A Anvisa surpreendeu ao mandar recolher nada mais, nada menos do que 6 marcas de café. A notícia impactou os consumidores
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), sempre em atuação para garantir a segurança sanitária da população, trabalhou arduamente nos últimos meses e surpreendeu ao mandar recolher nada mais, nada menos do que 6 marcas de café diferentes.
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De acordo com informações divulgadas pelo portal G1, as proibições ocorreram por diferentes motivos. Entre as marcas, algumas acabaram sendo consideradas “café fake” por usarem elementos diferentes de café em sua composição. Outras foram banidas por questões sanitárias ou irregularidades.
Melissa, Pingo Preto e Oficial (junho)
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Segundo a Anvisa, os três produtos, conhecidos como “cafés fake”, foram banidos, pois, continham a toxina ocratoxina A (OTA), substância imprópria para o consumo. Além disso, as embalagens informavam conter “polpa de café” e “café torrado e moído”, mas usavam ingredientes de baixa qualidade.
Café Câmara (setembro)
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Conforme a Anvisa, a proibição do produto ocorreu por duas irregularidades: o café tinha origem desconhecida e, em análise laboratorial, foram encontrados “fragmentos de corpo estranho, semelhantes a vidro” no lote 160229 e a embalagem indicava fabricação por duas empresas em situação irregular.
Fellow Criativo, da Cafellow (outubro)
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A Anvisa informou que baniu o produto, pois ele contém extrato de cogumelo Agaricus Bisporus, “ingrediente não avaliado quanto à segurança de uso em alimentos” e a embalagem e a propaganda dizem que ele serve para ‘controle de insulina’ e ‘diminui o colesterol’.
Vibe Coffee (novembro)
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Segundo a Anvisa, a proibição de todos os produtos vendidos pela Vibe Coffee, do Espírito Santo, ocorreu por ausência de licença sanitária da empresa; ausência de regularização dos produtos (comunicado de início de fabricação) e falhas graves de boas práticas de fabricação.
Pronunciamento das empresas
A Cafellow, responsável pelo Fellow Criativo, avisou que suspendeu a comercialização, distribuição e propaganda do produto e disse estar tomando as “providências administrativas e técnicas” para que ele fosse devidamente registrado na Anvisa.
A Vibe Coffee afirmou que não possui qualquer auto de infração, notificação ou processo administrativo junto à Anvisa e disse que foi a própria empresa quem solicitou uma inspeção da Vigilância Sanitária estadual, “para a emissão do alvará sanitário”.
A Duas Marias, empresa responsável pelo Melissa, afirmou que o “produto não é comercializado nem rotulado como ‘café torrado e moído'” e “não utiliza exclusivamente grãos de café, mas sim uma formulação alternativa legalmente permitida”.
As marcas Pingo Preto e Oficial não responderam aos questionamentos feitos na época da proibição. A marca Câmara acabou não sendo localizada.
Como saber se o produto é proibido pela Anvisa?
Ademais, caso existam dúvidas, basta usar à opção “Consulta Genérica”. Na seção seguinte, basta preencher o formulário de pesquisa no campo “Nome do produto”. Às vezes, o nome de uma mercadoria não corresponde ao registro no órgão. Nesses casos, aliás, convém pesquisar o registro do produto.
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