Adeus junto com Pituca? Teixeira age na surdina para manter dupla de Neymar no Santos

Santos se antecipa após adeus de Pituca e Teixeira articula nos bastidores para manter a dupla de confiança de Neymar unida na Vila

O dia de hoje foi bombardeado com notícias sobre provável a saída de Diego Pituca, que quem acompanha o time de perto, não foi pegou de surpresa, mas mexeu com o ambiente interno do Santos. O volante, que ainda tinha contrato por mais dois anos, decidiu interromper o ciclo na Vila Belmiro e partirá para o Japão. O clube japonês V-Varen Nagasaki surgiu como destino provável, e, diante disso, o Santos optou por liberar o jogador antes mesmo do fechamento da janela. Internamente, a decisão veio com certo alívio, mas agora o time tenta manter Hyan a todo custo.

Sem tempo para lamentações, o clube agiu rápido e puxou da base um nome que já rondava o elenco profissional: Hyan. Cria do próprio Santos, o jovem volante entrou em campo pela primeira vez há pouco mais de um ano, mas desde então vinha oscilando entre treinamentos com os profissionais e jogos com o sub-20.

Agora, com Pituca fora, Hyan volta ao radar como possibilidade real. A comissão técnica gosta do estilo do garoto e enxerga nele um possível herdeiro da função. O clube, por sua vez, tenta convencê-lo a renovar e se firmar no time. Sabe que, com essa vitrine, outras propostas podem aparecer.

Hyan tem apenas 21 anos, mas já passou por momentos decisivos dentro do clube. Desde os 10, quando chegou de Brasília para morar no alojamento, ele aprendeu o peso de vestir a camisa do Santos. Não é do tipo que fala muito. Prefere jogar. E talvez por isso tenha se tornado um nome de confiança nas categorias de base. O problema é que confiança, por si só, não segura ninguém. Ele quer jogar, de verdade, sem promessas vazias.

Hyan virou titular?

Internamente, o discurso é de que Hyan terá espaço. Cléber Xavier, o treinador, já deu sinais disso nos bastidores. Mas o torcedor conhece o roteiro: nem sempre os planos se cumprem quando o resultado aperta. E é aí que o Santos tenta ser mais transparente. A diretoria entende que segurar um jogador promissor sem oferecer sequência só gera frustração.

Por isso, além de colocá-lo na lista de relacionados, quer o inserir em treinos táticos, conversas diretas e até nos bastidores das decisões da comissão técnica. É parte da tentativa de mostrar que ele faz parte, e não está só “quebrando galho”.

Por trás da cortina, existe também a questão financeira. Pituca tinha um dos salários mais altos do elenco. Liberá-lo antes do fim do contrato ajuda a reorganizar a folha, especialmente agora que o clube lida com compromissos apertados.