
Ana Maria Braga “causou” com os atores Érika Januza e Caio Paduan da novela O Outro Lado do Paraíso. (Foto: Reprodução/TV Globo)
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Os atores Érika Januza e Caio Paduan estiveram na manhã desta quinta-feira, 25/01, no programa matinal Mais Você para falar de seus personagens na novela das nove O Outro Lado do Paraíso. Érika vive a juíza Raquel, que precisou dar a volta por cima e mostrar que é muito mais que uma cor de pele, e Caio é o delegado Bruno, filho da preconceituosa Nádia (Eliane Giardini).
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Durante o bate papo, Ana Maria Braga não se aguentou e questionou o status de relacionamento deles: “Vocês estão namorando?”, questionou a apresentadora. “Gente! Ana causando!”, rebateu Érika, surpresa com o questionamento da loira. “Não um com o outro, não. Tem namorados?”, corrigiu Ana, tentando não colocá-los em uma saia justa.
“Sabe por que eu falei isso? Tem tanta gente perguntando pra gente que quando perguntam já achamos que é isso. Ouvi isso ontem, inclusive”, revelou a atriz. “Não, não, isso eu já sabia. Tá todo mundo solteiro? Que coisa! Ai meu Deus do céu”, finalizou o assunto Ana.
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CAIO PADUAN FALA DE ROMANCE INTER-RACIAL NA NOVELA O OUTRO LADO DO PARAÍSO
Um dos maios novos queridinhos da televisão, o ator Caio Paduan vive grande fase na dramaturgia da Globo. O bonitão é o delegado Bruno na atual novela das nove O Outro Lado do Paraíso. Na trama ele vive um romance inter-racial com a juíza Raquel, personagem de Erika Januza.Para o jornalista Leo Dias, Caio falou um pouco sobre esse relacionamento e disse como a história mudou a sua forma de ver o racismo.
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“Eu sempre vi e acho esse preconceito muito absurdo porque sempre convivi muito bem com todo mundo, independente de raça. Na verdade, acho esse preconceito meio maluco até. As pessoas deviam se tratar porque não faz sentido menosprezar outro ser humano pela cor. É como se menosprezasse alguém por causa da orelha, entende? Quando eu fui estudar por causa da novela e vi as estatísticas, me entristeci muito. É algo que você vê o tamanho do buraco e o tamanho da violência que isso causa e quanto interfere negativamente na vida das pessoas. Eu vi uma matéria que o racismo causa uma dor mental muito grande. Imagina para uma pessoa? Vai minando a autoestima e a saúde mental. Você vai buscar emprego e é surreal a diferença e os números. A gente está falando de alguma coisa muito séria e tem que se aprofundar sobre isso”, contou.
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Paduan também aproveitou para revelar se já sofreu algum tipo de preconceito. “Acaba acontecendo uma coisinha ali outra aqui, mas eu não tenho nem coragem de falar o que eu senti. Eu ouvi quando fui procurar emprego de garçom. Eu fui garçom em festa infantil, trabalhei na rua pra pagar faculdade e eu ouvi algumas besteiras assim: “ah, você loirinho desse jeito e você precisa de emprego?”. Isso é tão bobo perto do que as pessoas passam que eu não tenho nem coragem de reclamar”, pontuou.