Anvisa surpreende o país ao anunciar a proibição de um chá amplamente consumido e alerta para riscos graves à saúde em outubro de 2025
A Anvisa decidiu agir novamente. No dia 22 de outubro de 2025, a agência publicou uma nova resolução que mexeu com o setor de produtos naturais. Desta vez, o alvo foi o “Chá Pronto para Consumo Multi Extrato”. Ele é identificado com o número de registro MAPA ES000233-0.000043. O produto, distribuído pela empresa E R Bacelar, foi proibido em todo o país.
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Além disso, a proibição atinge tudo. A fabricação, a comercialização, a propaganda, a distribuição e até o uso. Nenhum lote pode circular mais. A Anvisa determinou também a apreensão imediata do chá. E o motivo preocupa. A denúncia aponta que o produto é uma falsificação.
A fabricante original, A & CL Indústria e Comércio de Produtos Naturais, comunicou que não reconhece o lote 2306. A empresa afirmou que não fabricou aquele chá e que o registro usado já estava cancelado.
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Além disso, o rótulo apresentou sinais claros de falsificação. Os números de lote, fabricação e validade vinham impressos diretamente no rótulo, o que não ocorre nos produtos verdadeiros. E ainda havia uma instrução chamada “Modo de usar” no cartucho, algo que não faz parte do modelo original aprovado.
A decisão da Anvisa deixa claro que o produto falsificado não tem autorização para ser vendido. Segundo o órgão, ele representa risco sanitário porque não há qualquer controle sobre a sua origem ou composição. Por isso, a determinação se estende para todo o território nacional.
A lista de medidas publicadas é ampla. A proibição atinge todos os lotes relacionados ao registro cancelado. Somado a isso, a Anvisa mandou recolher o que já está no mercado e bloqueou novas vendas.
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Anvisa já proibiu outro chá?
Esse tipo de ação tem se tornado mais frequente. No início de outubro, a agência já havia proibido outros chás populares por problemas de fabricação e descumprimento das normas sanitárias. O caso mais recente teve a proibição do “Chá do Milagre” após a Anvisa não localizar nenhuma empresa responsável pela fabricação do chá.
Por fim, a Anvisa reforçou o alerta. Quem comprou o chá deve parar de usar imediatamente e entrar em contato com a vigilância sanitária local. O órgão orienta que o consumidor guarde o rótulo e registre a denúncia.
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Além disso, essa ação mostra o quanto o cuidado com produtos naturais precisa aumentar.
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