Comunicado urgente da ANVISA revela que um tipo de álcool usado em casa representa perigo e será proibido em todo o Brasil
A Anvisa decidiu interditar de forma cautelar o álcool etílico Sul Álcool, fabricado pela Vinícola Fabsul LTDA-ME. A resolução saiu no dia 29 de outubro de 2025 e tem como base uma série de falhas graves identificadas nos testes oficiais. O produto estava registrado sob o número 309950002, também identificado como 304844/1, e circulava normalmente antes da decisão.
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Além disso, o alerta veio após análises feitas pela Fundação Ezequiel Dias, a Funed, que encontrou resultados insatisfatórios no pH, no teor alcoólico e até na rotulagem primária. Contudo, o laudo fiscal inicial, mostrou que o produto não correspondia aos padrões de qualidade exigidos pela legislação sanitária.
Os testes mostraram que o álcool tinha um pH fora do ideal, o que já levanta preocupações sobre a segurança do uso. Além disso, o teor de álcool estava diferente do que a empresa informava na embalagem. Porém, em outras palavras, o conteúdo real não batia com o que o rótulo prometia ao consumidor.
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Além disso, a rotulagem também apresentava falhas. A Anvisa identificou inconsistências que poderiam confundir o comprador e dificultar a identificação correta do produto. A falta de clareza no rótulo é uma das principais infrações apontadas em fiscalizações de saneantes e cosméticos no país. Quando a rotulagem falha, o consumidor perde a segurança sobre o que realmente está levando para casa.
Por que a Anvisa interditou o álcool?
A Anvisa baseou a decisão nos artigos 6º, 7º e no inciso I do artigo 67 da Lei 6.360, de 23 de setembro de 1976. Esses dispositivos autorizam a suspensão ou interdição de qualquer produto que possa oferecer risco à saúde pública. Em casos assim, a agência precisa agir rápido para evitar danos maiores.
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Na prática, a interdição cautelar impede a empresa de vender, distribuir ou usar o produto até que todos os problemas sejam corrigidos. A medida é temporária, mas funciona como uma barreira de proteção. A empresa precisa provar que o álcool cumpre as normas ou pode enfrentar punições mais severas.
De forma simples, o produto foi proibido porque o que estava dentro da garrafa não era exatamente o que o rótulo prometia. Contudo, o álcool pode estar mais fraco, mais forte ou com características químicas inadequadas. Isso já basta para colocar a saúde de quem usa em risco. A Anvisa, por segurança, preferiu tirar o produto de circulação.
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Por fim, a Vinícola Fabsul precisa responder oficialmente sobre as irregularidades encontradas. A empresa deve apresentar novos testes e comprovar que o produto atende aos padrões exigidos. Até lá, o álcool Sul Álcool continua fora das prateleiras.
Além disso, a população aguarda uma definição, enquanto a interdição reforça a importância de um controle rigoroso sobre produtos de uso comum.
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