
Izabella Camargo da Globo (Foto reprodução)
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Você talvez não se lembre, mas a jornalista Izabella Camargo, atualmente na Globo, já comandou o “Fantasia” no SBT. “Foi ali que recebi a primeira orientação sobre minha voz e procurei um curso de rádio. Na época da estreia, em 1997, eu tinha 16 anos e participei das três primeiras fases do programa, até 2000.Frequentemente as pessoas reconhecem minha voz e me perguntam sobre o programa, principalmente quem tem entre 36 e 40 anos, que era o público na época”, conta ela, que agora está com 36 para a UOL.
Nas últimas três semanas, a jornalista conseguiu ganhar mais destaque na Globo ao comandar o “Hora 1” no lugar de Monalisa Perrone à frente do telejornal matinal da Globo.
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“Minha família mora em um sítio e eu cresci tirando água do pluviômetro [o aparelho que mede a quantidade de chuva que caiu em determinado período]. Vi uma safra inteira de feijão ir para o lixo, por falta de previsão de chuva mais precisa na década de 1990 e provocar muitos problemas em toda a família. Ou seja, o assunto previsão do tempo sempre foi levado a sério para poder plantar, colher e esperar, especialmente, o melhor momento para evitar consequências negativas. É muita responsabilidade, inclusive, para diversos setores da economia, dizer se tem chance de chover ou fazer sol”, avalia.
Por sinal, a jornalista garante que não se incomoda com o título de “moça do tempo”: “Na verdade, nós somos editores da previsão do tempo. Na prática, reunimos as informações brutas dos meteorologistas, traduzimos para uma linguagem mais acessível, embalamos com desenhos ou artes que os ilustradores fazem, falamos com as praças, separamos imagens e costuramos tudo isso. De uns 5 anos para cá, fomos ganhando mais tempo nos jornais e isso faz toda a diferença para estabelecermos uma comunicação eficiente. Quem presta atenção no que a gente fala percebe que a linguagem mudou há tempos”, diz.
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Para comandar o “Hora 1” às 5 da manhã, a jornalista garante que mantém uma rotina pra lá de diferente da maioria das pessoas. “Confesso que o difícil não é acordar à meia-noite, difícil é dormir às 17h! Os barulhos da cidade continuam, o dia está claro, o corpo está funcionando em outro relógio e, na prática, isso faz muita diferença. Quando o despertador toca, você pula da cama, não dá nem para pensar muito. Evidentemente que fico com muito sono durante o dia e invisto mais energia para colocar o cérebro funcionando rapidamente. Costumo dizer que nossas sinapses precisam ir de zero a 100 km em 7 segundos”, compara.
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