Tchau, 5 dias de trabalho: Lei trabalhista chega em 2025 com mudança na carga horária à lista de CLTs

Lista de trabalhadores podem dar adeus aos 5 dias de trabalho; saiba tudo sobre a lei trabalhista que atinge CLTs
Já imaginou trabalhar apenas quatro dias por semana e ainda manter o mesmo salário? Parece um sonho, mas dar adeus aos 5 dias de trabalho já é uma realidade para uma lista de CLTs.
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Isso mesmo! A jornada tradicional de cinco dias pode estar com os dias contados, e um novo modelo promete revolucionar a relação entre trabalho e qualidade de vida.
Mas quais são os impactos reais dessa mudança? Como essa nova carga horária pode afetar o mercado e os trabalhadores? O time do TV Foco reuniu tudo que você precisa saber, conforme apurado no pontotel.
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Uma revolução no mercado de trabalho e na vida dos CLTs
A jornada de cinco dias de trabalho se tornou padrão em meados do século XX, quando a Ford instituiu esse modelo para aumentar a produtividade e reduzir faltas.
Mas, com o passar dos anos, especialistas passaram a questionar se esse formato ainda é o mais eficiente atualmente, principalmente com novas problemáticas que afetam diretamente o trabalhador.
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A pandemia de COVID-19 acelerou essa reflexão, e muitos países iniciaram experiências com a semana reduzida. O resultado?
Para a surpresa de muitos, em muitos setores a produtividade aumentou, o estresse caiu e os trabalhadores relataram uma melhor qualidade de vida.
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Empresas como a Microsoft Japão registraram um aumento de 40% na eficiência dos funcionários quando testaram a carga horária reduzida.
No Brasil, algumas empresas já aderiram a esse novo modelo de trabalho aos CLTs. Um exemplo é a Zee.Dog, que, desde 2020, implementou a quarta-feira como dia de folga.
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O resultado, novamente, foi surpreendente: Foi estimado um aumento de 20% na produtividade da empresa. Mas os benefícios – para ambos os lados – não param aí! Vamos entender melhor!
Outra empresa, a Crawly, uma startup de tecnologia, já trabalha no formato 4×3 desde sua fundação, em 2017, e percebeu uma redução drástica na rotatividade de funcionários.
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Impactos na saúde e na produtividade

Segundo informações do Pontotel, reduzir a carga horária dos CLTs pode parecer um desafio para as empresas, mas os estudos mostram que os benefícios são muitos. Veja o que muda:
- Menos estresse: Funcionários relatam redução significativa nos níveis de ansiedade e burnout.
- Aumento da produtividade: Empresas percebem maior eficiência e comprometimento dos colaboradores.
- Melhoria no equilíbrio entre vida pessoal e profissional: Ter mais tempo para lazer e família melhora a qualidade de vida.
- Benefícios ambientais: Menos deslocamentos resultam em menor emissão de carbono.
- Menos demissões e faltas: Foi relatado um número reduzido de faltas e de demissões.
- Retenção de talentos: 63% dos negócios tiveram facilidade para atrair e reter talentos, segundo a 4 Day Week.
O que diz a lei brasileira sobre a escala 4×3?
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), não existe impedimento legal para a adoção da semana de 4 dias.
Em suma, a legislação estabelece um teto de 44 horas semanais trabalhadas, ou seja, se o empregador quiser oferecer menos horas, isso é totalmente viável.
No entanto, há pontos importantes a serem observados. O valor das horas trabalhadas precisa ser o mesmo para todos os colaboradores, garantindo igualdade e justiça.
Além disso, os benefícios como 13º salário e férias remuneradas devem ser mantidos sem prejuízo ao trabalhador.
Os países que já adotaram o novo modelo
A semana de quatro dias já é realidade em diversos países e vem mostrando resultados positivos. Veja alguns exemplos:
- Islândia: Entre 2015 e 2019, o país testou a carga horária reduzida a 1% dos trabalhadores, e, devido ao sucesso, os sindicatos negociaram a permanência da mudança sem redução salarial.
- Reino Unido: Várias empresas adotaram a medida e relataram uma melhora significativa na produtividade e na qualidade de vida dos funcionários.
- Emirados Árabes Unidos: Foram pioneiros ao instituir a semana de quatro dias em órgãos governamentais e instituições financeiras.
- Japão: Empresas como Panasonic e Microsoft testaram o novo modelo e viram um aumento na satisfação dos funcionários.
O que esperar para 2025?
No Brasil, o movimento pela semana de quatro dias está crescendo, e algumas empresas já aderiram ao modelo por meio do projeto “4 Day Week Brazil”.
A iniciativa, em parceria com a “4 Day Week Global”, visa testar o expediente reduzido sem cortes salariais. Os resultados preliminares apontam:
- 61,5% das empresas viram melhora na execução de projetos;
- 58,5% relataram aumento na criatividade dos funcionários;
- 62,7% notaram redução do estresse no ambiente de trabalho.
O experimento também mostrou que os trabalhadores se sentem mais motivados e menos desgastados ao fim do expediente.
Empresas como o Hospital Indianópolis e a Editora Mol participam dos testes e já notam impactos positivos.
Considerações finais
Acima de tudo, a semana de quatro dias é uma tendência global que promete transformar o mundo do trabalho e a vida dos CLTs.
Os resultados obtidos até agora indicam que a produtividade não só se mantém, como pode até aumentar, enquanto os funcionários desfrutam de uma melhor qualidade de vida.
Com o avanço das discussões e experimentos no Brasil, é possível que, em breve, mais empresas adotem esse modelo. E você, o que acharia de trabalhar apenas quatro dias por semana?
Além disso, confira: “Nova lei trabalhista confirma 4 regras para CLT”
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Autor(a):
Ionara Santna
Me chamo Ionara Santana. Sou estudante de Engenharia da Computação pela Universidade Federal do Ceará - UFC, Body Piercer e encontrei o amor e a vocação pela redação através do TV FOCO, integrando a equipe desde 2018. Gosto de escrever matérias sobre os mais diversos assuntos da televisão e do mundo das celebridades, principalmente quando se trata de Realities e Novelas. Minha meta é trazer notícias rápidas e objetivas. Minhas redes sociais são: Email: Ionara.santana@otvfoco.com.br