Anvisa proíbe 19 produtos da marca líder entre pessoas com mais de 30 anos que frequentam academia e determina retirada das lojas em 2025
A Anvisa proibiu a venda de 19 produtos de uma marca líder entre pessoas com mais de 30 anos que frequentam academias.
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A decisão também determina a retirada desses itens das prateleiras, reforçando a fiscalização sobre suplementos e substâncias voltadas ao público fitness.
O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações da Anvisa, detalha agora proibição contra os produtos da Black Skull Pharma.
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Decisão da Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, comercialização e propaganda de 19 suplementos alimentares da marca Black Skull Pharma, alegando práticas de “propaganda enganosa”. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União em 7 de fevereiro de 2025.
A Anvisa justificou a proibição com base na exposição e publicidade de produtos manipulados padronizados ao público, o que contraria as normas estabelecidas pela Resolução RDC nº 67/2007, que regulamenta as Boas Práticas de Manipulação em Farmácias.
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Segundo a agência, esses produtos deveriam ser preparados de forma individualizada, conforme prescrição médica, e não comercializados de maneira padronizada.
Produtos
Contudo, entre os produtos proibidos estão suplementos populares entre consumidores que buscam melhorar o desempenho físico, controlar o peso e cuidar da saúde sexual.
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A lista inclui itens como:
- Aswagandha
- Blackoff
- Creatine Nootropic
- Epimedium
- Ioimbina
- Krakatoa
- Libido Black (versões para homens e mulheres)
- Lipolysis Day
- Lipolysis Night
- Long Jack
- Mr. Testo
- Oppenheimer
- Ozzyblack (Dose Adaptativa e Dose Plena)
- Prostate
- Prostate Black
- Tribulus Terrestris
- E por fim, Tukersterone.
A Anvisa alertou que empresas violam as regulamentações vigentes ao comercializar esses produtos de forma padronizada e divulgá-los ao público, pois farmacêuticos devem prescrever e preparar suplementos manipulados para atender às necessidades específicas de cada paciente, sem vendê-los indiscriminadamente.
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Resposta da Black Skull
Em resposta, a Black Skull afirmou que a proibição afeta apenas as fórmulas manipuladas pela Oficial Med, farmácia licenciada para a produção dos suplementos, e que nenhum produto de sua linha tradicional de suplementos alimentares foi questionado pela Anvisa.
Porém, a empresa ressaltou que continua a seguir os mais altos padrões internacionais de qualidade. E além disso que o Oficial Med já tomou as medidas administrativas e judiciais necessárias para garantir o direito de comercialização dos produtos.
Como fazer uma denúncia para a Anvisa?
Para fazer uma denúncia à Anvisa, você deve acessar o site oficial da agência e utilizar o serviço de “Denúncia” disponível na seção de “Ouvidoria”.
Em seguida, preencha o formulário online com informações detalhadas sobre a irregularidade observada, incluindo dados do denunciado.
No entanto, após o envio, a Anvisa analisará a informação e tomará as medidas cabíveis. Além disso, é importante fornecer informações de contato para eventuais esclarecimentos.
CONCLUSÃO
Por fim, a decisão da Anvisa evidencia a necessidade de uma fiscalização rigorosa no setor de suplementos alimentares, visando proteger os consumidores de práticas enganosas e assegurar que apenas produtos seguros e eficazes estejam disponíveis no mercado.
Contudo, os consumidores devem permanecer atentos às regulamentações e orientações das autoridades de saúde ao escolher suplementos para consumo.
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