Depois da neonazista Priscila da novela “Vitória” (2014), a atriz Juliana Silveira está de volta às novelas com outra vilã, a rainha Kalesi de “A Terra Prometida”, que estreou nesta terça-feira (5) na Record. Ela conta que parte do público infantil que conquistou quando protagonizou “Floribella” na Band (em 2005/2006) sente desconforto ao vê-la do mal.
“Quem assistiu à novela, às vezes fica um pouco incomodado e me diz: ‘Você era a Floribella, agora é malvada… não gosto de te ver má’. Mas a Floribella também não sou eu, era uma personagem. Me deixa ser a má, eu sou atriz! Gosto de ser odiada, não tenho problema nenhum com isso”, disse, com a simpatia que nada lembra Kalesi. “A vilã é um prato cheio para o ator porque não tem limites. A mocinha tem suas limitações dramatúrgicas pelo formato da novela mesmo”, analisa.
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Juliana ainda disse que, por ter “cara de mocinha”, um papel como o de Kalési ou de sua vilã em “Vitória”, demoraram para vir. “Se você tem uma cara de mocinha e você deu certo como mocinha, muitas vezes não vão arriscar, sabendo que neste gênero deu certo. Porém, o ator está sempre buscando desafios e mostrar que nós podemos ir além. Só que é preciso esperar, porque alguém precisa te dar essa chance”, contou.
E Juliana está adorando essa coisa de interpretar uma vilã e, ao mesmo tempo, uma Rainha. “É a segunda vilã já, mas é muito interessante, porque vilãs não tem limite. Já a mocinha tem suas limitações dramatúrgicas. Eu gosto de ser odiada, fazer vilãs é muito bom. Muitos fãs chegam a comparar com Floribella, porque não gostam de me ver má, mas a Floribella também não sou eu. Todas são personagens. Você fazer uma Rainha também é muito bom. Menina sempre tem o sonho de ser princesa. Eu, pelo menos, sempre brinquei disso quando era criança então uma Rainha, como é a Kalese, é um prato cheio”, disse.
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