Adeus no Shopping Tatuapé em SP e +1 popular no RJ: Fim de serviço popular em 2 gigantes abala brasileiros

Desfecho devastador e fim doloroso abala brasileiros: A despedida de serviço popular em 2 shoppings tradicionais e bastidores

O fim de serviços populares são sempre um baque, principalmente quando envolvem grandes nomes do setor, como o desfecho no Shopping Tatuapé, em SP, e no Shopping Nova Iguaçu, no RJ.

A notícia pegou de surpresa muitos frequentadores assíduos dessas unidades, que agora veem o setor cada vez mais reduzido nos grandes centros comerciais.

Estamos falando da icônica Livraria Saraiva, que, dentre os capítulos dolorosos que anteciparam o seu fim, encerrou suas atividades em duas unidades muito frequentadas, gigantes no Rio e em SP.

Mas afinal, qual os bastidores do fim doloroso desse setor, marcante na história da cultura do Brasil? O TV Foco reuniu informações do desfecho, compartilhadas no portal publishnews.

O que levou ao fechamento das lojas?

A decisão faz parte de uma série de fechamentos realizados pela rede, que nos últimos anos passou por um processo de recuperação judicial.

No entanto, a crise financeira se intensificou, levando a Justiça a decretar a falência da Saraiva em outubro de 2023.

Esse desfecho marcou o fim da trajetória da que já foi a maior livraria do país, com presença massiva nos principais shoppings do Brasil.

A Livraria Saraiva, que já teve 85 unidades espalhadas pelo país, enfrentou graves problemas financeiros e acumulou uma dívida de R$ 675 milhões.

Em 2018, a empresa entrou em recuperação judicial, mas não conseguiu cumprir o plano de reestruturação, o que levou ao pedido de autofalência.

A falência foi decretada pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Capital de São Paulo, sob a decisão do juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho.

A medida determinou a suspensão de ações e execuções contra a empresa, além da necessidade de apresentação da relação de credores.

Com isso, todas as lojas físicas foram fechadas, e os funcionários da rede foram demitidos. Assim, espaços tradicionais como os do Shopping Tatuapé e do Shopping Nova Iguaçu deixaram de operar.

Impacto do fechamento para consumidores e mercado

A notícia do fechamento das lojas da Saraiva repercutiu nas redes sociais, onde clientes lamentaram o fim de mais um espaço voltado à cultura e à literatura.

Para muitos frequentadores, a experiência de comprar livros em lojas físicas oferecia um diferencial que as compras online não conseguem substituir.

Além disso, o encerramento das atividades reflete um movimento maior no setor, que vem sofrendo com a migração para o digital e a concorrência com marketplaces que oferecem livros a preços mais baixos.

O fechamento das unidades no Shopping Tatuapé e no Shopping Nova Iguaçu representou mais um golpe para o setor editorial e reforça a necessidade de adaptação das livrarias.

Qual a história da Saraiva?

Fundada em 13 de dezembro de 1914 por Joaquim Inácio da Fonseca Saraiva, um imigrante português, a livraria começou como um pequeno estabelecimento no centro de São Paulo.

Assim, ao longo de mais de um século, a Saraiva expandiu sua atuação, tornando-se uma das principais referências do mercado livreiro brasileiro.

No entanto, a crise do setor e as dificuldades financeiras da empresa culminaram na sua falência. Aliás, desde 2018, a rede vinha fechando diversas lojas, e somente no primeiro semestre de 2023, 22 unidades foram desativadas.

O impacto foi sentido não apenas pelos consumidores, mas também pelos fornecedores e pelo mercado editorial como um todo.

O que acontece agora?

Com a falência decretada, a Saraiva não possui mais lojas físicas e seu futuro ainda é incerto. A empresa agora foca em resolver as pendências com seus credores.

Enquanto isso, leitores e consumidores lamentam a perda de um espaço cultural que marcou gerações, enquanto a crise das livrarias físicas levanta questões sobre o futuro do mercado editorial.

Considerações finais

O fim das unidades da Saraiva no Shopping Tatuapé e no Shopping Nova Iguaçu em 2023 foi mais um reflexo das dificuldades enfrentadas pelo setor.

A crise do varejo, a concorrência digital e os problemas financeiros levaram ao fechamento de espaços que eram referência para os amantes da literatura.

Por fim, resta saber se outras redes conseguirão se adaptar ao novo modelo de consumo ou se será o fim de mais livrarias tradicionais.

Além disso, confira: “220 lojas fechadas: O fim de Shopping N°1 em Curitiba”