Chegou a vez do óleo: ANVISA informa denuncia contra marca popular e alerta donas de casa

ANVISA determina recolhimento de óleo popular após confirmação de falsificação; Entenda a medida que proibiu a venda de todos os lotes.
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ANVISA proíbe óleo popular após denúncia (Foto Reprodução/Montagem/TV Foco/Canva/GMN/Lennita)

ANVISA proíbe óleo popular após denúncia (Foto Reprodução/Montagem/TV Foco/Canva/GMN/Lennita)

Entre os produtos naturais que existem no mercado, os óleos “premium” são uns dos mais usados por consumidores que buscam alternativas para bem-estar. A popularização desse tipo de item fez crescer a oferta e, com ela, o risco de produtos irregulares circularem sem qualquer garantia de origem ou, até pior, de forma falsificada.

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Foi exatamente esse tipo de denúncia que levou a ANVISA a determinar, no dia 26 de novembro de 2025, a retirada imediata do óleo de avestruz da marca Gold Green*, o que deixou milhares de consumidores, principalmente donas de casa, em alerta.

MAS ATENÇÃO! *Ressaltamos que a empresa detentora da marca não possui responsabilidade legal pela adulteração ou falsificação de seus produtos, sendo que a própria companhia também é uma vítima de tais atos ilícitos.

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Denúncia

De acordo com a medida cautelar publicada no Diário Oficial da União (DOU 225), referente ao Processo nº 25351.179745/2025-16, classificou o caso como falsificação alimentar.

O produto citava na rotulagem a empresa ALEMED Nutraceutica Indústria e Comércio Eirelli (CNPJ 31.777.515/0001-26) como fabricante, porém, a empresa detentora da marca declarou não reconhecer a produção do óleo, o que confirma a fraude.

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Diante disso, a ANVISA aplicou a Resolução nº 4.744, de 25 de novembro de 2025, determinando:

Por que o caso preocupa?

Produtos naturais, especialmente aqueles vendidos como nutracêuticos, costumam ser consumidos sem prescrição e com confiança na promessa de benefícios rápidos.

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Quando a origem é falsificada, o consumidor perde qualquer garantia sobre composição, qualidade, conservação e segurança.

No caso do óleo de avestruz, item frequentemente usado por consumidores que buscam propriedades hidratantes, antioxidantes e anti-inflamatórias, o risco é ainda maior, porque não há como assegurar que o conteúdo dentro do frasco corresponde ao que o rótulo promete.

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Conforme mencionamos acima, o setor de produtos naturais cresce rapidamente, impulsionado por consumidores em busca de alternativas mais “limpas” ou artesanais.

Essa demanda torna o mercado vulnerável à entrada de itens irregulares e a ação da ANVISA demonstra que, mesmo em nichos aparentemente inofensivos, a rastreabilidade e autenticidade são fundamentais para evitar danos à saúde.

Vale destacar que a empresa apontada como responsável pelo ato pela ANVISA não se pronunciou sobre o caso; no entanto, o espaço segue em aberto.

Veja a resolução completa por meio deste link*.

O que o consumidor deve fazer em caso de compra de produtos falsificados?

Mas, para saber mais informações sobre a ANVISA, clique aqui*.

Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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