Unimed está entre as principais marcas do setor médico no país, mas mudança afetou uma longa lista de clientes e o grupo precisou se pronunciar

Atendendo a uma alta demanda de usuários, a Unimed tem sede em diversas localidades. No entanto, uma recente situação acabou prejudicando alguns deles, obrigando a empresa a emitir um comunicado sobre o fim de um dos serviços.

Ter um plano de saúde, infelizmente, ainda é um privilégio para apenas uma parte dos brasileiros. O principal motivo seria os valores que precisam ser desembolsados mensalmente, principalmente aos idosos e PCDs, que são mais dependentes.

No Brasil, existem várias marcas de consultoria. Entre as principais, aparecem a Unimed e a Amil. Hoje, alguns contratantes também pagam o convênio como um benefício aos funcionários, mas, ainda assim, inúmeras pessoas ainda acabam pagando por fora.

Em 2024, cerca de 51 milhões de pessoas têm assistência médica paga no Brasil, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar. Porém, esse número não chega nem aos 25% do total da população atual do país, que termina por depender do SUS.

Em janeiro, segundo o jornal Século Diário, os contratantes da Unimed Vitória foram pegos de surpresa com o anúncio de que a Benevix, administradora dos benefícios, não atuaria mais na intermediação do convênio. Mas, em fevereiro, um novo boleto de cobrança foi enviado.

Depois disso, a Benevix se pronunciou e afirmou que a parceria com a companhia de planos de saúde continuava em vigor. Em contrapartida, ainda de acordo com a publicação, uma série de clientes teria relatado que a carteirinha da administradora já não estava mais funcionando.

A Unimed declarou que os planos coletivos haviam migrado para um regime de contratação direta com a Associação Comercial e Empresarial do Espírito Santo (ACE-ES) e a Associação do Comércio de Bens e Serviços no Estado do Espírito Santo (ACS-ES). Os boletos passariam a ser das entidades. Porém, mais uma vez, a Benevix reafirmou que seria intermediadora até 2028.

O que diz a Unimed?

Após a repercussão do caso, a empresa de Vitória se pronunciou novamente. Em uma nota enviada ao Século Diário, o grupo confirmou que havia, de fato, encerrado o contrato com a administradora Benevix e fez um alerta sobre o pagamento dos serviços. “Qualquer boleto de mensalidade enviado por ela aos clientes é indevido e não deve ser pago”, pontuou.

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