundada pelos irmãos Carlos, Murilo e Rubens Berardo, a TV Continental estreou no cenário brasileiro como a terceira emissora de televisão do país, com a presença do então presidente Juscelino Kubitschek em sua inauguração.

Com uma programação de qualidade, pioneirismo técnico — incluindo a utilização do videotape, uma inovação para a época — e contratos com nomes como Elizeth Cardoso e Agnaldo Rayol, a emissora rapidamente se tornou referência no mercado.

O início da crise – Anos 70:

A partir do início da década de 70, a situação da TV Continental começou a se deteriorar de maneira acelerada.

Tudo apontava para uma crise multifacetada, que incluiu:

  • Atrasos frequentes no pagamento dos salários dos funcionários;
  • Falta de investimentos em equipamentos;
  • Condições precárias das instalações.
Emissora TV Continental acabou de forma decadente e envolvida em diversos calotes (Foto: Reprodução/Montagem/TV Foco/Internet)

Desde então, a emissora passou a enfrentar dificuldades para atrair anunciantes, fator crucial para a sustentabilidade financeira.

Artistas da casa passaram por dificuldades extremas, sofrendo desnutrição e necessidades básicas, pois a empresa era inadimplente com eles.

O episódio evidenciou ainda mais o colapso interno e a negligência da direção frente aos seus profissionais.

O despejo e decadência:

Dificuldades crescentes fizeram a TV Continental perder a sede.

Além disso, ela passou a transmitir programas de um caminhão, deixado no meio da rua, criando um cenário surreal para um ícone da TV.

Essa situação extrema expôs ao público a fragilidade e o colapso do que antes era uma potência midiática.

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Falência da TV Continental foi declarada em fevereiro de 1972 (Foto: Reprodução/ História da TV)

Quando a falência da TV Continental foi decretada?

Em 22 de fevereiro de 1972, o então presidente Emílio Garrastazu Médici assinou um decreto cassando a concessão da emissora e decretou a falência da TV Continental.

A decisão baseou-se em sugestões do Conselho Nacional de Telecomunicações (CONTEL).

Ele considerou que a emissora estava fora do ar e tinha o pedido de falência aprovado pela justiça.

Reações dos envolvidos e defesas da empresa:

Até o momento, não há registros de manifestações oficiais recentes por parte dos herdeiros ou antigos executivos da TV Continental sobre o desfecho da emissora.

Documentos históricos e apurações indicam que a situação foi consequência de uma combinação de:

  • Má gestão interna;
  • Dificuldades econômicas da época;
  • Perda de espaço para concorrentes emergentes, especialmente a Globo.

Em entrevistas históricas, membros da direção admitiram dificuldades financeiras, mas atribuíam o colapso principalmente à conjuntura econômica e à falta de políticas públicas eficazes para apoio ao setor audiovisual naquele período.

No entanto, nenhuma defesa oficial contestou a decisão judicial que decretou a falência, tampouco o processo de cassação da concessão.

O que restou da TV Continental?

Após o fechamento, o empresário e apresentador Silvio Santos adquiriu os principais ativos da TV Continental, como a torre e os transmissores.

A compra surpreendeu o mercado, pois muitos acreditavam que os equipamentos não tinham mais valor.

Na realidade, essa aquisição possibilitou a criação da TVS, emissora que, anos depois, implementaria a transmissão em cores antes do sistema oficial no Brasil, em 1972, um feito técnico inovador para a época.

Conclusão:

Em suma, a TV Continental, uma emissora de enorme relevância para a história da televisão brasileira, viu seu legado ser encerrado de forma abrupta e dolorosa devido a uma sequência de crises financeiras, administrativas e estruturais.

Seu fechamento, marcado pelo despejo e pela perda da concessão, expõe as fragilidades enfrentadas pelo setor em momentos de crise.

Apesar do fim trágico, seus equipamentos deram origem a novas fases na televisão do país, simbolizando que, mesmo em meio à ruína, o progresso técnico pode se reerguer. Mas, se você quer saber mais sobre histórias e falências envolvendo emissoras, clique aqui*

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Pergunta fácil que deixou até Huck em dúvida e eliminou participante do Quem Quer Ser um Milionário https://tvfoco.uai.com.br/pergunta-elimina-participante-no-no-quem-quer-ser-um-milionario/ Mon, 23 Jun 2025 03:53:53 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2424862 Descubra a pergunta simples que eliminou um participante e virou destaque no Quem Quer Ser um Milionário no Domingão com Huck Um momento de tensão e surpresa marcou a edição mais recente do quadro Quem Quer Ser um Milionário?, exibido neste domingo (22) no Domingão com Huck. Conforme apurado pelo TV FOCO, o participante Rodrigo […]

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Descubra a pergunta simples que eliminou um participante e virou destaque no Quem Quer Ser um Milionário no Domingão com Huck

Um momento de tensão e surpresa marcou a edição mais recente do quadro Quem Quer Ser um Milionário?, exibido neste domingo (22) no Domingão com Huck.

Conforme apurado pelo TV FOCO, o participante Rodrigo Paiva, de 34 anos, acabou sendo eliminado após errar uma pergunta considerada simples por muitos telespectadores.

Natural de Belém do Pará, Rodrigo é chefe do serviço de bibliotecas do Museu Paraense de Ciências Naturais e está cursando doutorado em Comunicação.

Ele vinha avançando com segurança no jogo, mas tropeçou ao enfrentar uma pergunta relacionada à regulamentação de uma profissão comum no Brasil.

Rodrigo Paiva durante o Quem Quer Ser um Milionário deste domingo (22) (Foto: Reprodução/ Internet)
Rodrigo Paiva durante o Quem Quer Ser um Milionário deste domingo (22) (Foto: Reprodução/ Internet)

A questão decisiva foi: “Quando a profissão de comerciário foi regulamentada no Brasil?” As alternativas oferecidas eram:

  • A) 2010
  • B) 2001
  • C) 2012
  • D) 2013

Sem a resposta exata na memória, Rodrigo confessou sua dúvida ao apresentador Luciano Huck:

“Luciano, eu terei que chutar. Não queria fazer isso nessa altura do jogo, mas não é uma data que me vem à mente. Algo assim tão peculiar”, explicou.

Mesmo relutante, ele decidiu arriscar a alternativa C (2012): “Por sua conta e risco, resposta final?”, perguntou Huck demonstrando dúvida. “Resposta final, 2012″, confirmou Rodrigo.

Contudo, a resposta correta era a alternativa D (2013). Com isso, Rodrigo acabou sendo eliminado e perdeu a chance de ficar milionário. Ainda assim, saiu com R$ 100 mil no bolso e a admiração do público.

O momento da pergunta no quadro (Foto: Reprodução/ Internet)
O momento da pergunta no quadro (Foto: Reprodução/ Internet)

Huck destacou a importância do tema: “Foi uma notícia importante na época. Mais de 10 milhões de comerciários no Brasil foram impactados”, comentou. Mesmo com o erro, Rodrigo foi aplaudido.

Considerações finais

  • Em resumo, apesar do jogo de cintura e de ter conseguido responder muitas perguntas, Rodrigo acabou sendo surpreendido.
  • A pergunta sobre a regulamentação da profissão de comerciário abalou a confiança do paraense que não sabia a resposta.
  • Ademais, apesar do erro, ele ainda levou R$ 100 mil para casa.

Como participar do “Quem Quer Ser um Milionário”?

Para participar do quadro “Quem Quer Ser um Milionário”, é preciso ter 18 anos ou mais e estar em plena capacidade legal. Menores de idade só podem se inscrever com autorização dos responsáveis.

A inscrição começa no site da Globo. É necessário ter uma conta na plataforma (ou criar uma) para acessar o formulário.

Lá, você deve preencher dados como nome, CPF, RG, profissão, escolaridade, contatos, redes sociais, estado civil e informações sobre filhos, se tiver.

Também é preciso escrever uma biografia com até 10 mil caracteres e criar um título de até 100. Por fim, o programa pede um vídeo de até dois minutos (máximo de 50MB) contando um pouco sobre você.

Para facilitar, o ideal é já ter o texto da biografia pronto e o vídeo gravado antes de iniciar a inscrição.

Por fim, veja: Ana Maria é sincera e diz na cara de Huck no Domingão: “Não vou mais ver esse programa”

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Em estado terminal, astro do Zorra Total foi ameaçado por diretor: “Sacudiu na cara” https://tvfoco.uai.com.br/ator-zorra-total-estado-terminal-ameacado-diretor/ Sun, 25 May 2025 09:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2397555 O fim amargo de um gênio do riso: Astro máximo do Zorra Total, em estado terminal, acabou recebendo uma ameaça de um diretor, segundo relato da própria filha Símbolo do humor televisivo popular, um dos maiores astros do Zorra Total, humorístico da Globo, marcou gerações com sua presença imponente, humor elegante e domínio absoluto do […]

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O fim amargo de um gênio do riso: Astro máximo do Zorra Total, em estado terminal, acabou recebendo uma ameaça de um diretor, segundo relato da própria filha

Símbolo do humor televisivo popular, um dos maiores astros do Zorra Total, humorístico da Globo, marcou gerações com sua presença imponente, humor elegante e domínio absoluto do timing cômico.

Porém, nos bastidores da TV Globo, onde ele reinou por décadas, o veterano humorista enfrentou, já debilitado por um câncer terminal, o que sua filha descreve como uma ameaça direta de um diretor da emissora.

Estamos falando de Paulo Silvino, cujo episódio narrado pela filha não apenas encerrou sua participação no “novo Zorra”, como ilustrou bem as tensões silenciosas que, por vezes, permeiam os bastidores da televisão brasileira.

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Paulo Silvino interpretava o porteiro Severino, no Zorra Total (Foto: Reprodução/Globo)

Sendo assim, com base em informações do TV História, a equipe especializada em bastidores do TV Foco revela abaixo todos os desdobramentos dessa situação e o depoimento deixado pela filha desse saudoso e querido ator.

De Severino ao esquecimento: O artista e o programa que marcou uma geração

Lançado em 1999 como uma tentativa de resgatar o humor de esquetes para o horário nobre, o Zorra Total apostou em:

  • Personagens caricatos;
  • Bordões repetitivos;
  • Linguagem popular.

Ingredientes que, embora alvo de críticas da elite cultural, garantiram audiência por mais de 15 anos.

Um dos responsáveis por essa longevidade foi justamente Paulo Silvino, o qual interpretava o porteiro Severino, conhecido pelo bordão “Cara, crachá”.

Silvino não era um novato. Filho do compositor e radialista Silvino Neto, ele já integrava a engrenagem da TV Globo desde os anos 1970, passando por atrações como:

  • Balança Mas Não Cai;
  • Faça Humor, Não Faça Guerra;
  • Planeta dos Homens.

Estava entre os poucos humoristas que conciliavam apelo popular com respeito técnico nos bastidores.

Mudança no humor

Em 2015, sob nova direção e em sintonia com os ventos do politicamente correto e da linguagem contemporânea, a Globo reformulou o Zorra Total, rebatizado apenas como Zorra.

O programa abandonou personagens fixos e bordões, optando por esquetes curtas e roteiros coletivos.

Porém, essa mudança excluiu nomes veteranos como Agildo Ribeiro, Rogério Cardoso (já falecido à época) e Paulo Silvino, que viram seu espaço diminuir drasticamente.

Foi nesse contexto que, segundo Isabela Silvino, filha do ator, um episódio grave ocorreu.

O porteiro Severino ficou conhecido pelo bordão “Cara, crachá” (Foto Reprodução/Globo)
O porteiro Severino ficou conhecido pelo bordão “Cara, crachá” (Foto: Reprodução/Globo)

Em um fio no antigo Twitter – atual X- publicado em 2023 (posteriormente apagado), ela revelou que Paulo foi ameaçado por um diretor da emissora.

“Era uma vez um diretor que ficou irritado com uma entrevista que meu pai, Paulo Silvino, deu dizendo que colocaria cacos no texto de um programa novo” – Iniciou ela, que continuou:

“Esse diretor enfiou meu pai numa salinha. Nela, ele pegou a entrevista e sacudiu na cara do meu pai, dizendo: ‘No meu texto você não mexe.’ Se você fizer isso, aguente as consequências.”

Afastamento gradual

Porém, a denúncia feita por Isabela expôs não apenas uma humilhação pessoal, como também um mecanismo de retaliação velado.

Após o episódio, Paulo Silvino teve suas falas reduzidas a mínimas participações e, por fim, viu seu nome ser excluído dos créditos da atração sem aviso prévio.

Além do dano simbólico, o afastamento causou prejuízo financeiro.

Como a Globo costuma pagar um adicional aos artistas em exibição, Silvino passou a receber menos — em pleno tratamento contra um câncer no estômago e já em estado terminal.

Infelizmente, o ator faleceu em 17 de agosto de 2017:

“Meu pai me disse, quando eu disse a ele que ele precisava denunciar o que tinha acontecido: ‘Na minha vida, eu sempre esperei o tempo resolver. E ele resolve, minha filha. Você vai ver.”

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Paulo Silvino faleceu em agosto de 2017 (Foto: Reprodução/Internet)

Depressão e frustração:

O sentimento de frustração não era segredo entre os colegas. O ator Marcos Wainberg, que interpretava o chefe do personagem Severino, confirmou publicamente a decepção de Silvino.

“Ele se sentia colocado de lado, não fazia mais o trabalho dele, de estrela, de comediante. Passou a achar que fazia figuração. O Paulo estava em depressão, chateado, gravava quadro com uma fala só, nunca tinha passado por isso” – Revelou ao Programa do Fred, do canal Vox Filme TV.

Wainberg resumiu o que muitos veteranos sentiram com a chegada da nova linguagem do humor televisivo: perda de função, apagamento e falta de transição respeitosa.

Manifestações da Globo e do diretor:

Apesar da repercussão dos tweets, nenhuma declaração pública foi emitida pelo diretor mencionado — cujo nome Isabela preferiu manter em sigilo.

A Globo, por sua vez, não respondeu oficialmente sobre o caso até o momento. Diante das especulações que circularam após a publicação, Isabela decidiu apagar os tweets:

“Deletei os tweets porque quem leu, leu. Lembrando que existem muitos tipos de diretores. E que está bem fácil o enigma. Só uma pessoa é a escrot@. E acho que todo mundo, pensando 5 segundos, pode deduzir. Obrigada.”

Postagem de Isabela Silvino no antigo Twitter, o X (Foto Reprodução/Redes sociais)
Postagem de Isabela Silvino no antigo Twitter, o X (Foto Reprodução/Redes sociais)

Quando o Zorra Total e o Zorra acabaram?

De acordo com o portal Wiki, o “Zorra Total” foi exibido até 2 de maio de 2015.

Depois disso, conforme dissemos no texto, o programa foi reformulado e passou a se chamar apenas “Zorra”, que foi ao ar de 9 de maio de 2015 a 5 de dezembro de 2020.

Conclusão:

A história de Paulo Silvino mostra como os bastidores de glamour também podem esconder pressões silenciosas, abusos de poder e isolamento institucional.

Mesmo com décadas de serviço à emissora, o ator foi silenciado no momento em que mais precisava de acolhimento.

Sua trajetória final expõe o desprezo com que a indústria, muitas vezes, trata seus veteranos — e como o medo de enfrentar figuras poderosas leva ao silêncio.

Mas o legado de Silvino sobrevive: não no rodapé de um crédito esquecido, mas na memória de milhões que repetiram seus bordões e sorriram com sua elegância cômica, até o último “cara, crachá”.

Mas, se você quer saber mais sobre histórias de outros artistas e por onde eles andam, clique aqui*

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Estrela do Pânico na TV acaba de ser presa pela 3ª vez e escândalo com barraco vaza https://tvfoco.uai.com.br/estrela-do-panico-na-tv-e-presa-pela-3a-vez-e-barraco-vaza/ Tue, 29 Apr 2025 16:56:25 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2379884 A estrela do Pânico na TV protagoniza novo escândalo e é presa pela terceira vez em poucos meses A ex-panicat Ana Paula Leme, conhecida por sua participação no extinto programa Pânico na TV, da Band, foi presa novamente. Aos 47 anos, ela se envolveu em um novo episódio policial na noite da última segunda-feira (28), […]

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A estrela do Pânico na TV protagoniza novo escândalo e é presa pela terceira vez em poucos meses

A ex-panicat Ana Paula Leme, conhecida por sua participação no extinto programa Pânico na TV, da Band, foi presa novamente. Aos 47 anos, ela se envolveu em um novo episódio policial na noite da última segunda-feira (28), marcando sua terceira detenção em apenas nove meses.

Barraco em mercado termina em condução à delegacia

De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do portal Metrópoles, funcionários de um minimercado em Campinas (SP) acionaram a polícia após notarem o comportamento alterado de uma cliente. Quando os agentes chegaram, abordaram Ana Paula, que resistiu à identificação e se recusou a apresentar documentos.

Mesmo assim, os policiais a reconheceram e a levaram para o 1º Distrito Policial da cidade. Durante a condução, Ana Paula discutiu com os agentes e gravou vídeos do momento da prisão, onde aparece com fala desconexa e em atrito com a equipe da PM.

Ex-Panicat tem histórico de prisões, agressão e embriaguez

Essa não foi a primeira vez que a ex-Panicat teve problemas com a polícia. Em janeiro deste ano, policiais a flagraram dirigindo embriagada, também em Campinas.

Na ocasião, ela chutou um policial, e os agentes a autuaram por embriaguez ao volante, desacato e resistência à prisão. Segundo o boletim, Ana Paula dirigia um Jeep Renegade pela Rua Jorge de Figueiredo Corrêa, no bairro Chácara Primavera, quando os policiais a abordaram.

Testemunhas confirmaram a alteração da capacidade psicomotora, e a prisão em flagrante levou à estipulação de uma fiança no valor de R$ 3.500. A polícia, no entanto, não informou se a suspeita pagou o valor.

O que aconteceu com o Pânico na TV?

A emissora exibiu as últimas edições inéditas do programa em dezembro de 2011 e apresentou os melhores momentos entre janeiro e março de 2012. Entretanto, o fim do programa aconteceu devido à contratação de toda a equipe do humorístico pela Rede Bandeirantes, que passou a integrar o Pânico na Band, entre 2012 e 2017.

A Band retirou a atração da TV aberta em 2017, ao excluí-la de sua grade. Desde então, o programa segue firme em seu formato radiofônico, já conhecido do grande público, e continua no ar tanto pelo rádio quanto pelo canal de TV (digital e fechado) do grupo Jovem Pan.

Conclusão

Por fim, a polícia prendeu a ex-panicat Ana Paula Leme pela terceira vez em nove meses, após uma confusão em um mercado de Campinas. Agentes já a haviam detido anteriormente por dirigir embriagada e agredir um policial.

Venda de conteúdo adulto: 8 Panicats, do Pânico na TV, hoje

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200 funcionários na rua e sinal desligado: Fim abrupto de emissora de TV devasta RJ após fracasso https://tvfoco.uai.com.br/200-funcionarios-rua-fim-abrupto-emissora-tv-desola-rj/ Fri, 25 Apr 2025 11:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2377033 Emissora de TV histórica virou uma promessa que brilhou por apenas cinco meses e seu sinal desligado culminou em 200 demissões A televisão sempre foi mais do que entretenimento no Brasil. Ela moldou comportamentos, construiu identidades e, por décadas, foi a principal ponte entre o mundo e a sala de estar do brasileiro. Algumas emissoras […]

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Emissora de TV histórica virou uma promessa que brilhou por apenas cinco meses e seu sinal desligado culminou em 200 demissões

A televisão sempre foi mais do que entretenimento no Brasil. Ela moldou comportamentos, construiu identidades e, por décadas, foi a principal ponte entre o mundo e a sala de estar do brasileiro.

Algumas emissoras tornaram-se verdadeiros ícones afetivos — como a Tupi, Manchete, Excelsior e tantas outras que marcaram gerações.

No entanto, nem todas resistiram. Algumas redes, mesmo lançadas com pompa e altos investimentos, sumiram do mapa em pouquíssimo tempo.

A TV JB é talvez o mais emblemático desses casos recentes: um projeto grandioso, lançado com a força simbólica do Jornal do Brasil, mas encerrado de forma abrupta e silenciosa em menos de seis meses.

Sendo assim, a partir de informações divulgadas pelo portal Wiki, a equipe especializada em história da TV, do TV Foco, traz todos os detalhes dessa despedida relâmpago e os motivos por trás do seu fracasso, o qual devastou milhares de telespectadores no Rio de Janeiro, RJ.

Um nascimento ambicioso

No dia 17 de abril de 2007, nascia a TV JB, fruto do investimento do empresário Nelson Tanure, dono da Companhia Brasileira de Multimídia (CBM):

  • Transmitida inicialmente por meio de uma parceria com a CNT, a nova emissora estreou prometendo uma revolução na TV aberta.
  • Ela tinha um foco em jornalismo crítico, conteúdo de qualidade e uma estética mais próxima da TV por assinatura.
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Logo da TV Jornal do Brasil (Foto: Reprodução/Internet)

Logo no primeiro dia, o canal entrou no ar com Na Rua, voltado ao público jovem, e o Telejornal do Brasil, apresentado por Boris Casoy.

A proposta era clara: fugir da “TV fácil” e apostar em conteúdo sofisticado, informativo e inteligente. Um nascimento bem ambicioso para os moldes da época.

A pressa é a inimiga da perfeição

A estrutura montada impressionava: sedes no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

A grade prometia seis horas de produção própria diária. A CBM investiu pesado e previa filiações com 66 emissoras em todo o país.

Nas palavras do próprio Nelson Tanure, a TV JB tinha potencial para se tornar “a terceira maior rede de televisão do Brasil”.

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Emissora deixou de existir em menos de um ano (Foto: Reprodução/Internet)

De fato, no papel, tudo fazia sentido, mas, na prática, os primeiros problemas surgiram com a mesma pressa com que a equipe ergueu os estúdios.

Crise, calote e caos nos bastidores

Menos de dois meses após a inauguração, em maio de 2007, já se falava em salários atrasados.

Além disso, programas sumiam da grade sem aviso:

  • A novela Coração Navegador — dublada e rebatizada pela emissora — saiu do ar sem exibir o final.
  • O canal enfrentava também problemas técnicos sérios: em São Paulo, sua audiência cravou 0,1 ponto no IBOPE, reflexo de um sinal fraco e instável.

A instabilidade contagiava a grade, a gestão e os bastidores:

  • Estúdios deixaram de ser pagos;
  • Compromissos eram rompidos;
  • Demissões começaram a surgir.

Para piorar, a relação com a CNT azedou rapidamente e, em setembro, a Justiça autorizou o corte do sinal da emissora por inadimplência.

TVJB tinha uma proposta diferente mas acabou fracassando ao tentar executar (Foto Reprodução/Montagem/Blogger 
Midia clipping)
TVJB tinha uma proposta diferente mas acabou fracassando ao tentar executar (Foto Reprodução/Montagem/Blogger Midia clipping)

A tentativa frustrada de sobrevivência pela Rede Brasil:

Na tentativa desesperada de manter o canal vivo, a TV JB migrou sua programação para a Rede Brasil no dia 10 de setembro de 2007.

A parceria, porém, durou só uma semana. A CBM alegou problemas técnicos na nova rede, que não atenderia às necessidades comerciais da emissora.

A emissora encerrou oficialmente o projeto pouco tempo depois e demitiu 200 funcionários — muitos sem receber os direitos rescisórios.

Essa decisão selou de vez o fracasso da empresa e o silêncio que tomou conta das sedes da emissora foi mais eloquente do que qualquer nota de encerramento.

O “mico do ano” e a mancha na história do JB:

Vale dizer que a imprensa não perdoou na época. Em matéria publicada no fim de 2007, o jornal O Globo classificou a aventura da TV JB como o “Mico do Ano”.

O grupo CBM, ainda em setembro, tentou comprar outras emissoras para relançar o projeto, mas nenhuma proposta foi adiante.

O impacto para os profissionais foi devastador; entre eles, jornalistas, técnicos, apresentadores e produtores perderam seus empregos.

Muitos sem sequer conseguirem incluir em seus currículos os programas em que trabalharam — já que muitos deles sequer foram ao ar.

Por que a TV JB foi criada?

Vale dizer que a criação da TV JB retomava um sonho antigo do Jornal do Brasil, que desde os anos 1950 tentava entrar no mercado televisivo.

Ao longo das décadas, diferentes grupos tentaram em vão manter o projeto de pé, mas acumularam apenas tentativas frustradas, perderam concessões e interromperam sucessivos projetos.

Quando finalmente o canal se concretizou, não durou sequer 180 dias, tendo assim o seu sinal desligado.

Mas, entre os programas que foram ao ar, destacaram-se:

  • Por Excelência, com Clodovil Hernandes;
  • Verso & Reverso com Augusto Nunes;
  • O feminino Manhã Mulher;
  • O musical Café & MPB;
  • O jornalístico Repórter JB.

A maioria, no entanto, passou despercebida pelo público — seja pela baixa audiência, seja pela curta exibição.

Conclusão:

Em suma, a história da TV JB marcou de uma forma amarga a história da televisão brasileira.

Um projeto que começou com ambição, boas ideias e nomes de peso, mas foi engolido por má gestão, promessas descumpridas e decisões precipitadas.

Mais do que isso, é um epitáfio para os 200 profissionais que apostaram, trabalharam, criaram — e foram deixados na mão. Porque, no fim das contas, televisão é feita de gente. E gente não se apaga com o controle remoto.

Mas, para saber mais sobre histórias e falências envolvendo emissoras, clique aqui*

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Calote em funcionários e adeus de apresentadores: Falência de emissora popular como a Globo devasta o Brasil https://tvfoco.uai.com.br/calote-e-adeus-apresentadores-falencia-de-tv-igual-a-globo/ Thu, 24 Apr 2025 15:20:59 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2376973 Falência da TV Manchete: calotes, despedidas e o colapso de uma emissora que rivalizou com a Globo A TV Manchete marcou uma geração com sua estética refinada, novelas memoráveis e uma linha editorial que fugia do padrão das concorrentes. Fundada por Adolpho Bloch em 1983, a emissora surgiu como uma proposta ousada para rivalizar com […]

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Falência da TV Manchete: calotes, despedidas e o colapso de uma emissora que rivalizou com a Globo

A TV Manchete marcou uma geração com sua estética refinada, novelas memoráveis e uma linha editorial que fugia do padrão das concorrentes. Fundada por Adolpho Bloch em 1983, a emissora surgiu como uma proposta ousada para rivalizar com a poderosa Globo.

No entanto, o que parecia ser um projeto promissor acabou ruindo de forma dramática. Entre calotes, fuga de apresentadores e sucessivas crises, a Manchete encerrou suas atividades em 1999, deixando um rastro de decepção no cenário televisivo brasileiro.

Um início promissor e competição com a Globo

Com sede no Rio de Janeiro, a Rede Manchete de Televisão foi criada com a proposta de oferecer uma programação mais sofisticada e cultural. Assim, apostava em produções de alta qualidade, como as novelas Pantanal, Dona Beija e Xica da Silva, que fizeram história pela fotografia cinematográfica e tramas ousadas.

Logo nos anos 80 e início dos 90, a Manchete era referência em jornalismo, programas infantis e novelas de época, conseguindo índices de audiência capazes de incomodar a líder de mercado, a Globo. Assim durante certo período, chegou a ser a segunda emissora mais assistida do país.

Crise financeira e calote

Apesar do sucesso artístico, a gestão financeira da TV Manchete era frágil. A emissora acumulava dívidas com fornecedores, artistas, técnicos e jornalistas. Os problemas começaram a se agravar com o fim da década de 80, quando a instabilidade econômica brasileira afetou diretamente a receita publicitária do canal.

Sem recursos para manter a estrutura grandiosa que havia montado, a emissora passou a atrasar salários e benefícios. Muitos profissionais continuaram trabalhando meses sem remuneração, na esperança de que a situação fosse resolvida. No entanto, os calotes se tornaram frequentes, e o desânimo contaminou os bastidores.

Saída de apresentadores

Com a instabilidade, os principais nomes do elenco começaram a abandonar a emissora. Apresentadores, jornalistas e atores buscaram novos projetos em canais mais estáveis.

A grade de programação foi esvaziando aos poucos: atrações foram canceladas, produções interrompidas e reprises se tornaram frequentes.

A situação se agravou tanto que, em algumas ocasiões, a emissora chegou a sair do ar por falta de pagamento à rede de distribuição de sinal. Internamente, o ambiente era de incerteza, desgaste emocional e frustração — especialmente entre profissionais que ajudaram a construir o prestígio da marca.

Quando aconteceu o fim definitivo da TV Manchete?

Em 1992, Adolpho Bloch tentou salvar a emissora com a entrada de novos sócios. Uma das soluções foi firmar acordos com o Grupo IBF, que acabou se mostrando ineficaz.

Em 1999, já sem condições operacionais e atolada em dívidas, a TV Manchete decretou falência e teve sua concessão federal vendida para empresários ligados à recém-criada RedeTV!.

A emissora encerrou oficialmente suas atividades no mesmo ano, após ousar desafiar a hegemonia da Globo, mas sucumbir a uma sequência de decisões equivocadas e à má administração financeira.

Conclusão

A TV Manchete marcou época com sua proposta inovadora e conteúdo de qualidade, mas não resistiu à má gestão e às crises financeiras. Apesar de rivalizar com a Globo em seus melhores anos, a emissora sucumbiu diante de dívidas e instabilidade. Seu encerramento, em 1999, deixou uma lacuna na televisão brasileira e a lembrança de um projeto ambicioso que não conseguiu se sustentar.

Rival da Globo ressuscita da falência e crava estreia na TV

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Despejo, falência e calote aos funcionários: Fim de emissora n°1 desespera telespectadores no RJ https://tvfoco.uai.com.br/despejo-e-falencia-emissora-no1-abala-rj/ Tue, 22 Apr 2025 10:15:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2375277 O colapso que abalou o Rio: A falência de uma das maiores emissoras de TV, a qual rivalizou com a Globo, deixando milhares de cariocas desolados A história da televisão brasileira carrega mais do que glamour, novelas inesquecíveis e personalidades marcantes. Isso porque ela moldou gerações, ditou costumes e construiu pontes culturais em todos os […]

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O colapso que abalou o Rio: A falência de uma das maiores emissoras de TV, a qual rivalizou com a Globo, deixando milhares de cariocas desolados

A história da televisão brasileira carrega mais do que glamour, novelas inesquecíveis e personalidades marcantes.

Isso porque ela moldou gerações, ditou costumes e construiu pontes culturais em todos os cantos do país.

Desde que os primeiros sinais chegaram aos lares na década de 50, a TV se transformou no principal elo entre o brasileiro e o mundo, desempenhando um papel crucial na informação, no entretenimento e até na educação.

Porém, por trás das câmeras e dos palcos iluminados, muitas emissoras viveram seus próprios dramas longe dos olhos do público.

Apesar da importância cultural e afetiva que carregavam, muitas delas não resistiram ao peso de crises financeiras, decisões mal planejadas e contextos políticos adversos, terminando suas jornadas de forma abrupta e traumática.

Entre todas essas histórias de ascensão e queda, a TV Continental se destaca como um dos casos mais marcantes e dolorosos.

Assim, a partir de informações contidas e divulgadas pela TV Formosa, canal do Youtube, a equipe especializada em história da televisão brasileira separou detalhes sobre essa falência e os impactos gerados na nossa história.

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Sede da TV Continental (Foto: Reprodução/Internet)

Breve introdução:

Reconhecida no Rio de Janeiro como uma verdadeira potência, a TV Continental ocupava o posto de maior rival da Globo durante boa parte das décadas de 1950 e 1960.

Sua grade recheada de programas populares e a contratação de grandes nomes da música e da dramaturgia nacional fizeram dela um símbolo de prestígio e inovação.

Mas o que começou como um sonho ousado terminou em ruínas…

A Continental não apenas encerrou suas atividades, como foi forçada a:

  • Abandonar seus estúdios;
  • Despedir funcionários;
  • Desligar seu sinal.

O que deixou milhares de cariocas órfãos de uma das maiores paixões televisivas da época.

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Emissora TV Continental contava com uma programação única (Foto: Reprodução, História da TV)

A ascensão da TV Continental:

Fundada pelos irmãos Carlos, Murilo e Rubens Berardo, a TV Continental foi oficialmente inaugurada em 1959, tornando-se a terceira emissora de TV a operar no Brasil.

E a sua estreia não passou despercebida, o próprio presidente da República da época, Juscelino Kubitschek, marcou presença no evento de lançamento, um reflexo da grandiosidade e da expectativa que cercavam o canal.

Durante seus anos de ouro, a emissora se destacou pelo pioneirismo técnico e pela força de sua programação.

A Continental foi uma das primeiras no país a utilizar videotape, o que revolucionou a forma de produzir e exibir conteúdo, além de permitir a gravação e retransmissão de programas com qualidade superior.

O canal também se orgulhava de ter em seu elenco nomes de peso, como a consagrada cantora Elizeth Cardoso e o então jovem galã Agnaldo Rayol, que se tornaram símbolos da casa e ajudaram a consolidar a audiência no Rio de Janeiro.

O estopim de uma queda anunciada

No entanto, por volta de 1970, os primeiros sinais do colapso começaram a se tornar visíveis nos corredores da emissora.

A gestão da TV Continental enfrentava dificuldades financeiras severas, que se refletiram de forma direta na vida dos funcionários e artistas.

Os salários começaram a atrasar e esse calote levou muitos profissionais a abandonarem seus postos.

Aqueles que permaneceram tentaram resistir até o último segundo, mas enfrentaram uma realidade sombria.

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Emissora TV Continental acabou em meio a falência, despejo e situações polêmicas envolvendo funcionários (Foto: Reprodução, História da TV)

Isso porque artistas renomados passaram a relatar fome e desnutrição por conta da falta de pagamentos, o que foi visto como um dos episódios mais dramáticos da crise, conforme exposto pelo canal TV Formosa.

A situação era tão crítica que, para manter o sinal no ar, a emissora reduziu drasticamente a qualidade da sua produção:

  • As instalações ficaram sucateadas;
  • Estruturas sem manutenção;
  • Equipamentos essenciais apresentando falhas diárias.

De uma sede de luxo a uma boleia de caminhão

Já em estado terminal, a TV Continental sofreu o golpe final: perdeu a sede que ocupava no Rio de Janeiro.

Sem recursos para alugar novos estúdios e com processos de despejo em curso, a emissora viveu uma situação inédita e humilhante: passou a transmitir diretamente da boleia de um caminhão, estacionado em locais improvisados, tentando sustentar um sinal cada vez mais frágil e irregular.

Esse episódio simbolizou a derrocada definitiva do canal, a imagem de uma emissora que outrora disputava audiência com a Globo reduzida a operar sobre rodas.

O fato não apenas chocou o público, mas selou seu destino.

Quando a falência da TV Continental foi consolidada?

A crise não passou despercebida pelas autoridades, as quais na época estavam sob regime militar.

Em 1972, o Conselho Nacional de Telecomunicações (CONTEL) solicitou a cassação da concessão da TV Continental.

Além disso, a mesma afirmou que a emissora não cumpria mais os requisitos operacionais mínimos.

O governo militar, liderado pelo presidente Emílio Garrastazu Médici, acatou a recomendação e decretou oficialmente o fim da emissora.

Pouco antes disso, a Justiça já havia deferido o pedido de falência movido pelos próprios administradores da empresa, em reconhecimento ao colapso financeiro irreversível.

O que aconteceu com o que sobrou da TV Continental?

O fim da TV Continental não apagou completamente sua influência no mercado.

Pouco tempo após a cassação da concessão, o apresentador e empresário Silvio Santos surpreendeu o mercado ao adquirir a torre e os transmissores da antiga emissora.

Contrariando as expectativas — muitos achavam que os equipamentos não passavam de sucata.

No entanto, Silvio utilizou as peças para dar vida ao seu próprio canal: a TVS, que viria a se transformar no SBT anos mais tarde.

A compra também teve um efeito estratégico crucial:

  • Os transmissores da Continental já estavam adaptados para a transmissão em cores;
  • O que permitiu a Silvio sair na frente e se antecipar à adoção oficial do novo sistema, em 1972.

Conclusão

Em suma, a história da TV Continental é um retrato fiel da instabilidade que assombrou o início da televisão brasileira.

A emissora, que por anos dividiu o protagonismo com a Globo e embalou milhares de lares cariocas, acabou soterrada por uma combinação de má gestão, crise econômica e abandono institucional.

Seu fim foi tão trágico quanto simbólico: de referência nacional a emissora sem teto, encerrando suas transmissões em meio a falências e despejos.

E ainda que sua história tenha sido interrompida, seu legado vive, especialmente por ter pavimentado, mesmo em ruínas, o caminho de outras grandes redes.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências e muito mais, clique aqui*.

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De falência a adeus cruel: Fim de 3 emissoras de TV arranca o chão de telespectadores https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-fim-3-emissoras-tira-chao-telespectadores/ Thu, 17 Apr 2025 10:15:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2372785 As emissoras que marcaram época e acabaram extintas: Relembre a história do fim de três ícones da televisão brasileira Desde sua criação, a televisão assumiu um papel central na construção cultural e social do Brasil. Inclusive, ao longo das décadas, ela quebrou barreiras, levou informação, entretenimento e até mesmo uniu famílias em torno de programas […]

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As emissoras que marcaram época e acabaram extintas: Relembre a história do fim de três ícones da televisão brasileira

Desde sua criação, a televisão assumiu um papel central na construção cultural e social do Brasil.

Inclusive, ao longo das décadas, ela quebrou barreiras, levou informação, entretenimento e até mesmo uniu famílias em torno de programas que entraram para o imaginário popular.

Ícones surgiram, gerações foram moldadas, hábitos se transformaram. No entanto, o mesmo palco que lançou sucessos nacionais também testemunhou despedidas traumáticas.

Diversas emissoras, algumas extremamente populares, outras pioneiras, encerraram suas transmissões e deixaram milhares de brasileiros órfãos de suas programações.

Sendo assim, a equipe especializada em história da TV e seus bastidores do TV Foco, com base nas informações levantadas pelo @Canal 90, apresentado por Nogy, resgatou a trajetória de três emissoras que marcaram época, mas não resistiram ao tempo ou aos desafios financeiros.

Como o próprio apresentador definiu: “Vamos falar sobre mais emissoras de TV icônicas que fizeram história, mas que infelizmente foram pro buraco e saíram do ar.”

1. Loading: Um sonho nerd que deu um adeus cruel:

A Loading surgiu com a promessa de revolucionar a TV aberta ao apostar em cultura pop, games, e-sports e animes, mirando no público jovem:

  • A emissora estreou em dezembro de 2020, ocupando o sinal deixado pela antiga MTV Brasil.
  • No entanto, o sonho durou pouco e a emissora deu um adeus cruel em maio de 2021;
  • A direção anunciou o fim das operações, encerrando sua trajetória de forma súbita.

O colapso financeiro começou com a desistência da Kalunga, sua principal patrocinadora, que retirou o suporte no momento mais crítico. Sem conseguir novos parceiros comerciais, a emissora desmoronou.

Inclusive, de acordo com o portal Na Telinha, bastidores turbulentos marcaram o curto ciclo da Loading.

Crises internas, divergências editoriais e acusações veladas de censura afastaram equipes inteiras, como a do programa Metagaming e do campeonato de League of Legends.

Após o encerramento, funcionários denunciaram falhas graves na comunicação interna e criticaram a postura do presidente Thiago Garcia, que, de acordo com a fonte mencionada, bloqueou diversas pessoas nas redes sociais.

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Canal de TV Loading (Foto: Reprodução, MKT Esportivo)

2. Falência — TV Rio: Uma gigante que não resistiu

A TV Rio estreou em 1955, comandada por João Batista do Amaral, o famoso Pipa, e logo conquistou um espaço de destaque no cenário televisivo.

A emissora carioca inovou ao utilizar o videoteipe e produziu atrações de grande sucesso, como o “TV Rio Ring”.

Inclusive, sua parceria com a TV Record, na então Rede de Emissoras Unidas, fortaleceu ainda mais sua presença no mercado.

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A TV Rio fechou definitivamente em 1977 (Foto Reprodução/ Museu da Televisão)

Mesmo com um catálogo diversificado, que ia de telenovelas a programas infantis, a TV Rio não suportou o avanço da concorrência, especialmente da Rede Globo, que começava a se consolidar no Rio de Janeiro.

O agravamento da crise se intensificou a partir de 1967, quando dificuldades financeiras e a saída de profissionais estratégicos afundaram de vez as operações.

A emissora passou por várias mãos, mas as dívidas superaram as tentativas de recuperação.

Infelizmente, no ano de 1977, o governo, que era comandado por militares na época, cassou a concessão da TV Rio, lacrou os transmissores e decretou oficialmente a sua falência.

Posteriormente:

Porém, a concessão do canal 13 VHF foi novamente outorgada em 1983 para o pastor da Primeira Igreja Batista de Niterói, Nilson Fanini, que tentou recriar a TV Rio a partir de 1.º de junho de 1988.

Inclusive, a nova TV Rio apostou em uma programação inteiramente local, com produções inovadoras como a grade de radiais desenvolvida por Walter Clark.

Além de programas ecumênicos voltados para o público evangélico, produzidos pela Fundação Ebénezer.

Como era de se esperar, os índices de audiência não decolaram, e em 1992, a emissora foi vendida para a Record, tornando-se a atual Record Rio.

3. TV Copacabana/Corcovado: Fim devastador

Por fim, temos a TV Copacabana, que posteriormente assumiu o nome TV Corcovado, nasceu sob o comando de dois pesos-pesados da comunicação: Silvio Santos e Paulo Machado de Carvalho.

A emissora fez parte da rede de emissoras independentes e tentou fincar seu espaço com uma grade variada, que incluiu atrações como:

  • Câmera Aberta;
  • Bem Forte;
  • Samba de Primeira;
  • Sessão Pão de Açúcar.

Após algum tempo, a Corcovado passou a retransmitir programas da TV Record e da MTV, graças a um acordo com o Grupo Abril.

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TV Copabana, que se tornou TV Corcovado, teve seu fim sem alarde (Reprodução: TV Copacabana)

Mesmo assim, a baixa audiência e o escasso interesse do mercado publicitário aceleraram seu declínio.

Sem alarde, em julho de 1991, a emissora fechou as portas, porém, O Grupo Martinez assumiu o controle e a transformou na também findada Rede OM Brasil, marcando oficialmente o fim da TV Corcovado.

Declarações:

Vale destacar que os antigos donos não emitiram qualquer nota sobre o encerramento das emissoras, no entanto, o espaço segue em aberto.

Qual é a maior rede brasileira de televisão?

Mesmo em meio às transformações tecnológicas e à ascensão do streaming, a Rede Globo mantém sua hegemonia no cenário televisivo brasileiro.

Segundo dados do portal Wiki, a emissora detém a maior audiência da TV aberta no país e sustenta uma influência inquestionável sobre a cultura e o debate público.

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A Rede Globo é considerada a maior emissora do país (Foto Reprodução/Migalhas)

Desde novelas que se tornaram fenômenos internacionais até coberturas jornalísticas que moldam o noticiário nacional, a Globo segue como referência.

Inclusive, como muitos que acompanham sabem, neste ano de 2025, a Globo celebra 100 anos de história e 60 de televisão brasileira, a qual será comemorada dia 26 de abril.

Conclusão:

Em suma, desde sua criação, a televisão transformou-se em uma das maiores influências culturais e sociais no Brasil, levando informação, entretenimento e até mesmo unindo famílias em torno de seus conteúdos.

Ao longo das décadas, ela evoluiu de transmissões em preto e branco, com poucas emissoras, para uma oferta vasta e colorida de canais e formatos que capturam a atenção de milhões de telespectadores diariamente.

Um fato incontestável é que a televisão moldou gerações, criou ícones culturais e até hoje é um meio de comunicação acessível a grande parte da população brasileira.

Mas, para saber mais casos envolvendo canais de TV que deixaram de existir, clique aqui*.

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