Alerta: Anvisa confirma a retirada de marca n°1 de sal e +1 popular dos brasileiros após descoberta

Anvisa retira marca n°1 de sal e outro produto popular após descoberta alarmante. Saiba o motivo
Ações regulatórias recentes, ocorridas no final de 2024 mas com repercussão em 2025, destacam a importância da vigilância sanitária para a segurança dos consumidores brasileiros. Consequentemente, a atenção se volta para produtos do cotidiano que podem apresentar inconformidades.
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Essas medidas visam proteger a saúde pública de forma eficaz, garantindo que os itens disponíveis no mercado atendam aos padrões de qualidade e segurança exigidos pela legislação vigente.
A partir de informações divulgadas pelo portal da Anvisa, a equipe do TV Foco, especializada em Saúde e Vigilância Sanitária, traz agora mais detalhes sobre o assunto.
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Proibição de marca de sal
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tomou uma medida significativa no final do ano passado, embora seus efeitos continuem relevantes. A agência proibiu a comercialização de um conhecido produto alimentício.
Especificamente em 6 de dezembro de 2024, a Anvisa determinou a interdição completa. Esta abrangeu a fabricação, distribuição, uso e venda do item “Sal Rosa do Himalaia Moído”.
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A marca afetada pela resolução é a Marpa Alimentos, cuja fabricação estava a cargo da empresa A C Pasquotto & Cia Ltda. Ademais, a agência ordenou o recolhimento total dos lotes existentes no mercado.
A base para tal decisão foi um laudo técnico emitido pelo Instituto Adolfo Lutz. O Laudo de Análise Fiscal definitivo nº 62.1P.0/2024 apontou um resultado insatisfatório.
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O problema detectado residia na quantidade de iodo adicionado, pois o ensaio específico de determinação de iodato falhou em atender aos padrões exigidos pela normativa sanitária.

É importante ressaltar que a iodação do sal de cozinha é compulsória no Brasil. Esta prática existe desde a década de 1950, porque visa combater deficiências nutricionais importantes na população.
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A falta de iodo suficiente na dieta pode causar sérios problemas de saúde. Entre eles, destacam-se o bócio, bem como diversas disfunções da tireoide.
Até o momento, a empresa Marpa Alimentos não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. Sendo assim, o espaço permanece aberto aqui no TV Foco, caso queira expor a sua versão do caso.
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Sobre a Marpa Alimentos
Com atuação desde 1975, a Marpa Alimentos se destaca pela fabricação de especiarias, molhos, temperos e condimentos, prezando sempre pela qualidade de seus produtos.
Interdição de tapioca com creatina
Posteriormente, ainda em 2024, outra intervenção da Anvisa impactou um produto popular. Desta vez, o foco foi um item comum na alimentação de muitos brasileiros.
Em 30 de dezembro de 2024, a agência sanitária publicou novas ações restritivas. Estas ações afetaram a “Tapioca Goma Pronta com Creatina” da marca Rocha, determinando seu recolhimento.
Além disso, proibiram a fabricação, propaganda, uso, distribuição e comercialização da tapioca em questão, devido a irregularidades identificadas pela fiscalização.
A motivação principal para a interdição foi o uso de creatina. A Anvisa considerou que a substância não passou por avaliação de segurança para uso em alimentos convencionais como a tapioca.
Atualmente, a legislação permite creatina apenas em suplementos alimentares. E mesmo assim, o uso é restrito à população adulta, ou seja, indivíduos com 19 anos ou mais.
A agência concluiu que a adição infringiu diversas normativas sanitárias vigentes. Estas incluem o Decreto-Lei 986/1969 e várias Resoluções da Diretoria Colegiada (RDCs).
Pronunciamento da empresa
Em nota, a empresa Rocha & Filhos Ltda se pronunciou sobre a fiscalização da Anvisa.
“Rocha & Filhos Ltda informa que, em cumprimento à Resolução ANVISA – RE 4.871 de 30 de dezembro de 2024, estamos recolhendo o produto Tapioca com Creatina marca Rocha, dos lotes 10149 (val.: 13.02.2025), 10309 (val.: 23.02.2025), 10435 (val.: 04.03.2025), 10652 (val.: 22.03.2025), 10652 (val.: 23.03.2025), 10892 (val.: 05.04.2025), 11689 (28.05.2025) e 11915 (val.: 09.06.2025).
O motivo do recolhimento e risco está no fato que não foi realizada avaliação de segurança para uso de creatina em alimento convencional, estando somente a creatina autorizada para uso em suplemento alimentar e apenas para população adulta (igual ou maior de 19 anos).
Recomendamos aos consumidores para entrarem em contato com a empresa através do SAC (48) 3656 – 0057, WhatsApp (48) 9 8846 – 0078, e-mail: [email protected], Instagram: @rochaalimentos e Facebook: rochaalimentos”, comunicou no dia 21 de janeiro de 2025.

Sobre a Rocha Alimentos
De acordo com seu site, a Rocha Alimentos tem como missão ser reconhecida como referência de excelência no segmento em que atua, consolidando sua presença no mercado com produtos de alto padrão.
Importante esclarecer:
As situações mencionadas referem-se exclusivamente ao lotes indicados. Todos os demais produtos, linhas e lotes seguem disponíveis para comercialização normalmente, sem qualquer alteração.
Como realizar uma denúncia à Anvisa?
Diante de situações que envolvem riscos sanitários, muitos consumidores questionam como proceder para informar as autoridades competentes. A Anvisa disponibiliza canais específicos para que a população possa registrar irregularidades encontradas em produtos ou serviços sujeitos à vigilância sanitária.
O principal meio é a plataforma digital Fala.BR, o sistema oficial do governo federal. Nela, o cidadão pode registrar sua reclamação ou denúncia formalmente, preenchendo um formulário eletrônico com o máximo de detalhes sobre o fato ocorrido.
Para fortalecer a denúncia, recomenda-se anexar provas sempre que possível. Fotos, vídeos ou documentos comprobatórios podem auxiliar na investigação conduzida pela agência.
Embora a denúncia possa ser feita de forma anônima, fornecer informações concretas e evidências aumenta a eficácia da apuração por parte da vigilância sanitária.
Para situações urgentes ou para obter orientações, existem contatos telefônicos. A Ouvidoria da Anvisa (0800 642 9782) e o Disque-Denúncia da Vigilância Sanitária estadual (como o 0800-771-3541, que pode variar conforme o estado) são opções.

Após o registro pela plataforma Fala.BR, o sistema gera um número de protocolo. Este número permite ao denunciante consultar o andamento do processo posteriormente.
Para formalizar uma denúncia à Anvisa, siga estes passos principais:
- Utilize a plataforma Fala.BR para o registro eletrônico.
- Detalhe o ocorrido e forneça informações do estabelecimento.
- Anexe evidências como fotos ou documentos, se possível.
- Considere os canais telefônicos para urgências ou dúvidas.
- Acompanhe o status da denúncia com o número de protocolo.
Considerações finais
As ações da Anvisa no final de 2024, repercutindo em 2025, reforçam a necessidade constante de monitoramento no setor regulado. A vigilância sobre produtos alimentícios é crucial para a saúde coletiva.
Portanto, os consumidores devem permanecer atentos às informações divulgadas pelos órgãos reguladores e reportar quaisquer suspeitas. A segurança alimentar depende da colaboração entre autoridades, fabricantes e a própria população informada.
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Autor(a):
Hudson William
Hudson William é um profissional com ampla experiência em comunicação social na web, acompanhando os bastidores da televisão brasileira desde 2008. A partir de 2012, passou a integrar a equipe do portal TV Foco, onde atua como redator, produzindo matérias com responsabilidade e credibilidade. Ao longo de sua trajetória, assinou textos em diversas editorias — de televisão e entretenimento a esportes, atualidades e curiosidades — sempre com foco em informar e engajar o público digital de forma clara, ética e relevante.