Governo de Tarcísio amplia isenção e libera novo grupo do IPVA em São Paulo além dos taxistas a partir de 2026
O governo de São Paulo ampliou a política de isenção do IPVA e levou o benefício além dos taxistas a partir de 2026. Contudo, a medida nasceu de um pacote ambiental que busca reduzir emissões e estimular a troca da frota por modelos menos poluentes. Além disso, a Secretaria da Fazenda definiu prazos, limites de valor e critérios técnicos para evitar distorções no benefício.
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Agora, segundo as regras, a isenção atende carros híbridos flex e veículos movidos exclusivamente a hidrogênio dentro de um teto de 250000. Além disso, o valor máximo receberá atualização anual pelo IPCA para acompanhar a inflação do mercado automotivo.
Porém, a isenção vale de 2025 até 2026 e cria um intervalo estratégico para adaptação das montadoras e dos consumidores.
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No entanto, o governo programou o retorno gradual da cobrança para evitar impacto abrupto no orçamento dos proprietários. A alíquota subirá para 1 em 2027, depois seguirá para 2 em 2028 e alcançará 3 em 2029. O índice cheio de 4 só retornará em 2030 conforme a programação definida na lei estadual.
Enquanto isso, a política alcança ônibus e caminhões movidos a hidrogênio ou a gás natural, inclusive o biometano. O governo aposta nesse recorte para reduzir emissões no transporte pesado que concentra grande parte da poluição urbana. Assim, a isenção deixa de ser apenas fiscal e passa a funcionar como ferramenta direta de política ambiental.
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Como funciona a nova isenção do IPVA em São Paulo?
Porém, a regra não contempla de forma ampla os veículos totalmente elétricos sem motor a combustão. O governo prioriza os híbridos flex e o hidrogênio por integrar essas tecnologias à matriz de combustíveis já existente. Apesar disso, especialistas avaliam que a medida já pressiona o mercado a acelerar investimentos em soluções menos poluentes.
Além disso, a ampliação reforça a política que já beneficiava taxistas e mototaxistas com isenção permanente do IPVA. Esses profissionais reduzem custos operacionais e ganham fôlego financeiro para manter a atividade em um cenário de combustível caro. Dessa forma, o Estado articula benefícios sociais e ambientais na mesma estrutura tributária.
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Enquanto isso, concessionárias e fabricantes já ajustam estoques para atender a nova demanda criada pelo incentivo fiscal. O mercado aposta no crescimento da participação dos híbridos nos próximos 2 anos com foco em modelos abaixo do teto permitido. Ao mesmo tempo, o setor de transporte pesado observa redução gradual nos custos de renovação da frota.
Por fim, a isenção amplia alcance, movimenta o mercado e redesenha a estratégia ambiental do Estado de São Paulo. O cronograma já está definido, mas o efeito real sobre preços e adesão do público ainda se constrói mês a mês. Por isso, o próximo ciclo de arrecadação promete revelar se o incentivo cumprirá a promessa de mudar a frota nas ruas paulistas.
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