Anvisa proíbe óleo popular usado por mulheres e expõe alerta sobre condições insalubres que preocupam especialistas
Para a surpresa de todos, a Anvisa comunicou a proibição imediata do óleo de girassol ozonizado da marca OzonLife após constatar que a empresa responsável fabricava o produto em condições insalubres.
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Além disso, a decisão atinge todos os lotes e reforça a gravidade da situação encontrada pelos fiscais. A agência determinou o recolhimento e impôs restrições rígidas às operações da fabricante.
A resolução publicada em 04 de setembro de 2025 suspendeu a distribuição, a comercialização, a propaganda, a importação, a fabricação e até o uso do produto. Contudo, a medida mostra que a Anvisa considerou o risco elevado para a saúde das consumidoras que aplicavam o óleo nos cabelos e na pele. A proibição alcança o país inteiro e vale de forma permanente até nova determinação.
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A investigação identificou que a empresa ERVAS BRASILLIS PRODUTOS NATURAIS LTDA fabricava alimentos e derivados sem o licenciamento sanitário obrigatório. Além disso, os responsáveis produziam os itens fora dos padrões de higiene aceitáveis e sem controle técnico adequado. A constatação levou os agentes a moverem uma ação imediata devido ao potencial de contaminação.
Os fiscais relataram que o local não atendia às regras básicas de boas práticas de fabricação. O ambiente apresentava risco de comprometer a qualidade e a segurança dos produtos que chegavam ao consumidor final. Porém, a situação ganha ainda mais atenção porque o óleo é amplamente usado por mulheres para tratar cabelos e pele.
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Quais os benefícios do óleo de girassol?
O óleo de girassol ozonizado se popularizou por suas propriedades hidratantes, antioxidantes e cicatrizantes. O produto também carrega os benefícios naturais do óleo de girassol tradicional rico em vitamina E e ácidos graxos ômega 3 6 e 9. Por isso, esses atributos fazem o óleo ser comum tanto em rotinas de beleza quanto na culinária. O risco sanitário encontrado, porém, anulou qualquer possível benefício.
Além disso, a Anvisa reforçou que produtos fabricados sem condições adequadas podem causar reações adversas graves. A falta de controle sanitário aumenta a chance de contaminação microbiológica e química. O uso do óleo irregular poderia causar irritações alergias ou danos maiores dependendo do grau de impurezas.
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Porém, a suspensão também vale como alerta para outros fabricantes que tentam operar fora das normas. A agência informou que continuará monitorando o setor e intensificando inspeções. O objetivo é impedir que itens destinados ao uso direto no corpo humano sejam produzidos de forma clandestina ou insegura.
Por fim, a decisão final da Anvisa encerra a discussão sobre a urgência da proibição e cria um suspense sobre os próximos passos da empresa enquanto consumidores aguardam alternativas seguras. A medida deixa claro que o risco à saúde pesou mais que qualquer apelo comercial e reforça a importância de adquirir produtos regulamentados.
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