Nojeira e prisão: Açougue nº1 de mercado vive escândalo por venda de carne podre e 1.103kg vão pro lixo

Escândalo envolvendo a venda de carne podre em um açougue nº 1 de supermercado leva proprietário à prisão e ao descarte de 1.103kg e mais

E um açougue tradicional, considerado nº1 para consumidores de um supermercado no Bairro Itamaracá, em Campo Grande, acabou vivendo um escândalo após se envolver na venda de carne podre e manter o armazenamento inadequado de vacinas para animais.

O fato ocorreu em 15 de janeiro de 2025, quando a Polícia Civil prendeu o proprietário, de 51 anos, logo após a operação.

As autoridades, por sua vez, encontraram produtos impróprios para o consumo e condições sanitárias alarmantes no estabelecimento.

Sendo assim, a partir de informações obtidas pelo portal Campo Grande News, a equipe especializada em fiscalizações e serviços traz todos os detalhes dessa operação e como denunciar irregularidades.

Cenário nojento

Em suma, a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra as Relações de Consumo realizou a fiscalização e encontrou um ambiente repleto de nojeira e carnes completamente deterioradas.

Eles encontraram casulos e moscas aos montes nas carnes, que seriam usadas para fabricar charque e linguiça.

Além disso, frascos de vacinas para bovinos, equinos e cães, algumas abertas, estavam armazenados na câmara fria junto às carnes.

O perigo nesse caso é grande, pois tais vacinas continham vírus atenuados e inativos, representando alto risco de contaminação.

Veja o vídeo abaixo:

Produtos apreendidos:

Apreenderam e descartaram no lixo cerca de 1.103 kg de carnes e produtos. Veja abaixo a divisão:

• 272 kg de carne suína com cor e odor alterados.
• 235 salsichas vencidas há mais de três meses.
• 58 kg de frango e 32 kg de calabresa em condições impróprias.
• 538 kg de peixes com vísceras sem selo de procedência, indicando produção clandestina.

Além de descartar as carnes, a Vigilância Sanitária destruiu todos os frascos de vacinas para evitar riscos de contaminação.

Conforme dito logo no início desse texto, o proprietário chegou a ser preso e levado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), onde foi apresentado a um juiz de custódia.

Riscos à saúde pública:

Obviamente, a situação encontrada no estabelecimento representa sérios riscos à saúde dos consumidores, como:

• Intoxicação alimentar;
• Infecções bacterianas;
• Outras doenças.

Além disso, o contato com os vírus atenuados ou inativos das vacinas ali presentes poderia levar a contaminações graves.

Isso sem falar que a presença de larvas de moscas indicava condições sanitárias precárias.

Como o espaço não foi devidamente identificado, declarações, manifestações e até mesmo a situação atual do local não foram encontradas.

Como evitar a compra de alimentos em condição imprópria?

É sempre bom lembrar que a Vigilância Sanitária sempre recomenda aos consumidores atenção máxima quanto às condições dos produtos adquiridos, especialmente carnes e outros itens perecíveis.

Sendo assim, para não se prejudicar ou colocar a sua saúde em risco:

• Em caso de irregularidade, denuncie à Vigilância Sanitária da sua região.
• Verifique sempre a aparência, o odor e a embalagem antes de comprar.
• Exija sempre a nota fiscal para garantir os seus direitos.

Conclusão:

Um escândalo envolvendo a venda de carne podre de um açougue nº 1 em supermercado levou à prisão do proprietário e ao descarte de 1.103kg de produtos impróprios.

As autoridades encontraram condições sanitárias alarmantes e produtos contaminados, incluindo vacinas para animais armazenadas inadequadamente.

Por fim, a situação representa sérios riscos à saúde pública, como intoxicação alimentar e infecções bacterianas.

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