ANVISA comunica proibição contra chá popular e donas de casa ficam em alerta

ANVISA proíbe chá popular após descoberta; Entenda os riscos dos “naturais” irregulares e saiba como comprar com segurança.

31/10/2025 7h30

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ANVISA comunica proibição de chá popular (Foto Reprodução/Montagem/TV Foco/Canva/GMN/Freepik)

De todos os chás, o verde e a cúrcuma estão entre os mais queridinhos de quem busca um estilo de vida saudável. Presentes em dietas, rotinas fitness e até receitados por influenciadores, os suplementos com essas substâncias prometem acelerar o metabolismo, reduzir inflamações e fortalecer o sistema imunológico.

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Mas, em setembro de 2025, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) emitiu um comunicado, o qual ligou o sinal de alerta em milhares de donas de casa quanto a dois desses produtos, fabricados pela Verde Flora Produtos Naturais Ltda, após proibição em todo o território nacional.

A proibição

A decisão publicada no Diário Oficial da União no dia 17 de setembro de 2025, por meio da Resolução nº 3.582, ocorreu após a ANVISA constatar a fabricação e comercialização de medicamentos sem registro.

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Em suma, a medida atingiu todos os lotes de:

  • Chá Verde (extrato seco de Camellia sinensis);
  • Centella asiática;
  • Cúrcuma Cápsulas 500mg”.

De acordo com o órgão, os produtos eram anunciados e vendidos como suplementos de origem natural, mas não tinham registro, notificação nem cadastro junto à autarquia, o que significa que não passaram por nenhuma avaliação de segurança, eficácia ou qualidade.

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Essa proibição foi ampla e determinou a apreensão dos estoques.

Além disso, a medida teve caráter preventivo e imediato, com base na Lei nº 6.360/1976 e na Lei nº 9.782/1999, que regulam medicamentos e produtos sob vigilância sanitária no país.

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O que diz a empresa?

A Verde Flora Produtos Naturais Ltda. está sediada em Itapemirim (ES) e inscrita no CNPJ 02.200.052/0001-37.

Apesar de constar na base da ANVISA como empresa com autorização de funcionamento para fabricar medicamentos, a falta do registro para os produtos citados obrigou a autarquia a tomar a decisão.

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Vale dizer que, até o momento, a empresa não se pronunciou publicamente sobre a decisão e não apresentou defesa formal publicamente, no entanto, o espaço segue em aberto.

Quais são os riscos de quem consome produtos sem registro?

Embora os produtos naturais transmitam uma imagem de segurança, a ausência de registro na Anvisa significa que não há controle sobre sua formulação, dosagem ou possíveis contaminações.

Substâncias concentradas, mesmo que derivadas de plantas, podem causar reações adversas graves, como alterações na pressão arterial, sobrecarga hepática e interações perigosas com outros medicamentos.

A Camellia sinensis, base do chá verde, por exemplo, pode aumentar a frequência cardíaca e causar insônia se consumida em excesso.

Já a cúrcuma em cápsulas, quando não padronizada, pode conter impurezas ou substâncias químicas não declaradas.

Por isso, a ANVISA exige que todo produto com alegações terapêuticas tenha registro e comprovação científica de segurança e eficácia.

Como o consumidor pode se proteger de produtos sem registro?

A recomendação da ANVISA é clara:

  • Nunca compre medicamentos ou suplementos sem verificar o registro no rótulo;

Todo produto regularizado exibe um número de registro (começando por “MS” ou “ANVISA”) e deve conter a indicação da categoria sanitária.

O consumidor pode conferir a situação de qualquer produto no site oficial da Anvisa, na seção “Consultas de Produtos Regularizados”.

Também é importante evitar compras pela internet em sites sem procedência, redes sociais ou marketplaces que não comprovem a origem da mercadoria.

Em caso de suspeita, a orientação é denunciar à Vigilância Sanitária local e interromper imediatamente o uso.

Mesmo suplementos e fitoterápicos devem ter autorização formal para garantir que realmente são seguros.

Mas, para saber mais informações sobre a ANVISA, clique aqui*.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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