Superfungo deixa população em alerta: ANVISA confirma surtos de contaminação com risco fatal em hospitais brasileiros
Neste mês de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) emitiu um alerta nacional após confirmar surtos de um fungo gravíssimo, o qual assusta com o risco fatal que o mesmo representa.
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Trata-se do Candida auris, considerado um micro-organismo altamente resistente e de difícil controle.
Ou seja, uma séria ameaça à saúde pública:
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- Foram identificados 14 casos em um hospital de São Paulo e 4 em Recife;
- Diante da gravidade, a ANVISA passou a considerar qualquer ocorrência do fungo em hospitais como surto.
A partir de informações do portal Metro 1, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco traz abaixo todo o parâmetro da gravidade dos fatos e o motivo que faz esse fungo ser potencialmente nocivo.
O que é a Candida auris e por que ela preocupa tanto?
A Candida auris é conhecida como “superfungo” por sua elevada resistência à maioria dos medicamentos antifúngicos.
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Pode causar infecções graves e potencialmente fatais, especialmente em pacientes com o sistema imunológico comprometido.
O fungo também é capaz de sobreviver por semanas em superfícies hospitalares, resistindo a produtos de limpeza amplamente utilizados, como os desinfetantes à base de quaternário de amônio.
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Outro fator de preocupação é a dificuldade de detecção nos exames laboratoriais convencionais, o que atrasa a identificação e facilita a propagação em ambientes de saúde.
Avanço do fungo no Brasil desde 2020:
O primeiro caso de Candida auris no país foi identificado em 2020, em Salvador, com 15 confirmações. Em 2021 e 2024, novos registros ocorreram na capital baiana.
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Inclusive, em 2022, o maior surto já registrado no Brasil aconteceu em Recife, com 47 casos em um único hospital.
Já em 2023, Pernambuco teve seis surtos, enquanto São Paulo e Rio de Janeiro também relataram suas primeiras ocorrências.
Por fim, neste ano de 2025, novos focos em São Paulo e Recife voltam a acender o sinal de alerta. A Bahia, até o momento, não registrou casos neste ano.
Como hospitais e unidades de saúde podem prevenir contra a Candida Auris?
A ANVISA orienta os serviços de saúde a adotarem uma série de medidas para conter a disseminação do fungo:
- Encaminhar imediatamente casos suspeitos aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen);
- Reforçar a vigilância laboratorial e os protocolos de prevenção e controle de infecções;
- Intensificar rotinas de limpeza e desinfecção, com produtos eficazes contra fungos resistentes;
- Por fim, isolar pacientes infectados e monitorar contatos próximos.
O uso criterioso de antimicrobianos também é essencial para evitar o aumento da resistência microbiana, fator que contribui para a emergência de patógenos como a Candida auris.
Conclusão:
Em suma, o superfungo Candida auris exige resposta rápida e coordenada das autoridades e dos serviços de saúde.
Com resistência a tratamentos, difícil diagnóstico e alto potencial de letalidade, o fungo representa uma ameaça real à segurança hospitalar.
No entanto, a vigilância ativa, protocolos rígidos de controle e investimento em biossegurança são as principais defesas contra esse inimigo invisível.
O alerta da ANVISA é claro: É hora de agir com seriedade e urgência.
Mas, para saber sobre mais interdições como essa envolvendo a ANVISA ou Vigilância Sanitária, clique aqui*.
