ANVISA suspende 13 lotes do sal rosa do Himalaia Kinino por irregularidade no teor de iodo; Entenda os riscos à saúde e saiba como escolher sal seguro para consumo
Presente em todas as cozinhas do país, o sal é indispensável no preparo de qualquer refeição. Mas, em outubro de 2025, um comunicado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) surpreendeu consumidores, principalmente donas de casa e acendeu um sinal de alerta.
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Isso porque 13 lotes do sal rosa do Himalaia moído, marca Kinino, foram suspensos por apresentarem irregularidades no teor de iodo.
Pois é, um ingrediente tão comum e aparentemente inofensivo passou a ser motivo de preocupação. Com base na resolução publicada pela autarquia, veja abaixo os perigos por trás dessa falta.
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A decisão da ANVISA
Em 20 de outubro de 2025, a ANVISA publicou no Diário Oficial da União um alerta nacional determinando a suspensão e o recolhimento imediato dos lotes MAR 257 1 a MAR 257 13, com validade até março de 2027.
A razão, conforme mencionado acima, é que o sal apresentou níveis de iodo abaixo do mínimo exigido pela legislação brasileira, o que o torna irregular para consumo.
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O recolhimento foi voluntário, conduzido pela própria fabricante H.L. do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda., detentora da marca Kinino.
A iniciativa, segundo a ANVISA, demonstra responsabilidade e comprometimento com a qualidade, mesmo antes de qualquer sanção obrigatória.
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Por que o iodo é essencial?
O iodo é um mineral fundamental para o funcionamento da glândula tireoide, responsável por regular o metabolismo.
A deficiência desse nutriente pode causar bócio, um aumento anormal da tireoide e prejuízos neurológicos graves em gestantes e crianças.
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Desde a década de 50, o Brasil adota a iodação obrigatória do sal como política de saúde pública para prevenir doenças relacionadas à falta do mineral.
Por isso, o teor de iodo é rigorosamente controlado pela ANVISA e deve estar dentro dos parâmetros definidos em lei.
Afinal, quando o sal contém menos iodo do que o necessário, ele perde sua função protetora e passa a representar um risco silencioso à saúde da população.
Postura da empresa:
Embora a H.L. do Brasil não tenha divulgado nota oficial sobre o caso, o fato de o recolhimento ter sido voluntário reforça a transparência e o compromisso da marca com a segurança alimentar.
A Kinino é uma empresa consolidada no setor alimentício, com mais de duas décadas de atuação.
Seu portfólio inclui condimentos, temperos e farinhas, amplamente distribuídos em redes varejistas de pequeno e médio porte em todo o país.
Inclusive, o histórico da empresa e sua decisão de agir preventivamente demonstram uma postura de zelo e respeito pelos consumidores.
Importante destacar que apenas os lotes mencionados foram afetados pela suspensão. Os demais produtos da marca seguem disponíveis no mercado, livres de qualquer irregularidade.
Como garantir segurança ao comprar sal?
Especialistas recomendam atenção redobrada na hora de escolher o sal de cozinha. Pequenos detalhes na embalagem podem fazer toda a diferença:
- Verifique o rótulo. O produto deve conter a expressão “sal iodado” e o número de registro da Anvisa;
- Dê preferência a marcas reconhecidas. Fabricantes com histórico de conformidade e boa reputação oferecem mais segurança, como a Kinino, que agiu prontamente diante da falta e tomou as providências certas;
- Confira a procedência. Evite comprar produtos a granel ou sem identificação clara de origem.
- Armazene corretamente. Mantenha o sal em local seco e protegido da luz, o que ajuda a preservar o iodo ativo;
Esses cuidados simples ajudam o consumidor a evitar produtos irregulares e garantem que o sal cumpra sua função: realçar o sabor dos alimentos sem comprometer a saúde.
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